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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Muitas vezes, senão quase todos os dias...

23.10.09, RodrihMC

 

Eu me faço de surdo para não ouvir meus pensamentos me cobrando a Vida.

Eu me faço de cego para não ver meus dias passando sem Vida.

Eu me faço de mudo para não gritar o desespero de estar nessa Vida.

 

Então eu evito pensar os pensamentos tortos.

Então eu evito ver os meus dias dissiparem diante meus olhos.

Então eu evito comentar as minhas dores e sentimentos de humilhação.

 

Minha mente fermenta os pensamentos e estes fermentam minha tristeza.

Meus olhos lacrimejam ao ver meus momentos sumirem vagarosamente.

Minha boca segura os soluços deprimidos do meu coração.

 

Há um cérebro que raciocina tudo o que vê.

Existem olhos que registram tudo o que se pensa.

Tenho a boca que rompe os pensamentos cegando a visão do óbvio.

 

Minha memória está falhando pelas memórias de minha história.

Meu olhar já não enxerga com esperança os projetos nem os sonhos.

Minha voz se afina entristecida nos meus sorrisos.

 

Sem poder projetar.

Sem conseguir ver esperança.

Me emudeço e calo.

Machucar, AGORA, é divertido?

23.10.09, RodrihMC

 

O mundo está de pernas para o ar!

 

Hoje abri o site do Windows Live (MSN) e estava lá a proposta que revolucionará a DOR!

 

Machucar agora é divertido!

 

Pensa como isso vai refletir na cabeça das crianças? 

Como as crianças desejarão machucar-se para usar o band-aid com bichinhos da Hello Kitty?

 

Será que essa técnica funcionaria com o AZT - uma das drogas que inibe o vírus da AIDS?

 

" Pegar AIDS agora é divertido! "

 

Ou então decorar os leitos de UTIs para acidentados de motos ou de condutores bêbados?

 

" Encher a cara e causar um acidente, nem que você se ferre agora é divertido "

 

Indo por essa idéia não vai demorar os revólveres virem coloridos e as balas com figurinhas bonitinhas, com o enunciado:

 

" Usar armas agora é divertido "...

 

A agências de propaganda perdem a noção do que é ético daquilo que é bizarro na mídia.

 

 

Faça o que quiser fazer

21.10.09, RodrihMC

 

Faça O Que Quiser Fazer

Cássia Eller

Composição: ( Felipe Cambraia/Lúcio Krops / Fabio Allman )

Pegue, se quiser um pedaço
Se quiser inteiro, se quiser pegar
Quebre, se gostar do som
Se te botar pra cima, se pra você é bom
Chore, se você quiser 
Se ter ajuda a ver, se ajuda a enxergar
Reze, se quiser rezar
Se isso te convém, se você souber
Faça o que quiser fazer, é só querer
Fuja, se você tem medo
Se mesmo sendo cedo essa é a solução
Finja, quando quiser enganar
Ou mesmo dissimular alguma situação
Grite, se quiser gritar
Se é só pra aliviar, grite logo, então
Morra, mesmo sem querer
Ou se você quiser com suas próprias mãos

 

Nada vai mudar isso...

21.10.09, RodrihMC

 

Nada Vai mudar isso

Cássia Eller

Composição: Moska

O meu amor partiu
Cansou dos meus vícios
E mesmo que amanhã ele volte com outro feitiço
Hoje, o meu amor partiu
E nada vai
Nada vai mudar isso

Nada vai mudar na cama grudada em mim
Nem meu rosto inchado de mágoa
O sol se escondeu lá fora
Atras de uma nuvem de água

Nas paredes nossa história
E no teto a minha tela de cinema
E nela ainda vejo nosso esgrima de língua
Os nossos raios, Nossa antena.

Meu amor se expulsou de mim
cansou dos meus vícios
E mesmo que amanhã ele volte
Com outro feitiço
Hoje, meu amor partiu
E nada vai
Nada vai mudar isso

Meu amor se expulsou de mim
Hoje, meu amor partiu.

 

Quando Deus voltar!

21.10.09, RodrihMC

 

O Segundo Sol

Cássia Eller

Composição: Nando Reis

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas
Dos planetas
Derrubando
Com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa...(2x)

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão...

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas
Dos planetas
Derrubando
Com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa...

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza
De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão...

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...

Seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão...

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia
Sem explicação...

Explicação
Não tem explicação
Explicação, não
Não tem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem!!

 

Por enquanto...

21.10.09, RodrihMC

 

Por Enquanto

Cássia Eller

Composição: Renato Russo

Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente...

Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra sempre
Sempre acaba...

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você
E aí, então, estamos bem...

Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa...

Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa...

 

Socorro

21.10.09, RodrihMC

 

Socorro

Cássia Eller

Composição: Arnaldo Antunes/Alice Ruiz

Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada

 

Palavras ao Vento

21.10.09, RodrihMC

 

Palavras Ao Vento

Cássia Eller

Composição: Marisa Monte / Moraes Moreira

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento

Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento...

 

Solidão, quem pode evitar?

20.10.09, RodrihMC

 

https://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://videos.sapo.pt/

 

O deserto que atravessei

Ninguém me viu passar
Estranho e só
Nem pude ver que o céu é maior

Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar

É deserto onde eu te encontrei
Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver que o tempo é maior

Olhei pra mim
Me vi assim
Tão perto de chegar
Onde você não está

No silêncio uma catedral
Um templo em mim
Onde eu possa ser imortal
Mas vai existir
Eu sei, vai ter que existir
Vai resistir nosso lugar

Solidão, quem pode evitar?
Te encontro enfim
Meu coração é secular
Sonha e desagua dentro de mim
Amanhã, devagar
Me diz como voltar

Se eu disser que foi por amor
Não vou mentir pra mim
Se eu disser deixa pra depois
Não foi sempre assim

Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar

 

Doloroso

19.10.09, RodrihMC

Ainda é dolorosa a vida de sem-casamento.

Minha mente sofre tanto com isso tudo.

Meu corpo padece uma tristeza íntima profunda.

Meus ossos estão distraídos e minha juntas já não se importam mais de articularem-se.

Meus olhos ardem de sono e minha cabeça dói de tanto ficar acordado.

Sinto medo de dormir, dormir traz sonhos e geralmente sonho com o meu casamento.

Meu intestino está saudável, mas não me alimento corretamente há dias, já sinto os efeitos da fraqueza.

Minhas nádegas não suportam mais ficarem sentadas suportando o peso de um corpo cansado e sem estímulos.

Minha coluna enverga-se como uma letra c porque meus pensamentos pesam a cabeça e o pescoço já não suporta mais equilibrar tanto raciocínio.

Já não penso na esposa como antes mas não esqueço o casamento e toda minha alegria de ser esposo, dono de minha casa, chefe do meu lar.

Meus projetos se foram todos e minha alegria de viver é substituída pela tolerância em viver.

Já não confio em mim mesmo para mais nada, perdi a coragem e o brio.

A capacidade do governo e da prudência me esvaem-se pelos dedos de minhas mãos e minhas costas dóem parte culpa, parte raiva, parte inocência, parte vítima.

minhas mãos têm vida própria e fazem o que quiserem sem meu conhecimento nem aprovação.

Fico neste quitinete às vezes 24 a 48 ou 72 horas sem conseguir ver o tempo passar e a vida acontecer.

Olho a gravura, uma foto de uma moça da qual me preenche os olhos e o coração um pouco e fico conversando com ela como fundo de tela da área de trabalho do meu computador.

Enlouqueço com essa solidão, eu não gosto da solidão, nunca gostei da solidão.

Tem dias que estou contente por estar só novamente, para poder realizar-me como homem e como gente. Lembro-me do cativeiro que era viver com uma pessoa fria, calculista, covarde e lisonjeira. Mas é da minha vida de casado que reclamo o trono. Era da possibilidade de me tornar pai, não só esposo, mas pai de filhos amados e adorados.

Perdi toda a chance de glória e misericórdia, sinto vergonha de mim mesmo, não suporto olhar-me nos olhos por muito tempo, sou o atraso e o atrasado.

Odeio as fotos porque elas mostram minha tristeza em meus olhos, mas todos pedem fotos para ver meus olhos tristes.

Eu perdi a fé, ainda que confie em Deus, mas não sei se o amo como amei muito tempo passado.

Perdi o rumo da esperança e o discernimento sobre os desígneos de Deus. Já não lho chamo com nomes carinhosos e sempre que posso evito pensar que Ele existe. O temo e O respeito, mas não consigo mais ser como antes, estou decepcionado comigo e com
Deus, estou frustrado com os milagres e todos os santos e anjos.

Estou esgotado e não consigo mais chorar porque dessa minha cara só derrama vergonha, culpa e humilhação e não suporto às vezes.

Mas tenho dito que toda noite eu preciso falecer, para que toda manhã eu não acorde, não desperte, mas ressuscite.

Reflito a separação, o rompimento conjugal de meu casamento todos os santos dias, todas as horas e minutos, fico quase enlouquecido com algo que demoro acreditar e não consigo entender.

Eu sei que preciso continuar a vida, levantar a cabeça e enfrentar a batalha, mas a armadura pesa e a espada me corta ás vezes.

Já me preenchi de Deus, vivi a fé do bom cristão, fui devoto, fiz procissão, e as respostas não vieram, nem milagres, nem graças, nem prodígios, nada.

Então mergulhei no abismo do desconhecido e bati às portas de todas as crenças possíveis e imagináveis, de tudo eu vi um monte de coisa das quais jamais pensei que chegaria tão perto e as respostas não vieram, nem magias, nem mandingas, nem esperanças, nada.

Fiz regressões de memória e de vidas passadas, meditei, concentrei, fiz promessas

e votos de purificação e as respostas nunca vieram, nunca as vi e isso cansa a alma.

Esvaziei-me de todos os pensamentos e enchi-me de trabalho, ocupações parei de raciocinar, de me culpar, de me agredir, passei a gostar de mim e tudo não passa de ilusão, porque a verdade está aqui, tudo se torna mais visível quando se tenta não ver o que realmente é. E isso abre profundas e largas chagas no meu coração e arrasoa meu espírito, desfacela minha auto-estima e consome minha energia todos os dias, todas as noites, todas as madrugadas, todas as horas, minutos, segundos, centésimos de segundos e as respostas não vêm, nem uma seta, nem uma direção, nada. A vida continua no escuro e quanto mais eu tento ignorar o fardo desse sentimento triste de solidão, maior a sentença, o castigo, a punição se torna, a dor é inigualável.

Já tive meu corpo queimado, já tive inflamações agudas em alguns órgãos por causa

de estresses, mas a dor da solidão, do abandono, da rejeição, da perda, do fracasso

do casamento é incomparável, é única, exclusiva e tortura o corpo e a alma.

É uma maldade ser punido sem um julgamento justo, é covarde simplesmente ser

condenado sem ser ouvido, é um crime pagar sozinho e com a pena máxima um furto,

um deslize, uma falta. É como se desse ao ladrão de galinhas a sentença de morte

e saber que o juiz rouba e mata, não galinhas, mas humanos. É isso que sinto.

Injustiça. Maldade. Perversidade. Ausência de compaixão. Morte lenta.

A cada dia vivo menos e sonho menos.

A cada hora penso menos, espero menos, acredito menos.

A cada minuto quero menos, idealizo menos, sou menos, compreendo menos.

Então por que nada acontece? Por que respostas não vêm? Por que graças e prodígios

não acontecem? Por que eu não sei.

Da vida em santidade me mantive reto e íntegro enquanto eu acreditava.

Estou me enveredando pelos caminhos da promiscuidade e perdição.

E esse universo não me sinto bem, me agride, me assusta, me perturba.

Entretanto estou começando a digeri-lo para ver se encontro respostas nesses lugares

também. Para tudo existe uma resposta, mas não sei mais onde procurá-la.

Enquanto isso minha alma respira a saudade de minha vida de casado, dos meus planos

de ser pai, de ser esposo, de constituir família, de ter cachorro no quintal, carros na garagem e uma casa simples, aconchegante e com jardim colorido. Porquanto meu espírito pára.

Estou cansado, sempre fico cansado ao extremo, 18 a 36 horas acordado,

meus olhos estão em sangue dilatados, mas ao menos assim eu deito e

consigo falecer literalmente para desligar meu cérebro que tanto me condena

mesmo que eu não seja o pior dos condenados, mas não tenho certeza de mais

nada do que aconteceu, tudo é suposição e comentários. Sou prisioneiro de meus pensamentos, sou o réu das atitudes fúteis e mesquinhas da outra pessoa. Sou o nada que sobrou de um tudo de alegria. Mas estou muito cansado, é hora de morrer no sono que preparo todos os dias, porque só assim consigo dormir.

E agora dormirei para morrer, mas ressuscitarei logo em breve, certamente amanhã e amanhã mesmo ou depois de amanhã morrerei novamente para ressuscitar no amanhã seguinte e assim vou fazendo, sem respostas, sem graças, sem prodígios, sem direção.

Quando minha tristeza toma conta de minha vida, um sono implacável, quase mortal toma meus olhos de refém, e minha vontade é só dormir, dormir até a mente não lembrar de mais nada, até mesmo de quem sou. É muito ruim isso.

Deus, se o Senhor me vê.... liberta-me.

 

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