Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

A CRUZ

21.01.10, RodrihMC

 

CRUZ

A cruz (†) é uma figura geométrica formada por duas linhas ou barras que se cruzam em um ângulo de 90°, dividindo uma das linhas, ou ambas, ao meio. As linhas normalmente se apresentam na horizontal e na vertical; se estiverem na diagonal, a figura é chamada de sautor, ou aspa.

A cruz é um dos símbolos humanos mais antigos e é usada por diversas religiões, principalmente a cristã. Ela normalmente representa uma divisão do mundo em quatro elementos (ou pontos cardeais), ou então a união dos conceitos de divino, na linha vertical, e mundano, na linha horizontal (Koch, 1955).

Na subcultura Gótica, este simbolo geralmente é a representação da tortura ou angústia interna, já que a palavra Cruz vem do latim “Crucio”, que significa tormento ou suplício.

Provávelmente esta definição tenha o sentido original, já que em Roma antes mesmo da morte de Cristo, era usado para esta finalidade. Uma das formas de condenação à morte consistia em atar ou pregar condenados em uma cruz, fazendo o mesmo padecer terrivelmente.

HISTÓRIA

Não se sabe quando a primeira cruz foi feita; depois dos círculos, as cruzes são um dos primeiros símbolos desenhados por crianças de todas as culturas. Algumas das imagens mais antigas de cruzes foram encontradas nas estepes da Ásia Central e algumas em Altai. A cruz na velha religião altaica chamada Tengriismo simboliza o deus Tengri; ela não era uma cruz alongada, lembrava mais um sinal de adição (+).

Os primeiros livros cristãos da Armênia e da Síria traziam evidências de que a cruz se originou com povos nômades do leste, possivelmente uma referência aos primeiros povos turcos. Em velhos templos armênios, algumas influências de estilo turco são encontradas nas cruzes.

Uso da Cruz no Cristianismo

Um dos símbolos mais utilizados na religião é a cruz. The New Encyclopædia Britannica (A Nova Enciclopédia Britânica) chama a cruz de “o principal símbolo da religião cristã”. Num julgamento em tribunal na Grécia, a Igreja Ortodoxa Grega chegou a afirmar que aqueles que rejeitam a ‘Santa Cruz’ não são cristãos.

O instrumento da morte de Jesus é mencionado em textos bíblicos como Mateus 27:32 e 40. Ali, a palavra grega stau·rós é traduzida por “cruz” em várias Bíblias em português por saber que o cotume dos Romanos era a crucificação.

Como um sinal

Cruzes sempre foram usadas para diversos propósitos, principalmente na matemática.

O número romano para dez é X (decússis, em latim).

No alfabeto latino, a letra X e a forma minúscula do T são cruzes.

O caracter chinês para dez é 十 (ver numerais chineses).

A adaga ou obelus (†).

O símbolo de adição (ou soma) (+) e o de multiplicação (ou vezes) (×).

Cruzes são normalmente usadas como sinais, por serem fáceis de se fazer com canetas ou lápis, e tornam menos confuso o texto do que um grande ponto. Uma grande cruz por cima de um texto normalmente significa que ele está errado ou deve ser apagado.

Como emblemas ou símbolos

Ankh: Também conhecida como “Chave do Nilo” e Cruz Ansata (de “ansa”, termo antigo e poético para “asa”, utilizado em especial em contexto cristão, donde o termo latino Crux Ansata). Simbolizava a vida no Egito Antigo.

Cruz Latina: Também conhecida como Cruz Cristã ou crux ordinaria (em latim). É o símbolo mais comum do cristianismo, representando o sacrifício redentor de Jesus, embora a cruz (com duas vigas), nunca tenha sido relatada no Novo Testamento.

Cruz Copta: Um pequeno círculo do qual emanam quatro braços de igual comprimento, com elementos em forma de T nos cantos (as hastes horizontais dos Tt apontam para o círculo) que representam os pregos usados na crucificação de Jesus.

Cruz Grega: Também conhecida como crux immissa quadrata. Todos os seus braços têm o mesmo comprimento.

Cruz Gamada: Seus “braços” quebrados fazem uma curva de 90 graus, representando o movimento. Essa cruz adquiriu má reputação ao ser associada ao movimento político-ideológico do nazismo.

Cruz Celta (High Cross): São cruzes celtas de pedra encontradas na Irlanda e na Grã-Bretanha, comuns em igrejas e cemitérios, que se apresentam em pé e com um círculo.

Lábaro: O lábaro (labarum, em latim) de Constantino é um monograma de Jesus Cristo, do qual existem diversas formas. É formado a partir das letras gregas Chi (χ) e ,(ρ), iniciais de Χριστός (“Cristo”, em grego).

Cruz Papal: Usada na heráldica eclesiástica. Também conhecida como Cruz Tripla ou Hierofante.

Cruz Patriarcal: Outrora conhecida como Cruz de Lorena, possui um “braço” menor que representa a inscrição colocada pelos romanos na cruz de Jesus. Foi muito utilizada por bispos e príncipes da igreja cristã antiga; por vezes apresenta uma barra curta diagonal próximo ao seu pé, assemelhando-se a Cruz Eslavônica.

Cruz Vermelha: Usada como símbolo de atendimento médico na maior parte do mundo. Nos países muçulmanos, usa-se o Crescente Vermelho.

Cruz de Sto André: Usada na bandeira nacional da Escócia, também é chamada crux decussata. Acredita-se que Santo André teria sido martirizado numa cruz deste formato. Em heráldica, dá-se o nome de sautor ouaspa à cruz em forma de X.

Cruz de São Jorge: Usada na bandeira nacional da Inglaterra.

Cruz de São Pedro: Uma Cruz Latina invertida sobre o eixo horizontal (i.e., de cabeça para baixo), tem sua origem na crença de que São Pedro teria sido crucificado de cabeça para baixo. Nos dias de hoje está associada a grupos Anti-Cristo ou Satanicos.

Cruz Anárquica: Uma Cruz invertida adaptada, na qual se insere um punho fechado. Usada pelo movimento anarco-cristão.

Caveira: Não é propriamente uma cruz, mas um elemento simbólico no qual estão representados dois ossos cruzados com uma caveira sobreposta. Foi usada pelos maçons, pela frota dos Templários e por piratas europeus e americanos. Hoje pode significar perigo ou substância tóxica.

Cruz Eslavônica: Uma variação da Cruz de Lorena usada pela Igreja Ortodoxa Russa. A barra menor superior representa o apoio da cabeça. A barra diagonal inferior apontaria, para alguns, o céu (para cima) e o inferno (para baixo). As letras IC XC ao longo da barra principal são um monograma de Cristo. Também conhecida como Cruz Russa.

 

Cruz Solar: Também conhecida como “disco solar” ou “Cruz de Odin” (por ser a representação deste deus na mitologia nórdica) Muitos a conhecem também por “Chalice Well, devido à História do Rei Arthur, que achava que o poço do Santo Graal tinha essa imagem no fundo.
 
 
Cruz de Santo Antão: Também conhecida como Cruz de Tau (´´tau´´ é a letra do alfabeto grego equivalente ao T, cuja forma adota), Cruz Egípcia e crux commissa. Francisco de Assis assinava com ela.
 
 
Cruz da Ordem de Cristo: Cruz originalmente utilizada pela Ordem de Cristo de Portugal. Desde então tornou-se um símbolo de Portugal, utilizado nas velas das naus no tempo dos Descobrimentos e atualmente pela Força Aérea Portuguesa.
 

Na heráldica

Tais cruzes são empregadas exclusiva ou principalmente em heráldica. Seguem alguns exemplos de cruzes heráldicas.

Cruz Heráldica: A cruz heráldica simples apresenta braços de mesmo comprimento, acompanhando as proporções do escudo.

Cruz em Trevo: Com as extremidades dos braços em forma de trevo.

Cruz Recruzada: Cada um dos braços da cruz é barrado.

Cruz de Jerusalém: Foi a insígnia do Reino Latino de Jerusalém, que existiu por cerca de duzentos anos após a Primeira Cruzada. As quatro cruzetas nos cantos simbolizariam ou os quatro Evangelhos ou as quatro direções nas quais a Palavra de Cristo se espalhou, a partir de Jerusalém. Ou as cinco cruzes podem simbolizar as cinco chagas de Cristo durante a Paixão. O símbolo pode ser visto no filme “Cruzada” (“Kingdom of Heaven”, em inglês), de 2005.

As extremidades dos braços têm forma semelhante à flor-de-lis.
 

Com as extremidades em forma de garfo.

Uma variante com as extremidades em potenteia. Algumas fontes chamam esta variante de Cruz do Santo Sepulcro.

Seus braços estreitam na direção do centro e são chanfrados nas extremidades. Também conhecida como Cruz de São João.

Cruz Ancorada (moline): Suas extremidades são divididas e as pontas resultantes são curvadas.

Cruz Patonce: Intermediária entre a cruz pátea e a florenciada. Algumas fontes a chamam de Cruz floreada.

Cruz Pátea: Seus braços estreitam na direção do centro, mas não apresentam extremidades chanfradas.

Cruz Bordonada (pommée): Com as extremidades em forma de bordão.

Cruz Ponteteia: Suas extremidades são barradas.

Cruz Quadrática: Uma cruz com um quadrado no ponto de intercessão.

Cruz Romântica de Consagração: Tripla e entrelaçada.

Cruz Oca: Também conhecida como Gammadia, é uma Cruz Grega com a parte central dos braços removida. “Gamadia” vem da aparência de quatro letras gregas gama agrupadas.

Há diversas outras variações da cruz em heráldica.

Em bandeiras

Diversas bandeiras nacionais apresentam cruzes, inclusive as de todas as nações escandinavas. Vários países do Hemisfério Sul têm o Cruzeiro do Sul representado em suas bandeiras.

Bandeira da Austrália (“Union Jack” e o Cruzeiro do Sul)
Bandeira do Brasil (Cruzeiro do Sul)
Bandeira da Dinamarca (a Danebrogen)
Bandeira da Escócia
Bandeira da Finlândia
Bandeira da Grécia
Bandeira da Geórgia
Bandeira da Inglaterra
Bandeira da Islândia
Bandeira de Malta
Bandeira da Noruega
Bandeira da Nova Zelândia (“Union Jack” e o Cruzeiro do Sul)
Bandeira da Papua Nova-Guiné (Cruzeiro do Sul)
Bandeira do Reino Unido (a Union Jack)
Bandeira da República Dominicana
Bandeira de Samoa (Cruzeiro do Sul)
Bandeira da Suécia
Bandeira da Suíça
Bandeira de Tonga
Bandeira de Wallis e Futuna

O Cruzeiro do Sul (Crux) é uma constelação em forma de cruz no Hemisfério Sul.

 

 

Martinho Lutero reconhece Maria como Virgem Mãe de Deus

21.01.10, RodrihMC

 

 

 

"Que são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis, monarcas da Terra, comparados com a Virgem Maria, que, nascida de descendência real (descendente do Rei Daví) é, além disso,mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é na Cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar bastante (nunca poderemos exaltar o suficiente), a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade"

 

 

(Martinho Lutero, Comentário ao Magnificat, apud M. Basilea Schlink, - autora protestante - in revista Jesus Vive e é o Senhor).

 

 

Comentários colhidos na Internet:

 

>> Por Achiles:

 

Quando falamos em protestantismo, temos que dividi-lo em 2: O protestantismo classico ou historico, e o protestantismo novo (pentecostal). O protestantismo classico inclui as igrejas fundadas na Reforma Protestantes, a muito tempo, dentre elas temos: Luteranos, Anglicanos, Calvinistas, Metodistas, entre outras. Estas igrejas, juntamente com a ICAR, sempre desenvolvem trabalhos sociais e de evangelização juntas.

 
O interessante é notar que as Igrejas Protestantes Clássicas tem um respeito e uma veneração muito grande por Maria. mãe de Jesus. Algumas, como a Anglicana possuem até mesmo santos veneráveis. Lutero, que nunca quiz se separar da Igreja Catolica, mas sim reforma-la, mas teve que se separar por causa da perseguição que sofreu, nunca deixou de ser devoto da Virgem Maria. 


Quanto ao "novos" protestantes, a questão é outra, eles são protestantes contra a ICAR e contra o protestantismo histórico. Não tem base teologicas e se afastaram do verdadeiro sentido que Lutero e demais reformadores queriam para a Reforma.

 


NOTAS:

 

  ''Ao ler estas palavras de Martinho Lutero [em ''Comentário do Magnificat''], que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela, como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Quão profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais se lêem sentenças como esta: 'Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau'.

 

     O racionalismo ignorou por completo o mistério da santidade. O que é santo, é bem diferente do resto; diante do que é santo, só nos podemos quedar em admiração, adorar e prostrar-nos no pó. O que é santo, não é possível compreendê-lo. Diante da exortação, de Martinho Lutero, de que Maria nunca pode ser suficientemente honrada na cristandade, como a mulher suprema, como a jóia mais preciosa depois de Cristo, e sou obrigada a me confessar adepta daqueles que durante muitos anos de sua vida não seguiram esta admoestação de exaltá-la e assim também não cumpriram a exortação da Sagrada Escritura segundo a qual as gerações considerariam Maria bem-aventurada (Lucas 1,48). Eu não entrei na fila destas gerações. É verdade que também li na Sagrada Escritura como Isabel, mulher agraciada por Deus, falando pelo Espírito Santo e denominando Maria 'a mãe do meu Senhor', lhe prestou a maior homenagem, ao lhe dizer como prima mais idosa: 'Donde me vem a honra de tu entrares em minha casa?!' Eu, de fato, poderia ter aprendido o procedimento correto com Isabel. Mas eu não prestei homenagem a Maria com pensamento algum, com nenhum sentimento do coração, com palavra alguma, nem com algum canto. E muito menos eu a louvava sem fim, deixando de seguir a orientação de Lutero, quando escreve que jamais chegaríamos a exaltá-la o suficiente. 

 

     Minha intenção, ao escrever este opúsculo sobre o caminho de Maria, segundo o que diz dela a Sagrada Escritura, foi conscientemente reparar esta omissão pela qual me tornei culpada para com o testemunho da Palavra de Deus. Nas últimas décadas o Senhor me concedeu a graça de aprender a amar e honrar cada vez mais a Maria, a mãe de Jesus. E isto, à medida que, pela Sagrada Escritura, me ia aprofundando no conhecimento de sua vida e dos seus cainhos. Minha sincera intenção, ao escrever este livro, é fazer o que posso para ajudar, a fim de que entre nós, os evangélicos, a mãe de nosso Senhor seja novamente amada e honrada, como lhe compete, segundo as palavras da Sagrada Escritura e conforme nos recomendou Martinho Lutero, nosso reformador.  

 

     Com gratidão gostaria de confessar aqui quanto o testemunho de sua obediência, de sua entrega total de disponibilidade para andar todos os seus penosos caminhos, me foram uma bênção. Pois ela viveu e andou o caminho da humilhação, numa atitude que - no dizer de Lutero, quando escreve a introdução ao Magnificat - nos pode servir de exemplo: 'A delicada mãe de Cristo sabe ensinar melhor do que ninguém - pelo exemplo de sua prática - como devemos conhecer, louvar e amar a Deus...'  

 

     Quanto amor nós, os evangélicos, dedicamos aos apóstolos Paulo e Pedro! Muitas vezes até encontramo-nos num relacionamento individual e espiritual com eles. Nós os honramos e lhe agradecemos por terem andado este caminho de discípulos de Cristo. Agradecemos ao apóstolo Paulo, porque sabemos que, sem ele, a mensagem de Jesus não teria chegado até nós, os gentios. Exaltamos, cheios de gratidão, os mártires de nossa Igreja, cujo sangue foi semente da qual a Igreja tira vida. E nos esquecemos muitas vezes de agradecer a Maria, a mãe de nosso Senhor.  

 

     Não está ela inserida na 'nuvem de testemunhas' que nos circundam (cf. Hebreus 12,1) e cujo testemunho nos deve fortalecer para a luta que temos a sustentar?  Se honramos apóstolos e arcanjos e deles esperamos que sejam nossos guias no caminho, usando seus nomes para denominar comunidades e igrejas nossas, então, como é que poderíamos excluir Maria, que está ligada a Jesus como a primeira e mais íntima e que andou com Ele o caminho da cruz?  

 

     A nossa Igreja Evangélica deixou de lhe prestar honra e louvor, receando com isto reduzir a honra devida a Jesus. Mas o que acontece é o seguinte: toda honra autêntica dirigida aos discípulos de Jesus e também à Sua mãe aumenta a honra do Senhor. Pois foi Ele, só Ele, que os elegeu, os cobriu com Sua graça e fez deles Seu vaso de eleição. Por sua fé, seu amor e sua dedicação para com Deus, é Deus colocado no centro das atenções e é glorificado.  

 

     É intenção nossa - como Irmandade de Maria - contribuir, em obediência à Sagrada Escritura, para que nosso Senhor Jesus não seja entristecido por um comportamento nosso destituído de reverência para com Sua mãe ou até de desprezo. Pois ela é Sua mãe que O deu à luz e O criou e educou e a cujo respeito falou o Espírito Santo, por intermédio de Isabel: 'Bem-aventurada a que creu!'  

 

      Jesus espera de nós que a honremos e amemos. É isto que nos é proposto pela Palavra de Deus e é, portanto, Sua vontade. E somente os que guardam Sua palavra, são os que amam a Jesus de verdade (João 14,23).'' 

 

(M. Basilea Schlink, escritora evangélica que escreveu, em 1960, o livro ''Maria - o Caminho da Mãe do Senhor'' e fundadora da Irmandade Evangélica de Maria, em Darmstadt, Alemanha; fonte: revista ''Pergunte e Responderemos'', nº 429).

 


 

Comentários colhidos no Yahoo!Respostas:

 

>> Por John Lucas:

 

Muitos protestantes sérios estão revendo suas posições:


"Somente Deus pode permitir que Maria se dirija ao mundo, através de aparições. Cristãos Evangélicos da Alemanha, deveremos talvez continuar a opor-lhes recusa e indiferença? Temos o direito de examinar tais fatos. Seria o cúmulo da tolice ignorarmos a voz de Deus que fala ao mundo, pela mediação de Maria, e dar-lhe as costas, unicamente, porque Ele faz ouvir sua voz através da Igreja Católica. 

No seu Magnificat, Maria declara que todas as gerações a proclamarão bem-aventurada até o fim dos tempos. Todos nós verificamos que esta profecia se cumpre na Igreja Católica e, nestes tempos dolorosos, com intensidade sem precedentes. Na Igreja Evangélica, tal profecia caiu em tão grande esquecimento que dificilmente se encontra algum vestígio da mesma." 


("Manifesto de Dresden" (Maio/1982) Teólogos Luteranos Alemães)

 

>> Por Silvio Biker:  

 

Caro amigo, Tive oportunidade de ler esses documentos que você citou. 
Estranho seria, se Lutero, monge, com uma formação tão aprofundada em teologia e, tendo durante toda sua vida monástica, desenvolvido em si, no íntimo de sua alma, um profundo amor pela virgem Maria, como aliás ocorre com qualquer outro monge, agisse de modo diferente.


Às vezes, me ponho a meditar sobre essa estranha antipatia que os neo-protestantes tem pelo nome da mãe de Deus, na dificuldade que eles tem em aceitar que ela deve sim ser proclamada "a bem aventurada" como diz o evangelho de Lucas, que sem querer acabo fazendo um paralelo com a mulher que vai combater o dragão conforme está relatado no livro do Apocalipse.


Tenho observado que os neo-protestantes tambem, com frequencia citam o antigo testamento, as cartas dos apóstolos e trechos dos evangelhos, mas me digam com toda sinceridade, ja viram algum discorrer sobre o capítulo 1 do evangelho de Lucas . . . ele é todo escrito sobre Maria, desde a aclamação que o anjo Gabriel lhe dedica, até a saudação de Isabel sua prima, que cheia do Espirito Santo, lhe pergunta " donde me vem a honra de vir a mim a mãe do meu Senhor" .


E depois disso, somos obrigados a assistir na TV ha alguns anos atrás, um idiota qualquer chutando uma imagem de Maria. Curioso, que ele nao fez isso com uma imagem de Satanas ! nunca ouvi ninguém fazer tal questionamento.
 

 

>> Por Júlio Cézar:    

É uma maioria esmagadora de Cristão, até mesmo protestantes e mulçumanos que veneram a bem-aventurada virgem Maria! Nunca colocamos Maria acima de Cristo, pois, sem o Cristo não há Maria! O catecismo da Igreja Católica é bem claro quando se refere a Maria:

Veneração e não adoração de Maria

971 "Toda as gerações me chamarão de Bem-Aventurada" (Lc 1, 48). A piedade da igreja com a Virgem Maria é intríseca ao culto cristão.A Virgem Maria é legitimamente honrada com culto de veneração (culto de homenagem, adoração só para Deus) pela Igreja. Com efeito, desde remotíssimos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob título de " Mãe de Deus", sob cuja proteção aos fiéis suplicantes(pedem intercessão, isto é, pedem pela providência Divina, não pela graça, porque Maria não santifica nada, só Deus que santifica (1tm 1, 1-4))... esse culto de homenagem... embora inteiramente singular, difere essencialmente do CULTO DE ADORAÇÃO que se presta ao Verbo Encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo, mas o favorece, este culto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, tal como o Santo Rosário, " resumo de todo Evangelho". (Papa João Paulo II, Catecismo da Igreja Católica, 1998)
Certo que existe ainda muitas pessoas exageradas ou fanáticas que não entende realmente como deve si deferir as coisas, acabam caindo num erro terrível, por isso é recomendavél a leitura do livro catecismo da Igreja Católica, para melhor entender o ensinamento sobre Maria e os outros santos.
Irmão Daniel vc fez interpretação errada, creio que foi retirada de 1° Timoteo 2, 5... que diz que Jesus é nosso único mediador entre Deus e homem! É verdade, mas, Jesus é o mediador entre Deus e o homem, pois, foi quem fez uma aliança fortemente espiritual entre o homem e a graça de Deus através da Cruz, Cristo é o mediador da Graça! Já no caso de Maria ela é mediadora, porque seria ilógico Jesus não levar sua mãe para o céu junto da glória de Deus. E Maria intercede por nós, assim como intercedeu no episódio das Bodas de Caná... Maria foi a intercessora daquele milagre. (Jo 2, 1-10) Em vária passagens bíblicas é exortada a intercessão! No livro do Apocalipse, João fala sobre a oração dos Santos: “Os quatro viventes e os vinte e quatro anciões se prostraram diante do Cordeiro. Tinha cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos” (Ap 5,8). “A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos, diante de Deus.” (Ap 8,4). 

Fonte(s):
Catecismo da Igreja Católica
Bíblia Sagrada

 

>> Por John Wesley, fundador da Igreja Metodista, em carta dirigida a um católico em 18.07.1749:

   

''Creio que [Jesus] foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.''


>> Dentre outros:

 

''Maria é digna de suprema honra na maior medida. ''

 

(''Apologia da Confissão de Fé de Augsburg'', art. IX).

 


''Um só Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascido da Virgem Maria.''

  

(idem)


''Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.''

  

(João Calvino, Comm. Sur l’Harm. Evang.,20)


''Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra. ''

  

(Zwinglio, em ''Corpus Reformatorum'')



Eros & Psique, de Fernando Pessoa

08.01.10, RodrihMC

    Um poema que deve ser lido com cautela

    por aqueles que lêem rapidamente

    e costumam ver palavras,

    mas desperdiçam toda a essência

    e conteúdo. Leia, leia, leia até entender,

    porque este poema é para ser digerido

    e não somente lido.

     

     

    Conta a lenda que dormia
    Uma Princesa encantada
    A quem só despertaria
    Um Infante, que viria
    De além do muro da estrada.

     

    Ele tinha que, tentado,
    Vencer o mal e o bem,
    Antes que, já libertado,
    Deixasse o caminho errado


    Por o que à Princesa vem.

    A Princesa Adormecida,
    Se espera, dormindo espera,
    Sonha em morte a sua vida,
    E orna-lhe a fronte esquecida,
    Verde, uma grinalda de hera.

     

    Longe o Infante, esforçado,
    Sem saber que intuito tem,
    Rompe o caminho fadado,
    Ele dela é ignorado,
    Ela para ele é ninguém.

     

    Mas cada um cumpre o Destino
    Ela dormindo encantada,
    Ele buscando-a sem tino
    Pelo processo divino
    Que faz existir a estrada.

     

    E, se bem que seja obscuro
    Tudo pela estrada fora,
    E falso, ele vem seguro,
    E vencendo estrada e muro,
    Chega onde em sono ela mora,

    E, inda tonto do que houvera,
    À cabeça, em maresia,
    Ergue a mão, e encontra hera,
    E vê que ele mesmo era
    A Princesa que dormia.

     

     

TODO TIPO DE ABRAÇO

08.01.10, RodrihMC

 

O abraço de contemplação do sol e toda a natureza

 

O abraço que conforta a pessoa amada

 

O abraço que acolhe a pessoa amada

 

O abraço dos amados pela casa nova

 

O abraço que não mede esforços

 

O abraço inocente

 

O abraço do beijinho

 

O

O abraço aconchegante

 

O abraço enamorado

 

O abraço confortador

 

O abraço protetor

 

O abraço do reencontro

 

O abraço do amado

 

O abraço do casal que se ama

 

O abraço roubado

 

O abraço desejado

 

O abraço das mãos

 

O abraço com sentimento

 

O abraço na tristeza

 

O abraço eternizado

 

O abraço da reconciliação

 

O abraço entrelaçado

 

O abraço apaixonado

 

O abraço de um novo amor

 

O abraço de quem perdeu o seu amor

 

 

Um frágil abraço

 

Abraço de irmãozinhos

 

O abraço de colégio

 

Um abraço bem macio

 

Um abraço na cerimônia

 

O abraço do "volte logo"

 

O abraço disfarçado

 

O abraço ingênuo

 

O abraço com calor

 

 

O abraço da química

 

O abraço desejado

 

O abraço do filho

 

O abraço eternizado

 

O abraço sem medo

 

O abraço da declaração

 

O abraço da despedida

 

O abraço refletido

 

O abraço das diferenças

 

O abraço dos amantes

 

O                                                    de urso

 

O abraço agradecido

 

O abraço terapêutico

 

O abraço de parceiros

 

O abraço enamorado

 

O abraço de superamigos

 

O abraço romântico

 

O abraço escrito

 

O abraço no elevador

 

O abraço apaixonado

 

O abraço na natureza

 

O abraço do reencontro

 

O abraço sentido

 

(em breve mais abraços)

Para refletir

07.01.10, RodrihMC

 

Na última hora do último primeiro dia da primeira década do século XXI

02.01.10, RodrihMC

 

 

23:08h (hora de Brasília e não de Portugal, como este blog é registrado)

 

E lá se vai a última hora do último primeiro dia da primeira década do século XXI...

 

Diria que o primeiro dia do ano de 2010 foi tranqüilo, sem expectativas, sem ilusões, sem mágoas, sem tristezas, alguns pensamentos resistentes do passado, mas nada que trouxesse melancolia ou desprazer. 

 

Adeus última hora do primeiro dia do ano!

 

Até mais nunca! 

 

1º dia da 1ª dezena do SÉC.XXI

01.01.10, RodrihMC

 

 

Momento propício para virar a página,

com as dores e os pesadelos do passado,

mortos, enterrados e esquecidos para nunca mais.

 

Momento ideal para escrever nova história,

com enredo de felicidade, contentamento e resiliência,

vivos, renascidos e estimulados para sempre.

 

Tipos de vinho e suas uvas

01.01.10, RodrihMC

 

Uvas para vinhos tintos

Aglianico - apresenta grande concentração de taninos e acidez, própria para envelhecimento. Encontrada no Sul da Itália, principalmente em rótulos de Campania e Basilicata.
País: Itália.

Alicante Bouschet (garnacha tintorera) - Fruto do cruzamento da grenache com petit verdot realizado pelo francês Luis Bouschet de Bernard e seu filho Henri em 1866, esta variedade é mais indicada quando misturada a outras uvas. Em Portugal, na região do Alentejo, é uma importante uva na composição de certos vinhos, onde dá um dá aromas de menta e eucalipto. Confere longevidade e cor ao vinho.
Países: França, Portugal (Alentejo) e Espanha
 
Baga - É a principal uva da região portuguesa da Bairrada e produz vinhos bastante adstringentes. Mas bons produtores, como Luis Pato, vinificam exemplares refinados e ricos de aroma e sabor.
País: Portugal (Bairrada)

Barbera - A mais popular da uvas do Piemonte, norte da Itália é ao lado da sangiovese a variedade mais cultivada do país. Dá tantos vinhos leves do dia-a-dia como exemplares escuros e frutados, com alta acidez e concentração e boa capacidade de envelhecimento. 
Países: Itália (Piemonte), Estados Unidos (Califórnia) e Argentina.
 
Bonarda - outra variedade típica do Piemonte, na Itália. Seu nome completo é Bonarda Piemontese. Produz vinhos leves, frutados, melhor quando bebidos jovens. Também foi muito utilizada na Argentina para produção de vinhos do dia-a-dia para consumo interno.
Países: Itália e Argentina

Cab Franc grape.JPG
Cabernet Franc - terceira uva tinta mais importante de Bordeaux (Pommerol e Saint Emilion), é mais leve e com menos taninos que a cabernet sauvignon e amadurece mais cedo. É muito usada no corte com outras uvas. Na região do Loire dá vinhos mais herbáceos, onde é conhecida como Breton. É a uva principal do insensado e caro Château Cheval Blanc.
Países: França (Bordeuax, Loire), Argentina, Austrália, Estados Unidos (Califórnia) e Nova Zelândia
 
Cabernet Sauvignon - A mais clássica e conhecida das variedades de vitis vinífera, base do corte usado nos grandes vinhos de Bordeaux (Latour, Mouton-Rothshild, Lafite, Latour, Margoux etc). É uva mais difundida em todo o mundo e responsável pelos melhores rótulos do planeta. Tem amadurecimento tardio e produz tintos secos de semi-incorpados a incorpados; tânico quando jovem, garante um melhor envelhecimento da bebida na garrafa e a passagem pelo barril de carvalho pode aparar suas arestas. Tem um amplo espectro de aromas: frutas vermelhas, café, chocolate geléia e tabaco, quando envelhecidos. No Chile tem uma característica mais mentolada. Enriquece quando misturada à merlot, cabernet franc, shiraz, petit verdot ou malbec. Na Austrália geralmente é mesclado ao shiraz. Produz os melhores tintos do Brasil e do Chile.
Países: França (Bordeaux), Estados Unidos (Califórnia), Chile, Argentina, Austrália, África do Sul, Itália e Brasil.

Carignan (cariñena, mazuelo) - originária do norte da Espanha é das espécies mais cultivadas na França, particularmente na região de Languedoc-Roussillon. Normalmente é misturada com a grenache e a cinsault, e resulta em vinhos mais comuns, de mesa, de cor escura e forte teor de álcool.
Países: França (Languedoc-Roussillon), Espanha, Estados Unidos (Califórnia)
 
Carmenere grapes close.JPG
Carmenère - originária de Bordeaux, hoje é uma uva praticamente só cultivada no Chile, onde não se adaptou melhor do que na França. Até a década de 90 era confundida com a merlot - um exame de DNA esclareceu a confusão. É usada tanto para vinhos de corte como em varietais chilenos. É mais escura que a merlot e de taninos macios.
País: Chile
 
Cinsault (espagne, hermitage, malaga) - cepa encontrada principalmente na região de Languedoc-Roussilon, na França. Ali é associada à grenache e à carignan, e produz bebidas leves e pouco aromáticas. Na região do Rhone, a mesma uva com melhores cuidados produz vinhos mais concentrados e aromáticos. No Líbano, é responsável pelo emblemático Château Musar.
Países: França, Espanha, África do Sul e Líbano
 
Dolcetto - uva italiana que apesar do nome não é doce. Vinificadas resultam em rótulos suaves do Piemonte, próprio para o dia-a-dia, com alta acidez e que devem ser bebidos ainda jovens. Na região do Piemonte, melhor tratada, a uva é envelhecida em barris de carvalho e resulta em líquidos mais ricos e complexos.
País: Itália, Arrentina e Austrália
 
Gamay - É a uva usada na produção do Beaujolais, um vinho mais leve, produzido nesta região da Borgonha, para ser bebido bem jovem. Os rótulos mais conhecidos são de Beaujolais Noveau, que são lançados todo mês novembro. Mas há rótulos de maior qualidade, com capacidade de envelhecimento, os chamados Cru Beaujolais. Os aromas de morango, cereja e banana são característicos do vinho produzido com a uva gammay.
País: França (Borgonha)
 
Grenache (garnacha) - Apesar de ser uma uva muito cultivada no mundo é pouco vista em rótulos de garrafas pois é usualmente misturada. É presença fundamental do renomado Châteauneuf-du-Pape e na maioria dos vinhos do Rhône. 
Países: França (Rhône), Espanha, Austrália, Itália e Estados Unidos.
 
Lambrusco - Uva tinta cultivada em toda a Itália, em especial na região da Emilia-Romana. Há mais de sessenta subvariedades conhecidas. Apesar de também produzir bons vinhos de denominação de origem, é mais conhecida no Brasil pelos vinhos frisantes, semi-doces e baixo teor alcoólico e que devem ser bebidos jovens.
País: Itália
 
Malbec - originária de Bordeaux, onde é muito tânica, e usada somente misturada a outras cepas, esta uva se tornou emblemática na Argentina, onde é responsável pelos melhores vinhos tintos produzidos no país, de cor escura, denso e aromas florais. Começa a render alguns rótulos no Chile também.
Países: França, Argentina e Chile
 
Merlot - Similar à cabernet sauvignon, entretanto mais suave, tem sabor mais macio, menos tanino e aromas mais frutados. Tem uma maturação mais fácil e rápida que sua parceira cabernet. Pode desenvolver aromas de chocolate e frutas vermelhas maduras quando colhidas com a maturação correta. Base de grandes vinhos do Pomerol, como o famoso Château Petrus. Na Califórnia, nos Estados Unidos, também rendeu grandes exemplares. Também muito usado no Novo Mundo e plantada em várias partes do planeta onde se faz vinho.
Países: França (Bordeaux), Norte da Itália, Estados Unidos, Chile, Austrália, Nova Zelândia, Argentina, Brasil.
(depois eu continuo, poreuq agora eu tô bebinho de vinho tinto suave fino etc)
Montepulciano - Variedade cultivada por toda Itália, com maior destaque na região central. Produz vinhos mais rústicos e é muito usada junto à sangiovese. Não deve ser confundida com a cidade da região da Toscana de mesmo nome, que produz o famoso Vino Nobil di Montepulciano, que aliás é feito a partir da uva sangiovese.
País: Itália

Mourvèdre (monastrell e mataro) - Uva típica do Sul da França, mas também muito cultivada na Espanha. É um pouco tânica e tem um toque animal. Geralmente é misturada a outras uvas, como shyrah, grenache e cinsault. Ajuda a dar cor e estrutura ao vinho. Bastante utilizada na Provence, na França, e na Rioja e Penedès, na Espanha.
Países: França, Espanha e Austrália

Nebbiolo - Nebbia em italiano significa névoa, uma característica do clima da região onde esta variedade é cultivada, nos montes de Alba e Monforte. Resulta no nome da uva que produz os melhores e mais valorizados tintos italianos: Barolo e o Barbaresco. São bebidas intensas, frutadas, bastante tânicas, de aromas complexos (florais, frutas, trufas e até piche!) e com alta acidez, o que torna obrigatório o envelhecimento em barris de carvalho para aparar as arestas. Melhora com os anos e acompanhado de um prato de comida mais forte.
País: Itália

Nero d'Avola - Cepa típica da região de Sícilia, no Sul da Itália. Produz vinhos de qualidade, escuros, densos e com potencial de envelhecimento.
País: Itália 

Periquita (castelão português, castelão francês) - plantada no sul de Portugal, dá vinhos de boa estrutura, que envelhecem bem; é também a marca do popular tinto lusitano mais exportado para o Brasil.
País: Portugal

Petit verdot - Variedade típica da região de Bordeaux, na França. Dá sabor, cor e taninos ao corte bordalês.
País: França (Bordeaux)

Pinot Noir (pinot nero) - Uva típica da Borgonha, produz os vinhos mais admirados pelos enólogos e enófilos do mundo. Sua qualidade está ligada diretamente ao terroir onde está plantada. É uma uva de difícil de cultivar e vinificar e pode gerar tanto tintos inexpressivos como muito complexos. São vinhos de coloração clara para média com relativo baixo tanino e acidez. Os grandes pinot noirs têm aroma intenso, complexo e sensual, e evoluem muito bem na garrafa. Os exemplos mais clássicos são os renomados (e caros) vinhos de Romanée-Conti, Volnay, Clos de Vougeat e outros tantos da Borgonha. Menos feliz em outras regiões do mundo, tem apresentado algum sucesso no Chile com preços bem mais acessíveis. A pinot noir também faz parte da receita que compõem os vinhos da Champagne.
Países: França (Borgonha, Champagne), Chile, Itália, África do Sul.

Pinotage - uva criada da África do Sul, surgida em 1920, do cruzamento entre a pinot noir e a cinsaut realiazada pelo professor Perald. Pode resultar num vinho muito frutado (banana, frutas vermelhas) e capaz de envelhecer bem em barris de carvalho. Os exemplares mais simples lembram borracha queimada e são muito rústicos.
País: África do Sul 

Sangiovese - trata-se da variedade mais plantada na Itália, é a base dos grandes vinhos da Toscana - Chianti, Brunello di Montalcino e Vino Nobilo de Montpulciano. O nome significa o sangue de Júpiter. É uma cepa de amadurecimento tardio, bem ácida, tânica e frutada.
Países: Itália, Estados Unidos e Argentina

Syrah/Shiraz - Uva do Rhone, na França, que resulta vinhos de coloração intensa, bem encorpados e aromáticos e na boca evocam frutas vermelhas (amoras). Na Austrália, com o nome de Shiraz, dá exemplares tânicos, apimentado e de boa maturação. É responsável pelos grandes rótulos deste país
Países: França (Rhône), Austrália, África do Sul e Argentina

Tannat (mandiran) - uva do sudoeste da França, hoje é a variedade emblemática do Uruguai, altamente tânica e com perfume de amora e framboesa. Bons produtores têm domado o tannat no Uruguai e bons rótulos têm surgido no mercado
Países: Uurguai e França.

Tempranillo (tinto fino, cencibel, tinta roriz aragonês) - A mais importante uva de qualidade da Espanha, cultivada nas regiões de Rioja e Ribeira del Duero. Usualmente misturada à garnacha e mazuelo. Dá um vinho colorido, com baixa acidez, pouco tânico e que envelhece bem no carvalho que lhe confere aromas de tabaco.
Países: Espanha, Portugal e Argentina

Touriga francesa - mais leve que a touriga nacional, também é parte da receita do vinho do Porto. Usado ainda em tintos secos de mesa da região do Porto.
País: Portugal

Touriga Nacional - uva autócne superior, presente em vinhos portugueses; encorpado, de cor forte, sabor intenso e muito tânico é típico da região do Douro. Usada na receita do vinho do Porto, também é uma uva que produz varietais com muita tipicidade.
Países: Portugal e Austrália

Zinfandel (primitivo) - Produz tintos secos com muito colorido e frutado, com notas de pimenta e sabor que lembra groselha preta. Uva característica dos vinhos da Califórnia, apesar de ser originária do sul da Itália, onde tem o nome de primitivo.
Países: Estados Unidos (Califórnia), Itália
Fonte: Veja São Paulo
 



Uvas para vinhos brancos 

Segundo estudiosos há 24.000 nomes para as mais de 3.000 variedades de uvas viníferas. Destas 150 são plantadas comercialmente em quantidades mais significativas. A lista abaixo descreve as cepas mais conhecidas que produzem os vinhos encontrados no Brasil.

Alvarinho (ou Albariño, na Espanha) - responsável pela produção na região do Minho, em Portugal, do vinho verde, que tem este nome pois deve ser tomado ainda jovem, isto é "verde". É uma uva que confere boa acidez, aroma e certa efervescência ao vinho.
Países: Portugal (vinho verde), Espanha

Chardonnay - Uva branca fácil de cultivar e vinificar. Está espalhada em todo o mundo. É usada na produção de clássicos de alta qualidade e reputação na Borgonha, como Chablis, Montrachet e Poully-Fussé, além de ser um importante ingrediente do campanhe. Por não ser uma uva aromática, a passagem pelo barril de carvalho lhe confere maior complexidade em algumas regiões, principalmente do Novo Mundo, onde mostra um toque amanteigado e tostado. 
Países: França (Borgonha), Estados Unidos (Califórnia), Austrália, Nova Zelândia, Chile, África do Sul, Argentina, Brasil

Chenin Blanc (steen) - variedade do Loire central, na França, de aroma floral, dá vinhos secos ou doces - neste caso, quando são atacadas pela podridão nobre, que lhes confere maior teor de açúcar. 
Países: França (Loire), EUA, África do Sul (conhecida como steen), Austrália e Nova Zelândia.

Clairette (clairette blanc) - uva branca cultivada no sul da França. É uma das variedades autorizadas no vinho tinto Châteauneuf-du-pape e brancos Côtes-du-Rhone. Na Austrália é conhecida como blanquette.
Países: França e Austrália

Furmint - os renomados grandes vinhos doces Tokay, da Hungria, são feitos desta variedade. Sua fina casca facilita a ação do fungo Botrytis cinerea, que aumenta o teor de açúcar à uva.
Países: Hungria, Eslováquia, Croácia e Romênia 

Gewürztraminer - Em alemão significa "especiarias". Produz vinhos brancos ricos, de cor amarelo-ouro e aroma intenso (rosas, canela e gengibre). Encontrou seu melhor solo na região francesa da Alsácia, mas também é encontrada na Alemanha e outras regiões de clima frio.
Países: França (Alsácia), Alemanha, Itália, Chile, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia.

Malvasia - das mais antigas uvas brancas que se conhece (cerca de 2.000 anos). Apesar de produzir vinhos secos no sul da Itália, se notabilizou pelo vinho fortificado que produz em Portugal (Madeira)
Países: Portugal, Itália e Espanha.

Muscadelle - típica variedade de Bordeaux, na França, usada principalmente para vinhos doces produzidos em Barsac e Sauternes. Como é muito aromático, é usado em pequenas quantidades quando misturados a vinhos doces baseados das uvas sémillon e sauvignon blanc.
País: França

Muscat (Moscato e Moscatel) - plantada no mundo todo é própria de vinhos doces perfumados. É a única uva vinífera que preserva os aromas de uva no vinho e talvez uma das espécies mais antigas ainda cultivadas. Usada para vinhos secos na Alsásia e para espumantes do tipo Asti Espumante e Moscato Bianco.
Países: França (Alasácia), Portugal, Espanha e Itália

Palomino - principal uva do vinho fortificado do Sul da Espanha, xerez.
Países: Espanha, Estados Unidos e Austrália

Pedro Ximenez - outra variedade do sul da Espanha utilizada nos vinhos fortificados xerez, como o Olorosso.
País: Espanha 

Pinot Blanc (pinot bianco)- esta uva dá vinhos leves, secos, frutados, para beber jovem, principalmente aqueles produzidos na Itália. Original da Borgonha, na França sua base é a Alsácia.
Países: França (Alsácia), Itália, Áustria e EUA

Pinot Gris (tokay d'Alsace, pinot grigio) - da família pinot noir, resulta em vinhos brancos leves, jovens e secos na Itália e mais ricos e perfumados, na região francesa da Alsácia. 
Países: França (Alsácia), Itália, Alemanha, Hungria e Nova Zelândia

Prosecco - encontrada na região de Vêneto, na Itália, é responsável pela produção de espumantes frescos, frutados, com pouco acidez e paladar. Não se trata, portanto, de uma região, como muita gente pensa, mas de uma uva, usada por este espumante que se difundiu por todo o mundo.
Países: Itália, Brasil

Riesling - Junto com a Chardonnay é considerada a melhor uva branca do mundo. Produz vinhos com acidez elevada e teor alcoólico baixo (8ºC). Os melhores riesling são encontrados na Alemanha e produz vinhos de grande qualidade que é metido pelo seu teor de açúcar. Aromas delicados e florais. 
Países: Alemanha, Áustria, Austrália, Nova Zelândia, França (Alsácia) e EUA.

Sauvignon Blanc - Tem acidez aguda, fresco, aspectos minerais e bastante frutados no Novo Mundo. Mantém a limpidez pois raramente fica impregnada de carvalho. Na França, alcança melhores resultados em rótulos da região do Loire. É misturada com Sémillon em Bordeaux. Também é parte da composição dos vinhos doces de Sauternes e Barsac. Na Nova Zelândia, encontrou o solo ideal para produção de vinhos que colocaram o país no mapa do mundo do vinho.
Países: França (Loire, Bordeaux), Nova Zelândia, Chile, Áustria e África do Sul.

Sémillon - Tanto vinhos brancos secos de Bourdeaux como vinhos doces da região de Sauternes, na França, usam esta variedade (como o Château D'Yquem, 4/5 de sémillon e 1/5 de sauvignon blanc). Varia sua característica de acordo com a região que é cultivada: aromas cítricos e adocicado em Bordeaux e amanteigado e com grande potencial de envelhecimento na Austrália
Países: França (Bordeaux), Austrália Nova Zelândia, África do Sul, EUA

Tocai (friulano) - variedade branca cultivada na região italiana de Friuli-Veneza, que produz vinhos encorpados e elegantes. Não há qualquer relação da uva Tocai com os renomados vinhos húngaros doces Tokay (produzidos com a cepa furmint. Ver verbete acima).
País: Itália

Trebbiano - Produz vinhos brancos mais comuns e sem personalidade na Itália. É plantada extensivamente em todo o país. Usada no corte com outras uvas para a composição de vinhos. Com o nome de ugni blanc e saint-émilion é muito usada na produção de conhaque e armagnac, na França. 
Países: Itália, França, África do Sul e Austrália

Viognier - uva que produz vinhos brancos secos e com toques florais, bastante perfumado. De origem francesa, vem sendo redescoberta nos últimos anos. Produz vinhos muito ricos e refrescantes, para serem bebidos jovens. 
Países: França, Austrália, África do Sul e Argentina