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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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a FÉ que muitos não compreendem

22.07.13, RodrihMC

Fico imaginando se eu existisse há dois mil e vinte anos atrás. E estivesse lá por perto quando Cristo foi brutalmente assassinado, sendo, antes, açoitado, humilhado, retalhado e crucificado. Será que eu estaria entre os que gritaram para soltá-lo ou entre os que gritaram para soltar Barrabás? Não sei, fico me perguntando isso. Será que eu estaria fechando um negócio e de repente olhasse para o lado e visse um homem banhado em sangue carregando uma tora pesadíssima, na qual ele ficaria pregado com pregos enormes e pontiagudos? Pois é, também não sei. E se eu tivesse andando no centro de uma metrópole e topasse com um religioso erguendo um objeto dourado com um disco branco dentro, será que eu ajoelharia, me prostrando diante do Corpo de Cristo, já que sou católico e minha doutrina de fé faz eu entender que ao erguer a Hóstia Sagrada, lá, diante de mim estará a representação do próprio Cristo?! Será que hoje eu me ajoelharia para Cristo, caso eu o visse e soubesse que realmente se trataria de ser o próprio Jesus Cristo de verdade? Ou me sentiria envergonhado? Ou ficaria sem graça com tantas outras pessoas andando ao meu redor, o que elas poderiam pensar de mim? Pois é, vi um vídeo que me levou a esse questionamento e reflexão. Até que ponto eu acredito na minha fé e na doutrina que sigo? Até que ponto eu morreria como cristão perseguido? Se Pedro negou a Cristo por três vezes, sendo ele seu apóstolo preferido, seria eu o herói que morreria em nome de Deus? Não sei, acho que não. Mas o meu questionamento é se eu me ajoelharia diante do Santíssimo (que é como vemos o objeto dourado com um disco de trigo não fermentado dentro). É, não sei. E você?

 

 

A sina pela culpa

13.07.13, RodrihMC

Vou postar essa reflexão com data retroativa, pois não quero que seja lido tão logo, já que sei que existem pessoas que acompanham esse blog quase que diariamente - e a coisa que não suporto é a autopiedade, sentir pena de mim mesmo, muito embora já tenha sentido muito e me arrependido ainda mais. E pode ser que quem me conhece mais de perto, mesmo que de longe, sinta que estou sendo autopiedoso, mas não estou, é só um desabafo comigo mesmo, nesse meu diário pessoal online chamado blog do rodrigo caldeira. Sinto vontade de refletir sobre as oportunidades que temos e desperdiçamos. Ainda que tenhamos sido traídos por outra pessoa ou nos sentimos intimidados, mesmo assim, se tivéssemos feito diferente talvez poderia ter sido melhor. Eu falo mais em relação ao amor, ao sentimento de amar e ser amado, do desejo e do envolvimento com alguém. Desde que me casei com a primeira mulher, depois com a segunda, mais tarde namorei uma menina de Maringá-PR, a quem amei absurdamente muito e por ela fui traído, então conheci uma moça linda e dócil de Uberaba-MG, por quem eu comecei a elaborar um novo amor - mais contido do que foi com a menina do Paraná, no entanto sua obseção por futebol me intimidou absurdamente. Tanto a do Paraná como a de Uberaba eu desejei profundamente contruir uma linda vida nova, mas talvez eu tivesse errado em minhas atitudes, talvez se eu tivesse agido diferente, não sei... Se eu me interessasse por futebol, a ponto de querer encher a cara de cerveja e ficar na frente da tevê gritando pro time e xingando o juíz, talvez me adaptasse a bela namorada. Eu sentia ciúmes quando ela sabia o nome de todos os jogadores de futebol do Corínthias, além dos outros times. Nós, homens, queremos ser o Homem de nossa amada, mas quando somos mero "mais um", isso já começa a incomodar. Talvez pela diferença de idade em 20 anos com a menina de Maringá eu tivesse sido mais enérgico, mais desencanado e menos protetor, mais esportista e menos sedentário, dominasse piadas e tocasse violão, poderia ter conquistado mais a família e evitado que a bela menina me traísse com um bombadinho mais novo do que ela. A sina pela culpa é algo que não me liberta, não me salva e só me frustra. E se eu botar Deus no meio, talvez Ele não esteja mais afim de por em meu caminho lindas meninas amáveis, como fez recentemente pondo em meu caminho uma belíssima loirinha de olhos verdes de Niterói-RJ (que tentei de todo jeito dar certo, mas forças maiores diziam que não era por aí), ou uma goiana estupendamente linda de Mara Rosa-GO (uma diva em miniatura), até mesmo uma mulata belíssima da Bahia (que de tão bela me fez brochar de tanta ansiedade). Ou a belíssima menina de Sobral-CE (que não conheço pessoalmente, só online e pelo zap), quiçá a belíssima garota de Mossoró-RN (que pouco tive contato pessoalmente e mais pelo zap). Mas me envolvi com profundo desejo de fazer uma fusão de amor e vidas com apenas a de Maringá e possivelmente (muito possivelmente mesmo, ainda que a obseção por futebol me intimidasse) com a de Uberaba. Eu entendo que não mereço mais ter nova oportunidade, não por autopiedade, mas por consciência mesmo. Estou cansado de perder. Desde que me envolvi a primeira vez com a mulher com quem tive minha iniciação sexual e também casei venho sentindo esse desgaste. Fui mantenedor financeiro e psicológico com ela e toda sua família, até ser descartado por tão pouco. Casei com uma bela loira a quem eu sentia imenso orgulho de estar casado, e com o passar dos meses fui percebendo que a beleza dela escondia um poder imenso de destruição e ferrugem na vida das pessoas que a amava. E assim meu universo de amor e orgulho esvaiu-se como areia fina por entre os dedos. Tive uma terrível vida no amor, muito investimento, muita fé e nenhum reconhecimento. É por isso que estou cansado disso, o amor só me fez mal, fez cair meus cabelos, fez perder meu peso e me fez não crer que amar pode dar certo. Ainda que eu sinta um pavio aceso muito pequenino e tímido dentro do peito, esse calor é pouco e não me aquece nas noites frias da solidão. Mas eu sei do meu lugar, sei das minhas derrotas e por mais que eu pudesse apagar todos os meus erros do passado, eu estaria apagando também toda a sabedoria e maturidade que eu tenho agora. Não vou mais me esforçar para encontrar o amor, sem ser piegas ou hipócrita, pois se fosse teria feito acontecer encontros com essas belas e doces meninas que ainda não conheci pessoalmente, e as flertaria com a má fé de um dissimulado, um fingido, coisa que não sou. Estou cansado de amar e lá na frente não ter meu sentimento e esforço reconhecido, também estou cansado de me alimentar da boa fé de pessoas maravilhosas como a menina no Rio. Estou me preparando cada vez mais para viver uma vida solitária, recomendo a quem se identificar com minha reflexão de fazer o mesmo, porque a vida tem mais coisas para a gente descobrir, lugares, situações, até mesmo vidas de outras pessoas que precisam da gente numa forma inusitada de amor, como pessoas que sofrem e ainda não conseguem enxergar a realidade delas no amor, pessoas enfêrmas, crianças com deficiência física, mental, ou com câncer, adultos isolados em asilos ou hospitais, ou clínicas de tratamento depressivo ou tóxico, indigentes nas ruas querendo alimento para o estômago e para a alma, sei lá, acredito que vou enveredar por esses caminhos, talvez encontre o sentido do amor que sempre me faltou preencher. E desejo, por mais que eu não queira, que a menina de Maringá seja estupidamente muito feliz, por mais que ela tenha me traído, tenho por ela amor imenso e só desejo sua vitória. Desejo à gaúcha de Uberaba que seja absurdamente feliz com o amor que ela tanto quis, ela merece e mesmo que goste tanto de futebol seja o amor da vida dela um igual para não sentir tamanho ciúme. À menina do Rio desejo todo amor maior do mundo, ainda que ela não acredita que isso pode ser possível, que Deus e todo o Universo pregue uma peça nela e a faça pagar sua língua, que se sinta tão envolvida e tão amada a ponto de não compreender o processo universal das transformações. E ainda não comprei minha bicicleta... afinal, preciso começar a viver minhas trilhas também, mas a pé eu não vou. (13.09.2014 - 14:26h)