A função do Mal
Estava procurando compreender um pensamento, que na verdade são vários se encavalando uns nos outros e todos juntos em si mesmos, se colidindo ou fazendo sinapse entre si. E organizar isso é muito complicado, é necessário o silêncio e a reflexão, que não é bem a meditação, muito embora esteja no caminho para. A reflexão seria a estrada que leva à meditação. Esta, por sua vez (a meditaçâo) seria a piscina com água morna, na temperatura corporal, em que o corpo levitaria com gravidade 3.0 de uma escala até 10, mas que não se prejudicasse a respiração. Mas a reflexão não seria a estrada mais próxima à essa piscina, nem a mais distante, senão a estrada, ou o caminho, do meio, direcionado para o caminho mais próximo dessa piscina, se é que me entende. Apesar da sinapse ser a ligação de dois polos, a energia dessa ligação, esta estaria fazendo o efeito da desconexão, embora estivesse fazendo uma conexão pelo termo característico da sinapse. A sinapse seria a união sem haver o grude de dois polos, como o ímã e o metal, mas ainda na fase de identificação da energia positiva com a energia negativa, antes que ambas as partes se grudassem e não se soltassem mais. No caminho do meio para o caminho mais próximo à piscina seria o que estou procurando explicar sobre o que é a sinapse, que é a energia que ligará um ponto ao outro, isto é, a sua pessoa que acaba de passar e sair do caminho do meio e inicia as primeiras pisadas no caminho do fim, aquele quase encostado na piscina. Então vem o pensamento sobre onde está Deus? E por que relacionamento o bem a Deus? Como é que reconhecemos que Deus é do bem? Depois de um turbilhão de pensamentos nas láminas mentais em minha cabeça - em que consigo pensar nessa hora que estou com sono, preciso escovar os dentes, aliás, preciso tomar banho, tenho reunião às 11 horas daqui a 8h e 15 minutos, e estava pensando sobre Deus, seu paradeiro, por que ele é bom, como sabemos que ele é bom? E se Deus é bom, por que o mal existe? Se Deus criou tudo, deve ter criado o mal também? Se não foi Deus quem criou o mal, então para ter tamanha força de envolvimento como tem o bem, teríamos outro Deus que seria o criador do mal? Porque o mal não surgiria do nada, alguém o criou, já que há um Deus que seria o autor do bem! Então, antes que eu pire com esses pensamentos em plenas duas horas e quarenta e cinco minutos da madrugada, eu me mantive na refelxão sem lutar contra ela, porque certamente eu não ia conseguir dormir se não escrevesse aqui agora. Para que Deus seja único, Onipotente, Onipresente, Princípio e Fim, então é certo pensar que Deus criou o bem, mas também criou o mal. Mas por que Deus criaria o mal, se é tão bom sentir o bem? Com o bem você sente felicidade, sente amor, sente conforto, você consegue sorrir, dançar, ajudar, ser ajudado, enfim, você se liberta e vive melhor. Mas o mal ataca o bem, traz tristeza, a traição, o desconforto, deixa o rosto carrancudo, faz o egoísmo acontecer, a ignorância e a infelicidade pairar. Só que Deus criou o mal para que o bem pudesse ser reconhecido. É como a noite, que faz a gente entender que o dia existe, ou o frio para o calor etc. É a lei da polaridade no Caiballion, o bem e o mal, frio e quente, noite e dia etc. Deus criou as sete leis do ser vivente e não tem como escapar disso. O bem e o mal são polaridades, ou seja, um é o ímã e o outro é o metal. Mas ainda assim não faz sentirmo-nos confortáveis. Por que Deus criou o mal, se trás tristeza e todo malefício aos seres viventes? A resposta mais óbvia é que para que você consiga saber que o bem é uma coisa boa, precisa, antes, sentir os desdobramentos do mal. E ser mal está dentro de nós, assim como está ser do bem, mas para ser bom você precisará entender o mal e respeitá-lo, pois sem este não tem como saber se Deus é bom, se ser bom é bom, se o bem é uma coisa positiva. Então se você considera que o mal é obra de Deus, assim como o bem, o que fazer com o mal, aliás, como conviver com o mal, sabendo que se eu cometer maldades posso ferir, me ferir também, posso tudo o que é ruim e ter uma vida infeliz?! O mal tem uma função muito linda em nossas vidas, poderosa e libertadora, que é de nos apresentar o bem! Então não devemos odiar o mal, senão compreendê-lo e respeitá-lo. Mas só isso não é o suficiente, precisamos também evitá-lo ou vigiar-nos para não fazer uso dele em nossas vidas. Fazendo isso, estaremos caminhando na estrada do bem, não exatamente próxima ao bem, mas no caminho que vai apontado para o bem. A função do mal não é para nos testar, porque Deus seria injusto, pois Ele nos cria à sua imagem e semelhança, e nos abandona para que nós nos viremos no teste de fidelidade entre o bem e o mal? Não. Deus é muito sábio e não nos colocaria à prova de um jeito tão amador assim. Mas o mal tem a função de nos levar ao bem, de nos fazer querer ser bons, bondozos, fazer bondade, e poder então eompreender que Deus é do bem, que sorrir é do bem, que amar, brincar, gostar e tudo o mais que é bom seja do bem. Na verdade não é a função do mal, como entitula este post, mas qual é a nossa função, se não é a de saber que o mal existe, mas optar em fazer o bem? O mal é importante para nós, pois só com sua existência as orações divinas pertencerão a Deus, e Ele se permite pertencer em nós. A função do mal é trazer à luz o bem, é nos dizer para não usá-lo em nossas vidas, para que o bem não seja em vão. O bem e o mal estão dentro da mente de cada um de nós, e cabe a você distingui-los para optar em sempre fazer o bem. E somente assim você passará a se aproximar, cada vez mais de Deus, apesar que ainda assim você corre o risco de não conhecê-Lo tão cedo. Não enquanto você ainda é um ser espiritual ou energético, que de alguma maneira não estaria nem próximo da ponta mais distante do acesso ao Criador, mas estaria em seu caminho. Bom, estou digitando de olhos fechados, acho que dormi numa dessas linhas pra trás. Bons sonhos, FUi!
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