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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Apaixonado por músculos?

30.08.14, RodrihMC

Acredita que é um apaixonado por malhação, academia e um corpo musculoso? Cuidado, você pode estar sofrendo de VIGOREXIA.

 

vigorexia

  

Vigorexia, ou transtorno dismórfico muscular, um subtipo do transtorno dismórfico corporal, é um distúrbio já classificado como uma das manifestações do espectro do transtorno obsessivo-compulsivo. Em certos aspectos, vigorexia e anorexia nervosa são desordens semelhantes, na medida em que interferem na visão desvirtuada que os portadores têm do próprio corpo. Diante do espelho, anoréxicos esquálidos e desnutridos se enxergam obesos, e os vigoréxicos se veem fracos, magrinhos, franzinos, apesar de fortes e muito musculosos. 

A autoimagem distorcida leva os portadores de vigorexia à prática exagerada de exercícios físicos, em busca do corpo perfeito de acordo com os padrões de beleza impostos pelos valores da sociedade contemporânea. Essa insatisfação constante com o próprio corpo e com a massa e força musculares faz com que incorporem novos hábitos e comportamentos à sua rotina de vida. Vigoréxicos passam horas e horas nas academias, sempre aumentando a carga dos exercícios. Paralelamente, introduzem alterações na dieta constituída basicamente por proteínas, passam a consumir suplementos alimentares sem orientação e recorrem ao uso de esteroides e anabolizantes. Como o corpo que consideram perfeito é um ideal inatingível, em razão dos sentimentos de inferioridade e da visão deformada da própria aparência, essas pessoas estão mais sujeitas a desenvolver quadros de depressão e ansiedade. Também chamada de “overtraining”, ou síndrome de Adônis, em referência ao deus grego da beleza, a vigorexia acomete mais os homens entre 18 e 35 anos. Isso não quer dizer que as mulheres não desenvolvam esse tipo de transtorno.

Sintomas 

Em geral, os sinais e sintomas da vigorexia estão associados à imagem negativa e distorcida que o paciente tem do próprio corpo. Os mais importantes são cansaço, inapetência, insônia, ritmo cardíaco alterado mesmo em repouso, dores musculares, tremores, queda no desempenho sexual, irritabilidade, depressão, ansiedade e desinteresse por atividades que não estejam ligadas ao treinamento intensivo para atingir o que consideram ser o corpo perfeito. A luta por esse objetivo se reflete na vida social, familiar e profissional. A pessoa se afasta dos parentes, amigos e colegas de escola ou de trabalho.  Sua atenção está toda voltada para a prática de exercícios. Na verdade, ela não se interessa por nenhuma atividade ou relacionamento que possam interferir em seu propósito de treinar duro durante todo o tempo. 

Diagnóstico 

A vigorexia é uma desordem emocional ainda não catalogada nos manuais de classificação CID.10 e DSM.IV como um transtorno específico. Por essa razão, os critérios para o diagnóstico não foram bem estabelecidos. Em geral, o especialista leva em conta alguns aspectos do comportamento, como a preocupação exagerada com o corpo e a necessidade compulsiva de manter um plano rigoroso de exercícios físicos e uma dieta alimentar rígida para atingir a forma física considerada perfeita. 

Tratamento 

O tratamento é multidisciplinar, envolve médico, psicoterapeuta, nutricionista, preparador físico, professores de educação física. A pessoa não precisa abandonar totalmente a prática de exercícios, mas o treinamento deve ser orientado por profissionais com experiência na área. A terapia cognitivo-comportamental é um recurso eficaz para o paciente identificar as distorções do comportamento e restaurar a autoimagem e a autoconfiança. Outra medida essencial é convencê-lo de que deve abandonar o uso de anabolizantes e de outras substâncias equivalentes, porque provocam efeitos adversos, como atrofia dos testículos, disfunção erétil e infertilidade, patologias que podem ser irreversíveis. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer ao uso de medicamentos (inibidores seletivos de recaptação de serotonina) para controle da ansiedade, depressão e dos sintomas obsessivo-compulsivos. Portadores de vigorexia raramente admitem sua condição. Por isso, o diagnóstico e o início do tratamento costumam ser instituídos tardiamente. 

Recomendações 

Alguns comportamentos podem ser sinais de que existe um processo de vigorexia em curso. Por isso, a pessoa deve procurar assistência médica se:

  • demonstra sentimentos de inferioridade e de insatisfação com a aparência;
  • tem vergonha do corpo e procura escondê-lo debaixo de roupas excessivamente largas;
  • acha que está magra demais, apesar de os colegas elogiarem sua forma física;
  • não aceita convites para uma festa, por exemplo, porque não troca nenhum programa pela oportunidade de fazer exercícios na academia.

 

...

25.08.14, RodrihMC
(Para Tradução: Toda forma de amar ainda vale, mas o amor apaixonado, este está morto. Não existe amor nem paixão, o que existe se chama solidão. Aceite isso e viva em paz.

o Coma

23.08.14, RodrihMC

Sabe quando você está num lugar que não sabe onde é, nem que dia ou hora, e de repente cai em si de que está só sem saber como chegou até ali, mas também não faz ideia como sair, tampouco o que fazer dali em diante, ainda que seja para mudar o cenário? Pois'é, eu sinto isso todos os dias inteiros em minha vida há quase exatos 25 anos. É um sentimento de coma profundo, no qual sinto estar vivendo no coma e meu corpo está deitado, entubado nalgum lugar lá fora, mas dentro de algum hospital ou mesmo um laboratório, e não existe nada que eu possa fazer para desligar a máquina ou acordar para viver a vida como eu sempre sonhei que poderia ser pra mim. Nesse coma eu como, durmo, acordo, respiro, tenho sexo, sinto sensações, sentimentos e até conheço pessoas, porém, ainda assim eu sinto que estou num hemisfério aprisionado, monitorado e controlado por quem está do outro lado me observando. É um sentimento sufocante, que às vezes me causa euforia, muito embora também me entristece e me deprime. Não há um só dia que eu possa dizer: "Poxa! Hoje valeu por todo o coma". Sinto que não realizarei sequer 1/4 daquilo que eu poderia ter feito e menos ainda poderia sentir. Mas não estou deprimido, estou sim é chateado. Para tudo o que faço não vejo apoio nem entregas, só exploração, oportunismo e vantagens sobre minha eterna paciência. Minha mente às vezes divaga tantos projetos grandiosos, lindos, poderosos e lucrativos, mas do jeito que nascem devem morrer, isto é, guardados no esquecimento. E olha que já fiz o absurdo para virar esse quadro clínico de coma profundo. Já viajei longas terras em busca de realizar ao menos um desses projetos, apresentei para N afortunados N projetos, me doei, me dei, me cedi tudo gratuitamente por muito tempo e só atraí oportunistas de toda natureza. Ao mesmo tempo em que tudo está ao alcance de minhas mãos para ser mudado, transformado, reinventado; simultaneamente nada está. Uma energia maior me mantém isolado e preso no silêncio profundo e gritante dessa bolha, desse coma. É como se meu corpo lá fora estivesse vegetativo e eu, aqui, bem aqui dentro estivesse nadando no nada, um nada escuro, cheio de água, em que meus pulmões nunca param de soltar bolhas de ar e eu nunca me afogo de vez na luta, na angústia de subir água acima, emergir, mas sem saber se eu estaria realmente subindo ou submergindo cada vez mais, ou seguindo em sentido lateral, arriscando nadar em círculo sem referencial de como sair dessa água morna, escura e sem luz de referência se denunciando para que rumo devo seguir. Esse coma me parece ser eterno. Vinte e cinco anos não é qualquer coma, mas sim O coma. E quanto mais eu esteja acordado dentro do meu próprio coma não vejo nem sei por onde devo começar a recomeçar, porque até isso eu já tentei e voltei para o coma de novo, me despertando no mesmo lugar escuro e morno, algo que não tem explicação e não consigo entender, apesar que vejo tudo acontecer e percebo que algo está acontecendo, sinto que uma força maior me mantém neste lugar, mas não vejo a mão que me segura, me prendendo aqui, nem corda, nem corrente, nem linha, simplesmente nada. Mesmo assim não consigo sair daqui, muito embora esteja a quilômetros de onde eu estava, já que não tenho referencial de partida nem de chegada, posso estar percorrendo milhas náuticas de submersão sem saber o quanto já percorri. Acordo todos os dias e presto muita atenção se estou realmente acordando do Coma, até que acredito estar vivendo de fato a minha vida, e num piscar de olhos estou no núcleo submerso do Coma, entendendo que estava apenas sonhando. E com isso eu sei que a vida lá fora está passando, acho que até consigo saber se estou acompanhando o progresso dos que estão acordados e me monitorando, só não sei quando irão me deixar despertar para levantar e viver a minha vida.

Conheceis a verdade...

17.08.14, RodrihMC

...e a verdade vos libertará... (Jesus Cristo)

 

Você certamente já viveu uma situação em que estando num ambiente com muitas pessoas sentiu necessidade de olhar para o lado, e sem querer, isto é, sem premeditar nenhuma ação você olha dentro dos olhos de uma pessoa que já olhava para você. E essa pessoa fica tão sem graça, que tenta disfarçar, despistando o olhar, olhando para outro lado. Você provavelmente já ouviu dizer que sua fofoca, juntamente com outra pessoa deve estar fazendo a orelha de alguém "pegar fogo". Você já esteve numa situação em que pensava numa pessoa e seu celular toca, para sua surpresa é a mesma pessoa de quem você pensava há pouco, e você diz que "ela não morrerá tão cedo". Você provavelmente já teve a sensação de que alguém estivesse pensando em você, quando em suas conversas escapuliu o nome de alguém que não tinha nada a ver com o assunto nem a ocasião, e você deve ter pensado que "essa pessoa deve estar falando de você naquele momento". Quando num grupo de oração, ou mesmo num momento de exaltação espiritual você ouviu alguém dizer "exatamente" uma enfermidade sua e que Deus estava curando naquele momento, no meio de uma multidão. E também ficou em estado de atenção quando um espiritualista diz coisas suas relacionadas ao ente querido falecido, sabendo-se que esse espiritualista nunca viu você na vida, e você entende que é o espírito do seu ente querido se manifestando através do médium. Não bastasse tudo isso, você pode já ter visto espíritos, pessoas ou animais "fantasmas" surgirem onde você está e sumirem assim que você se concentra no medo, faz orações e se encolhe inteiramente. E além de tanta coisa você já percebeu pessoas tendo chiliques nas igrejas e templos porque algum demônio possuiu o corpo daquela pessoa. Sem dúvida alguma você já atraiu a paixão de outra pessoa, estando ela longe de você, perto porém pelo monitor do computador. Pode ter sentido profunda ou mera vontade de ter ou se entregar para alguém que conheceu a pouco tempo, ainda que por breves ou intensos momentos, e se assustou pensando que você perdeu o juízo. Percebeu que andando na rua os pedintes ou as cartomantes ciganas sempre param você para ler a sua mão ou pedir dinheiro, e geralmente conseguem sua atenção ou seu dinheiro que completaria o seu lanche logo mais adiante, mas não completará mais porque você ficou sem o dinheiro certo da compra, e em todo lugar que você vai sempre tem um vendedor tentando te empurrar alguma coisa para comprar e você geralmente compra só para se ver livre da situação. Pois'é, tudo isso são eventos que acontecem naturalmente produzidos por seu cérebro, apenas. Sim, e não adianta espernear, e por mais que seria uma fantasia real que toda essa mágica acontecesse, é você autor de todos esses fenômenos. Terá morrido em vão por acreditar nas coisas do além, quando este além, na verdade, está no quintal de sua casa. Mas não se desespere nem se irrite, porque vou explanar um entendimento para essas coisas e, quem sabe, te livrar de ter sua mente e suas ações manipuladas por gente muito esperta, que aproveita para levar você a crer no incrível. Bom, para começar a abrir sua mente e limpar as cataratas da visão de sua consciência vou exemplificar algumas coisas, assim você poderá ir construindo com imagens as metáforas que pretendo dizer, de modo que minhas reflexões se tornem melhores de serem absorvidas. Pois bem, você lembra que os aparelhos móveis, isto é, os celulares tinham antenas compridas, daquelas que a gente até puxava com os dentes para atender uma chamada? Veja a antena, percebe que é uma vareta com o tamanho aproximado do aparelho, e que, na época, comentava-se que usar muito esse celular causava dores de cabeça no usuário. Mas todos os celulares nessa época eram assim, não existia alternativas melhores. Tinha até quem dizia que causava câncer.

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Com o passar dos anos este celular foi perdendo espaço para os que vinham com antenas menores. E por que as antenas ficavam menores? Seria por causa da alta tecnologia, que tornava a recepção mais apurada no próprio aparelho? Será?! 

E cada vez mais os aparelhos vinham com antenas menores...

Até que as antenas desapareceram, não se vê mais antena no seu celular hoje em dia, a ponto de até ter melhorado os sinais de captação...  

E por que isso aconteceu? Bom, Lembra quando eu disse que você certamente já viveu uma situação em que estando num ambiente com muitas pessoas sentiu necessidade de olhar para o lado, e sem querer, isto é, sem premeditar nenhuma ação você olha dentro dos olhos de uma pessoa que já olhava para você à distância, talvez admirando ou apreciando você, ou simplesmente te olhando sem estar te vendo. E essa pessoa fica tão sem graça, que tenta disfarçar, despistando o olhar, olhando para outro lado. Pois'é, a sua cabeça funciona como um radar de antena parabólica, e sabe-se que toda antena emite sinais numa direção. Preste bem atenção no que eu acabei de dizer e no que direi a seguir, é importante. Assim que outra antena capta esses sinais, ela faz um giro rotacional e se posiciona apontada para a direção em que vem o sinal, isto é, as ondas eletromagnéticas. Para entender um pouco sobre o electromagnetismo, no estudo da Física, este é o nome da teoria unificada para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético, que é o resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs. A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico. Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. 

Bom, com isso você percebe que se sua cabeça já funciona como uma antena parabólica, então para que você precisaria de um celular com outra antena colada do lado da sua cabeça? 

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As ondas eletromagnéticas eram ampliadas pelas antenas dos celulares e muita gente sentia sérios incômodos ao usar o aparelho daquela época. Dores de cabeça era comum nos usuários e para a sorte das fábricas de celulares poucos foram os que processaram requerendo indenizações. Com o tempo as antenas dos celulares diminuíram até não existirem mais, porque os cientistas em tecnologia perceberam que a própria cabeça faria a função da antena. Pois bem, vamos a outro exemplo sobre a potência de radiofrequência aliada à sua cabeça. Pegue um controle remoto, preferencialmente a chave de um carro com alarme e teste acioná-lo à uma distância que o sinal emitido pela chave não consiga destravar o carro. Então, assim que você identificar a distância em que o sinal já não chega no carro, experimente isso: ponha o controle sob o queixo e acione novamente o botão da chave do carro. Provavelmente o alarme será ativado e você se surpreenderá como a sua cabeça tem realmente o poder de emanar e amplificar a energia, seja ela eletromagnética ou de rádio. Sua cabeça é uma antena, e isso é fato. Ok, com isso esta reflexão começa a ganhar sentido e você já consegue visualizar e começar a montar um entendimento. Venho observando esse processo há anos, fazendo minhas experiências e percebendo o sentido das coisas que estou dizendo aqui. E a coisa mais interessante sobre sua cabeça ser uma antena do tipo parabólica é a de que a energia só é emanada pela frente do seu rosto, ou seja, por trás de sua cabeça é como os fundos de uma antena parabólica, não emana sinal, muito embora capte. Isso se explica quando você está sentado assistindo à uma palestra e na sua frente tem dezenas de pessoas com suas caras voltadas para o palco. Você só vê nucas, somente a parte de trás das cabeças das pessoas. E não sente nenhuma pressão.

Entretanto, se você for convidado pelo palestrante para ir até o palco, é imensamente notório que seu conforto mental fica incomodado e você mal consegue responder as perguntas ou mesmo fazer alguma graça lá no palco. Isso acontece porque, de repente, antes você estava posicionado atrás das "antenas", e de repente você passa a ficar exatamente na frente delas, como radares aos montes apontados em sua direção, mirando somente em você, na sua roupa, no seu estilo, tamanho, beleza e comportamento. Antes eram só nucas, agora são pares e mais pares de olhos voltados para você, emanando energias que te intimidam e incomodam. 

Já quando você volta para sua cadeira, mesmo depois de se sentar ainda sente o incômodo, porque algumas cabeças ainda olham para você e emanam a energia de atenção. Do momento em que todos passam a direcionar seus olhares para o palestrante, toda aquela energia deixa você em paz e é atirada como raios invisíveis para o palco. Daí então você se sente mais à vontade e até mais confortável. Mas por que o palestrante não se abala com tantos radares voltados para ele? Justamente porque ele, que também tem a sua própria antena, está ávido pela atenção de todos, isto é, a mente dele está receptiva, sedenta de atenção e prestígio, e com isso quanto mais cabeças olhando para ele, melhor. Ok, estamos indo bem, continuemos o raciocínio. Essa energia que é emanada da cabeça de uma pessoa que aprecia olhando fixamente para outra pessoa pode ser entendida como energia sensorial. Ela é invisível, mas tem um poder de alcance imenso. Provavelmente alcança de 30 a 600 metros de diâmetro ou 300 metros de raio. Essa energia é tão poderosa que numa caça, até os animais se põem em estado de alerta e alguns até conseguem olhar para o caçador ou predador. A coisa é tão interessante que a sua reação, que é a de quem recebe a energia sensorial, faz com que você vire (em movimento rotacional) a cabeça, pondo-a em direção e alinhamento perfeitos aos olhos daquela pessoa que se fixa em te olhar. E mesmo que você olhe nos olhos do observador sua reação é passiva, isto é, você não tem reação nenhuma nos primeiros segundos de flerte. Bem como os animais caçados, que é quando o caçador dá o tiro. No caso do observador, ele não está caçando você, não está querendo chamar sua atenção, mas está simplesmente te olhando, talvez admirando sua beleza ou sua aparência exótica e por isso a reação deste é de susto, pois você terá flagrado-o em sua total distração. 

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Com isso você entende que se é possível sentir quando uma pessoa fixa o olhar em sua direção, também entenderá que se você estiver pensando em alguém, ou falando de alguma pessoa, muito provavelmente essa pessoa sentirá sua energia sensorial, tanto emitida diretamente de você num canal livre, quanto através de obstáculos repetidores de energia como as próprias antenas, o monitor do computador, ou mesmo outra pessoa que capta sua intenção e sem intenção alguma leva adiante a mensagem até a pessoa que você está pensando, com o detalhe de que essa pessoa poderá não ter dito nada. E acontece até de uma pessoa dizer que estava justamente pensando em tal pessoa, quando ouviu dizer seu nome num acaso desses quaisquer. Sim, é a energia sensorial sendo emanada e pegando carona em tudo o que reflete a energia. Uma vez entendido isso, vamos para a parte mais instigante dessa reflexão. Para visualizarmos o próximo entendimento vou falar da psicologia sistêmica, conhecida como constelações familiares e transgeracionalidade. Há nesse tipo de terapia o uso de outras pessoas, todas desconhecidas daquela que requer a dinâmica da constelação familiar para si. Supondo que a requerente queira resolver angústias mal resolvidas em sua vida, mas que não consegue se libertar desse passado ou mesmo se desprender do vício de errar, que leva ao sofrimento contínuo e constante por anos, então ela procura o constelador, que é, geralmente um psicólogo ou um terapeuta sistêmico e pede sua "ajuda". Este mediador, por sua vez, se dirige ao público que assiste ao workshop e busca por pessoas de diferentes aparências e gêneros para se dirigirem ao centro, onde ele se encontra e também a requerente. Esta, por sua vez, só diz algumas informações limitadas e abstratas ao constelador, como por exemplo, que seu "tema" é sobre a dificuldade de conseguir ser fiel no casamento. Então as informações básicas são se os pais da requerente estão vivos ou não, se são separados, e alguma coisa superficial. Ao trazer cada pessoa ao centro da sala o terapeuta pensa numa função que ele deseja que aquela pessoa escolhida represente em relação à requerente. Pode ser que o terapeuta imagine em seus pensamentos que essa pessoa tirada da "platéia" aleatoriamente represente o pai, e outra pessoa também trazida ao centro da sala represente a mãe. Fará isso algumas vezes, trazendo outras pessoas para representarem, por exemplo, a infidelidade, a angústia, o amor, a perda, o trabalho etc.. Digamos que há no centro da sala cerca de oito pessoas, cada uma representando sem saberem de seus papéis algum personagem da família ou da própria requerente. O terapeuta pede para que cada pessoa manifeste-se tranquilamente qualquer coisa, como dar passos para trás, virar-se contra a pessoa que está à sua frente, se aproximar de alguma pessoa a quem se sente mais confortável e por aí vai. Começa a seção de constelação familiar e o terapeuta deixa as pessoas em pé, no centro da sala, e se afasta para observar o movimento de cada uma. Cada movimento, cada reação, ou mesmo um bocejo sequer é percebido pelo terapeuta, que começará a montar o quebra-cabeças da requerente, para entender por que ela sofre desse incômodo, a fim de que ele possa "consertar" o sistema mental da requerente e ela seguir a vida mais em paz e a caminho da sua cura psicológica e emocional. Então você perceberá que as pessoas sem saber que papel estão representando com referência à requerente agem conforme o sentimento e as sensações físicas das pessoas sugeridas mentalmente pelo terapeuta, como por exemplo se uma pessoa sente um incômodo na perna direita, o terapeuta pergunta se o pai dela (já que essa pessoa estaria representando seu pai) tem algum problema na perna, e incrivelmente a requerente confirma dizendo que o pai sofreu de um acidente de carro e quebrou a perna direita. Assim acontece se uma outra pessoa olha para o chão e o terapeuta pergunta se a mãe (já que essa pessoa estaria representando a mãe da requerente) teve algum filho morto, e a requerente tanto pode dizer que sim, algum aborto ou pode dizer que não sabe. E assim cada pessoa vai reagindo conforme representa as pessoas da família ou mesmo as situações da requerente. Com isso eu venho dizer que essas pessoas que atuaram representando pessoas ou coisas da requerente, simplesmente captaram através da energia sensorial da mesma suas angústias e informações contidas no subconsciente, mais precisamente no inconsciente dela. Se está no inconsciente, nem ela mesma se dava conta de certas informações. Seriam todos os representantes voluntários mediúnicos? Seriam mágicos? Seriam profetas? Não! Simplesmente a "antena parabólica", que era a cabeça da requerente estava emanando a energia sensorial para todos os que ali estavam representando alguma coisa referente à ela. Como essas pessoas estavam no papel de representação, então elas estavam receptivas, assim como o palestrante fica ao estar diante das pessoas apresentando-se. E as demais pessoas que assistiam à constaleção familiar acontecer não estavam receptivas às mensagens subconscientes ou inconscientes da requerente. Dessa forma, ninguém se envolvia no contexto e apenas assistia o mecanismo e o resultado do processo sistêmico. 

Agora é que a reflexão começa a ganhar sentido e você poderá tanto gostar de saber desse discernimento, como poderá se sentir incomodado, o que poderá lhe causar algum conflito naquilo que você sempre acreditou ou foi levado a acreditar por pura inocência. Bom, continuando. Uma vez que você entendeu que sua cabeça é uma antena parabólica, que emana energia como uma radar e outra cabeça se volta para você para receber e localizar de onde partiu a emissão das ondas de energia, e que essa força se chama energia sensorial, que pode ser captada por outra pessoa, desde que ela esteja com sua mente receptiva voltada para você, então vamos para uma seção espiritualista em que uma pessoa aflita chega à outra pessoa, esta espiritualista ou espírita, em busca de contatos com o espírito de um ente querido. Acontece exatamente a mesma coisa da constelação familiar, ou seja, a pessoa aflita, isto é, a requerente está emanando sinais mais fortes de seu emocional mental, subconsciente e inconsciente, e o receptor, isto é, o espiritualista está aberto mentalmente para receber os sinais da requerente e sugerir situações tais que podem ser confirmadas pela pessoa aflita, fazendo-a se confundir que o espírito do ente querido (já falecido) está fazendo contato com ela. Mas não está, infelizmente. Ia ser interessante se estivesse, mas são os pensamentos e as informações inconscientes armazenadas no subconsciente da requerente que são emanadas pela sua cabeça (antena parabólica) para a antena parabólica (cabeça) do espiritualista, que acostumado a captar a energia sensorial das pessoas faz uso do desespero alheio para se fazer como alguém especial e dotado de poderes espirituais divinos. Eu mesmo já fui admirado por prever situações às amigas com quem antevi sinistros. Eu mesmo pensava que dominava algo um tanto sem noção, como mediunidade, muito embora eu nunca, em momento algum me declarei especial ou mediúnico. Mas até que tudo se tornasse um arquétipo e o insight não acontecia pensei que eu era de outro planeta. E foi durante um banho que tive um estalo de tudo e minha mente disparou no entendimento que discorro aqui neste post. Obviamente, quase acabei com a água da caixa-d'água de tanto filosofar debaixo do chuveiro e enquanto não terminei de montar o quebra-cabeças não saí do banho. Seguindo o raciocínio vamos para um grupo de oração de uma igreja cristã, por exemplo, quer seja católica ou protestante (crente, evangélica) e você pode deparar com aquela pessoa que diz em alta voz que "Jesus está curando uma pessoa que bebe antes de dirigir". Oras bolas, considere que há realmente uma pessoa que beba antes de dirigir e se sente culpada por isso, então essa pessoa que anuncia a graça em alto e bom tom está simplesmente com a mente aberta para captar qualquer energia sensorial daquele grupo de pessoas, e aquela pessoa que estiver mais ansiosa em seus pensamentos estará emitindo sinais de suas informações inconscientes pelo subconsciente. Assim, tanto a pessoa que manifestou a tal "cura espiritual" se beneficia pelo status social de ser uma pessoa abençoada, quando na verdade ela é uma oportunista e ainda põe o nome de Jesus no meio, como a pessoa requerente, que se sente exposta, mas ao mesmo tempo liberta porque Jesus olhou pra ela. Mas, cá pra nós, sendo Jesus Cristo o nosso Deus, consubstancial ao Pai. A consubstancialidade é um termo que significa, portanto, que o Filho é da mesma substância do Pai. Além disso, esclarece de que modo se pode entender a relação mútua entre as duas Pessoas. O Filho é gerado pelo Pai, o que equivale a dizer que não se trata da produção de algo distinto de Deus, como sucede na criação, em que Deus é causa eficiente (gerado, não criado, afirma o Credo). Por outro lado, não se pode entender esta geração divina de modo material, como se o Filho fosse parte do Pai ou tivesse havido uma divisão da substância divina. E sendo Deus, como também o Filho de Deus e imediatamente o Espírito Santo de Deus, precisaria Jesus de expor o requerente antes de dá-lo a cura? Necessitaria o Cristo de uma intérprete para anunciar sua cura? Não bastasse que a própria pessoa sentisse a cura por si mesma e viesse testemunhar sua fé em outra oportunidade? A energia sensorial está presente o tempo todo. E mesmo eu sendo Católico Apostólico Romano venho questionar esses atos da própria Igreja a qual pertenço e professo minha fé, então não estou pegando no pé de ninguém, apenas refletindo o óbvio, cabe a cada pessoa que adquire esse conhecimento ou essa reflexão decidir se continuará se iludindo ou tomará novos rumos em sua fé e comportamentos humanos. No raciocínio sobre a energia sensorial, você certamente já deparou com uma grande missa de curas (ou culto de milagres), onde centenas ou milhares de pessoas se concentram numa igreja ou templo para rezar (orar). E já reparou numa ou algumas pessoas que se destacam no palco anunciando curas específicas, que incrivelmente alguém no meio da multidão se manifesta como dono do problema e toma para si a cura como certa. Às vezes acontece de mais de uma pessoa se manifestar dona da aflição. Pois'é, é a energia sensorial levada a pico e captada pela pessoa lá no palco ou altar, que mais uma vez usa o nome de Deus para anunciar curas, prodígios e milagres. Seria uma atitude correta? Cada um julga segundo seu discernimento e ética pessoal. Eu penso que se realmente houvesse um manifesto de Deus para a cura de alguém, não seria necessário o anunciante dizer, como por exemplo: "Há aqui uma pessoa com um problema de pedra no rim, são duas pedras grandes e uma pequena, e recentemente ela também teve um problema gastrointestinal chamado retocolite ulcerativa". Veja bem, quantas pessoas há no local? Centenas ou milhares? Não acha estranho o anunciante dizer: "Há aqui uma pessoa...", pois se este estiver realmente instuído por Deus com tanto privilégio, por que não se dirige diretamente à pessoa levando-a para o palco (altar) e fazendo a revelação? Não faz isso porque o anunciante só está recebendo a emissão da energia sensorial da platéia, não tem como saber de onde vem a mensagem inconsciente pelo subconsciente de alguém entre tantas cabeças (antenas parabólicas). Por isso arrisca o palpite com tanta segurança, o anunciante. 

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 Outra coisa que acontece muito é o tal do exorcismo durante uma missa, dentro da igreja ou num culto dentro do templo. Se a Palavra em São Mateus 18 diz: "Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles". Se há mais de duas pessoas reunidas em nome de Deus, estando o próprio Cristo presente em meio a todos, como pode então conseguir o demônio adentrar na Casa do Senhor e ainda mais "entrar" no corpo de um cristão que lá está orando junto aos demais? Como pode uma pessoa entrar em estado de chiliques quando o celebrante anuncia a expulsão dos demônios, mesmo que Deus esteja presente na assembléia dos orantes? E outra, o que opõe a um demônio deve ser um anjo, já que ambos têm asas, voariam etc., como pode um ser do inferno conseguir entrar no corpo de um orante, logo do cidadão que está lá em oração na fé e em busca de paz espiritual? E como é que nunca ninguém disse que uma pessoa está possuída por um anjo? Ué, claro! Se na personificação um demônio se assemelha ao anjo, então o anjo também poderia entrar no corpo e possuir uma pessoa, por que não? Mas o que se diz é que o anjo permanece ao lado da pessoa. Então querem dizer que o demônio é mais forte do que o anjo? Não, é claro que não! Nem anjo nem demônio entram no corpo de ninguém. E muito menos o demônio permaneceria dentro da Casa do Criador, nem se ele fosse doido da cabeça, já que a presença de Deus fulminaria a existência do demo. Logo se vê que a energia sensorial emanada pelo inconsciente das pessoas como o requerente (e dono do chilique), quanto o celebrante se encontram e acontece o trimilique. A auto-sugestão faz com que a pessoa se manifeste num distúrbio de consciência, inflamada pela carência psicoafetiva e a faz dar um show à parte para ser acolhida e, digamos, amada. O que aconteceria se deixassem o requerente em seu trimilique se chacoalhando no chão e ficasse só observando-o pagar o mico gratuitamente? Será que ele voltaria ao seu normal pelo cansaço de tanto se debater contra o chão e os móveis do local, já cansado e provavelmente estourado? Pois'é, a energia sensorial foi a coisa da vez, associada à emoção ou carência do indivíduo, e até o encardido levou a culpa. Para esses manifestos existem o gardenal, valium, zoloft e até mesmo o rivotril pode ajudar. Ou uma bela surra de vara verde na bunda para criar vergonha na cara e parar de trazer a carência ao extremo de seu limite. Não estou dizendo que o exorcismo é algo inexistente, mas dentro de uma igreja com dois ou mais reunidos em nome de Deus está na cara que é teatro barato. Então foi isso que eu quis passar para você. Se achar interessante compartilhe com outra pessoa, principalmente aquelas inocentes que acreditam em tudo, que sabe você estará livrando-a de emboscadas psicológicas futuras?! Vai saber... 

O Brasil que a maioria (massa de manobra política) merece...

13.08.14, RodrihMC

 

Caro Anônimo, se quer um país melhor, mostre a sua cara e a dê para bater!

 

 

 

Haja vista que não é um texto de Arnaldo Jabour, crítico-jornalista que aferroa nosso comodismo de pensar e enxergar, fazendo-nos formar opiniões sobre as barbáries no Brasil e no mundo... principalmente no Brasil. Um célebre e renomado profissional a quem devemos ter mais do que respeito, mas também orgulho de suas opiniões sempre benfazejas.

 

Entretanto, Arnaldo Jabour pode ter cometido alguns exageros ao mencionar na rádio CBN que o texto é de algum nazista, bossal de extrema direita e por aí vai, talvez pelo calor da ira por ter seu nome envolvido no texto como autor da crítica. Mas, eu li o texto e concordo em partes com o Arnaldo, muito embora, quem redigiu toda a redação também mereça créditos e muita atenção, pois grande parte do texto infelizmente é pura verdade.

 

Então vim aqui refletir o texto do autor anônimo e contribuir com minha parte em parte do que a redação contribua para com a nossa formação de opinião. Minha interferência ou opinião estará em outra cor, mas, antes que deduzam, não, eu também não sou autor do texto. Se eu fosse o assinaria numa boa. Tratarei o autor desse texto como "amigo".

 

Então assim começa: Brasileiro...

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. (Não é por aí, amigo, brasileiro não é babaca, mas diria egoísta) 
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; 
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; 
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade... 
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária. (Não amigo, otária não, mas somos acomodados mesmo...)

 

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão. (Veja bem, amigo, não discordo, mas não concordo tanto assim, porque bobalhão é aquele grupo que se expôs dessa forma, mas você não está de todo errado)
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. 
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência. (Amigo, assim você se complica, porque você também é brasileiro já que conhece tanto das lamúrias brasileiras, mas não somos vagabundos. No entanto, diria que muitos de nós, muitos mesmo são oportunistas)
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. 
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. 
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. (oportunista, amigo, oportunista...)

 

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em baixa. (olha, caro amigo, a maioria dos brasileiros é honesta sim, a parte corrupta é minoria, porém está no comando sobre a maioria, como políticos, policiais, majistrados. Além de que a TV e os jornais só evidenciam a corrupção, mas o brasileiro é honesto sim.)
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. (aqui no Brasil também...)
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. 
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.


- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.. (não que eu concorde, mas é fato que quando você é conivente com o criminoso, certamente você também é cumplice da violência)
Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. (você está apelando)
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. (se você morasse na favela se colocaria na frente de um fuzil para morrer em prol da comunidade, mané?)
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas. (e se eles denunciassem à banda podre da polícia? Seriam exterminados ou temidos? Se liga mané! Quero dizer... Amigo!)

- O Brasil é um pais democrático.. Mentira. (Nisso você está coberto de razão)
Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. 
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. 

Democracia isso? Pense! (mas no comentário a seguir você está se referindo à massa de manobra política, o povão corrompido, oportunista, pidão e chorão, não tem nada a ver com a maioria dos brasileiros que batalham e não tem nada de jeitinho brasileiro. Se informe melhor... amigo)

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. 
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa... (nisso você está coberto de razão, já ouviu falar em Pani et Circense?)

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram... (será que se safaram da vergonha de hoje? Você sabia que o Brasil corroborou com a 2ª guerra mundial? Se informe mais, amigo...)
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. (sem falar que o país deve mais de 300MI para a ONU)

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira. (nisso eu concordo plenamente com você, o Brasil adquiriu um câncer, um tumor que está adoecendo a todos nós, um "ebola" poderoso)
Para finalizar tiro minha conclusão: 


O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. (tá... tenho que admitir... você está certo nisso aqui)

Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. (os brasileiros só se mexerão quando estourar uma guerra civil aqui no país, mas enquanto ainda tá bom, esqueça essa utopia)
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim? (não sei, me diga você que nem assina seu protesto, é tão difícil mostrar a cara? ...amigo)

 

 

Angústia não te salvará.

10.08.14, RodrihMC

 

 

 

A angústia é um mal que assola a humanidade, frustra pessoas, deprime e limita. É a sensação de total incapacidade pela imensa falta de coragem de agir, ainda que esta ação lhe traga benefícios e felicidade. A angústia está presente na maioria das pessoas que sofrem, aliás, se sofrem, é por angústia de não conseguirem se expressar, pois é através da expressão que a ação acontece e a realização se faz presente. A angústia faz a amada trair o amado por não saber expressar a ele seu profundo desejo de amor. Ou torna o esposo um desconhecido, desleal à esposa, ausente diante dos fatos inegáveis de infidelidade. O angustiado tem muitos traços do medo de fazer algo que irá contra os ditames, quer sejam sociais, políticos ou religiosos. Deus passa a ser quem julga a ferro e fogo, mas na verdade Deus é a vida, mas é rotulado um ser superior cruel, justamente porque a angústia está no controle, e não o livre-arbítrio, a vontade própria. A maioria das pessoas, em geral mulheres que conheci e conversei, até instiguei, provoquei, incentivei e exaltei sofrem de angústias o tempo todo. Sentem imensa vontade e necessidade de se libertar de seus conceitos engessados, porém tendenciosamente autossabotadoras (isto é, sabotadoras de si mesmas) sucumbem à angústia como forma de se limitar a conhecer a si próprias naturalmente. São as estranhas pessoais de si mesmas. A angústia não traz a paz, mas sustenta a ideia de que com ela se mantêm sóbrias, o que é uma grande ilusão, já que sobriedade não combina com angústia; e sim o medo, a fraqueza, a total ausência de segurança combinariam mais. Na teologia de Kierkegaard, a angústia se refere a um ser com total livre-arbítrio, que está em um estado constante de medo espiritual que a sua liberdade vai levá-lo a ficar aquém dos padrões que Deus estabeleceu para ele. Nos ensinamentos de Sartre, a angústia é vista quando um ser totalmente capturado percebe a imprevisibilidade de sua ação. Por exemplo, ao caminhar ao longo de um penhasco, você iria sentir angústia em saber que você tem a liberdade de se jogar para baixo e a sua morte seria iminente. A angústia é a intensa impressão psicológica, caracterizada por "abafamento", insegurança, falta de humor, ressentimento e dor. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos. A palavra "psicossomática", na visão dos profissionais de saúde que compreendem o ser humano de forma integral, não pode ser compreendida como um adjetivo para alguns tipos de sintomas, pois tanto a medicina quanto a psicologia estão percebendo que não existe separação ideal entre mente e corpo que transitam nos contextos sociais, familiares, profissionais e relacionais. Então, psicossomática é uma palavra substantiva que pode ser empregada para qualquer tipo de sintoma, seja ele físico, emocional, psíquico, profissional, relacional, comportamental, social ou familiar. As doenças psicossomáticas, isto é, aquelas que surgem da angústia, afetam a qualidade e o estilo de vida, incluindo hábitos alimentares, atividades físicas, sedentarismo, etc., que também pode ocorrer por herança genética, que pode deixar os indivíduos mais predispostos para desenvolverem alguns tipos de doenças. Fatores psicoafetivos de acordo com o manejo das emoções, dos traumas e dos sentimentos de abandono, rejeição, inclusão, culpa, etc. A angústia é também uma emoção que precede algo (um acontecimento, uma ocasião, circunstância), também pode-se chegar a angústia através de lembranças traumáticas que dilaceraram ou fragmentaram o ego. Angústia quando a integridade psíquica está ameaçada, também costuma-se haver angústia em estados paranoicos onde a percepção é redobrada e em casos de ansiedade persecutória. A ansiedade persecutória é o medo da vingança de algo maior, controlador, dominador, por exemplo, o medo de Deus. A angústia exerce função crucial na simbolização de perigos reais (situação, circunstância) e imaginários (consequências temidas). Sigmund Freud, pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angústia. Ele afirmou que vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do capitalismoUm conflito interno entre três instâncias psíquicas fundamentais ao equilíbrio do ser: as vontades (Id) vivem em constante atrito com o instinto repressor (Superego). O balanço entre as vontades e as repressões tem que ser buscado pelo Ego, a consciência. É o Ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo Id. Não obstante, controla o excessivo rigor imposto pelo Superego. A esse conflito entre o Id e o Superego, Freud denominou angústia. Cabe ao Ego, portanto, a busca de um equilíbrio entre estas partes do psíquico e, não obstante, entre o sujeito e o todo social. Eu já fiz um post sobre o ego, id e superego explicando mais coloquialmente o funcionamento desses três personagens da psicologia freudiana. E por fim, as pessoas que sucumbem à angústia estão sempre limitadas a conhecer a si mesmas, suas capacidades de superação, perdem a oportunidade de aprender, mesmo que aprenda por tentativa e erro. Um sofrimento sem fim, até que resolvam enfrentar seus medos, superarem suas crenças autodestrutivas e serem surpreendidas com suas capacidades antes tão reprimidas.

Casar ou não casar, eis a questão.

03.08.14, RodrihMC

Resultado de imagem para casar ou não casar 

Casamento surgiu no ano de 950 d.C. Segundo o dicionário Houaiss, o casamento tem alguns significados semelhantes entre si: é um substantivo masculino e entende-se que é o ato ou efeito de casar(-se), união voluntária de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima, é a cerimônia, civil e/ou religiosa, em que se celebra essa união, é o vínculo conjugal entre um homem e uma mulher. Derivação: por extensão de sentido é qualquer relação comparável à de marido e mulher. Por sentido figurado é uma associação, aliança, como por exemplo "o casamento político de dois partidos. Ainda por sentido figurado é a combinação harmoniosa de duas ou mais coisas; união estreita e íntima. Ex.: o casamento entre a inteligência e a sutileza. Entretanto a palavra "casal" data de 870 d.C., muito antes do casamento. Por aí já posso começar a falar sobre casar ou não casar, eis a questão. Desde que me conheço por gente o casamento tem sido o destino desejado por quase todas as pessoas, é algo cultural mundial, que aos poucos está perdendo a real importância. Essa importância se dá pelo histórico machista onde a mulher, símbolo da fragilidade e sensualidade dependia imensamente do homem, bruto, ignorante e forte. Dos primórdios aos tempos atuais tivemos tantas mudanças, que hoje não sabemos qual lado é o mais forte, nem quem é mais frágil. Mas o intrigante é que mesmo na atualidade, as mulheres independentes, valentes, dominadoras são justamente as que acabam ficando sozinhas. Mas então como fazer, pois se o casamento em si torna a mulher pretendida pelo homem, sendo, por sua vez, o pára-raios da relação? Muito embora eu já tenha visto casais em que o homem assumiu o papel outrora da mulher, em casa com os filhos e ela na rua, no trabalho com parte de sua vida no social com amigos e subordinados, vi também muitas relações infelizes e fracassadas. Homens sempre foram e sempre serão o estandarte da luta, do controle e do sacrifício. E as mulheres sempre serão a representação da sensualidade, da beleza, do afeto e da força. A maioria das dores dóem na mulher naturalmente, como a dor do parto, por exemplo, ou as dores da gravidez, do amamentamento, até mesmo da menstruação nas cólicas ou na tensão pré-menstrual (tpm). Às super independentes não tenho muito a referir neste post, até porque já fiz um post a respeito dessas mulheres. Este texto fala da união entre homem e mulher, sendo ele literalmente o homem da casa. Seria realmente importante haver o casamento já de pronto antes do casal viver na prática o que seria realmente estar casado? Seria o casamento a solução para a vida de ambos? Bom, hoje em dia, aliás, desde há certo tempo, eu penso diferente. Tive relações conjugais nas quais eu percebi o quanto o casamento mal estruturado se torna um problema quase eterno na vida da pessoa. O casamento deixou, há tempos, de ser um sinônimo de paixão e amor entre um casal de enamorados, tornando-se a representação de status social de maior relevância familiar. Com cerimônia e festa ou apenas com cerimônia o casamento é um jogo de "roleta-russa", em que um não sabe o que o outro pensa e nem como vai agir. Um casamento em que não foi permitida a oportunidade de ambos se conhecerem melhor sob o mesmo teto, dia após dia, está fadado à uma infelicidade ou frustração desanimadora. O ser humano precisa de estímulos maravilhosos para viver e o casamento assim, de pronto, não passa nem perto disso. O casamento precisa de tempo para acontecer e a concepção de união deveria ter algo entre o noivado e o casamento. Talvez fosse importante a sequência de relacionamento: 1º Conhecendo. Exemplo: "Estamos nos conhecendo". Essa colocação deveria ser uma expressão natural tanto para quem fala como para quem ouve. Ao estar conhecendo você não tem vínculo com a pessoa, apesar que tem a ética de se manter focado nos ideais com aquela pessoa, sem magoá-la nem expô-la ao ridículo consciente ou inconscientemente. 2º Namorando. Exemplo: "Estamos namorando". Essa colocação tem sido a primeira de hoje em dia, isto é, beijou na boca e está saindo junto, então é namoro. Negativo. Aqui, antes, teríamos a fase do "conhecimento". Aliás, isso tem acontecido desde as duas última décadas até hoje. Muitas pessoas não assumem namoro, mas dizem que "estão ficando" com aquela pessoa. Na verdade, estão se conhecendo, observando suas forças, a simpatia e vendo se a "química" realmente bate entre si. Uma vez que a distância gera uma saudade incômoda e uma ansiedade irritante, o estado de "conhecerem-se" já não surte tanto efeito, e o casal passa a desejar estar mais perto, de se ver com mais frequência, dando início ao namoro. Até aqui não há o casamento, e sim apenas o termo "casal", o que mesmo na história o conceito "casal" data bem antes do conceito "casamento". Então assume-se o namoro. No namoro temos a representação de que o casal está mais íntimo, mais envolvido, mais apaixonado, no entanto essa paixão não significa que haja o amor no seu real significado. Paixão é ardência, é calor, é desejo. (post sobre paixão aqui) E o amor é algo que vem depois disso. No namoro vive-se o que poderia ser eterno, mas chega num dado momento em que até a paixão tem validade, porque o ser humano não consegue viver a intensidade das coisas eternas, é insuportável, ainda que isso seja maravilhoso, pois há a necessidade do oposto. (posto para entender um pouco sobre o oposto das coisas aqui) Depois de um tempo em que parte das máscaras de ambos caem ao chão, em que um já conheceu a versão menos atraente do outro e ainda assim aceitou (bom, nesse "aceitar" pode-se considerar que é um ensaio do amor, mas não ele por inteiro), ambos se gostam, se aceitam, se permitem mais e já aceitaram a família - que vem de brinde - independentemente de suas origens, comportamentos, classe social, ideologias, crenças, e até aparência física. Então começam a planejar um futuro juntos, isto é, bem mais juntos e é aí onde acontece o erro. Planejar um futuro juntos, porém mais juntos do que já estão, então pensam no casamento. Antigamente não tinha o noivado, já que este surgiu em 1881, muito depois do casal encarar o casamento de pronto. 3º Noivando-se o casal tem a oportunidade de conclamar à sociedade suas intenções, e com isso acionar a contagem regressiva para montarem todas as acomodações para se aninharem eviverem felizes para sempre. Nesse momento o casal tem a paixão entre si, tem também fragrâncias de amor, mas não o amor em toda sua intensidade. Há também algumas frustrações entre as partes, que não foram resolvidas durante o namoro e se estenderão pelo noivado. Essas frustrações são refletidas no casamento, e é quando acontecem as rupturas. Então em seguida vem o casamento, na sua mais pomposa chegada, como se ambos fossem fazer algo extremamente relevante. É uma situação controversa, porque é no momento em que chega o casamento o casal esquece tudo o que viveu e entra no mundo encantado da fantasia. Não digo que o casamento não tem sua magia, mas é confundido como um milagre, quando na verdade é só um momento em que o casal vai viver junto. E assim a coisa acontece, lá se vai o casal para suas primeiras experiências de viverem juntos, dia pós dia, todos os dias, semanas, meses... anos. É uma sentença, se for parar para analisar friamente. É o momento em que ambos percebem que não se conhecem em nada ou muito pouco, são praticamente dois desconhecidos e qualquer coisa pode danificar a base da união que estão assumindo com inexperiência e por aventura. Sim! Uma grande aventura, grande e arriscada, porque os votos sociais já foram declarados e registrados civilmente. Na minha observação deve-se ter um espaço entre o noivado e o casamento, que sugiro ser o 4º Viver Junto. Sim, uma experiência de como seria o convívio entre os pulpilos, esse tipo de convívio poderia ter um período para que situações de estresse pudessem surgir e serem submetidas à determinação e vontade de ambos. Muito certamente que uma vez que o "viver junto" acontecesse, o casal - ainda que estivesse desempedido de romper o "estágio", teriam muito mais consciência do que aqueles que vivem o casamento logo em seguida após o noivado. Para muitos, o casamento é como estar trabalhando num emprego público no Brasil, onde se passa através de concurso público, independente se o candidato domina ou não a área para a qual concorre, e muito menos se ele é apenas um estudioso inútil ou um trabalhador exemplar. O que ocorre é que uma vez que o concursado entra no serviço público, ele só poderá ser demitido se fizer algo gravíssimo, como matar alguém, do contrário jamais perderá o emprego. É esse o entendimento para muitos que casam, que podem oprimir, ferir, dominar, corromper ou trair a outra parte, já que o casamento está para ser algo eterno, uma sentença, verdadeira prisão em que um está acorrentado ao outro, então começam a se corromper, sabendo-se que no começo de tudo eram pessoas que tinham imensa devoção uma à outra. Vivendo junto é uma maneira de ambos se conhecerem numa segunda fase do namoro, agora um namoro mais responsável, mais íntimo e muito mais maduro, até que há um certo período, conjecturando aqui depois de um ano e meio a dois anos e meio de convívio sobre o mesmo teto resolvam, enfim, realizar o tão sonhado (5º) casamento, com todas as suas pompas e festejos. No entanto, a sociedade quer mais sentir o frio na barriga da expectativa dos nubentes surpreenderem com um "não", diante a pergunta do celebrante se há livre e espontânea aceitação um pelo outro, do que desejar realmente ter a certeza que diante deles há um casal com maturidade para quererem assumir uma relação a dois, eternamente. Como bem diz Nietzsche: "Amamos desejar mais do que amamos o objeto de nosso desejo", ou seja, o casamento vindo de supetão logo após o noivado é mais interessante e atraente do que ir ao casamento de duas pessoas que já vivem juntas há um ou dois anos. A felicidade do casal não importaria mais do que ter a incerteza de que ambos se amarão ou não do casamento ocorrido após o noivado. É a sociedade egoísta pondo os seus na arena para digladiarem-se para o mero prazer de si mesmos. Sendo assim, na minha maneira de entender sobre os relacionamentos, sugiro a sequência para uma vida a dois fadada à felicidade plena e duradoura: 1º Conhecimento. 2º Namoro. 3º Noivado. 4º Viver Junto e 5º Casamento. Obviamente que todos os direitos civis passariam a valer pela união estável, pois é quando ambos começam a produzir mais recursos juntos, adquirindo bens patrimoniais.