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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 1.306.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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O primeiro mentiroso (Netflix, a infame)

30.08.20, Rodrigo Caldeira

Há poucos dias assisti ao filme intitulado "O primeiro mentiroso", pela infame e ideológica provedora de televisão via streaming, Netflix. Se trata de um filme que arranca risadas pelo escárnio humano, humor negro de como pensamos, muitas vezes, quando dialogamos com as pessoas, mas não dizemos por uma série de motivos, um deles, certamente, é o de evitar constrangimentos. Entretanto, o filme mostra o contrário disso, onde as pessoas realmente falam tudo o que pensam e assim a gente se diverte com a pequenez humana. Contudo, o filme vai se voltando contra Deus - o que não seria novidade, já que a Netflix é a maior patrocinadora da guerra contra a fé cristã, além dos muçulmanos - quando começa a se referir a Deus como "um cara lá de cima", e também quando faz chacotas dos 10 mandamentos, usando duas caixas da Pizza Hut como as pedras onde os mandamentos foram escritos. Os ataques à fé cristã não param por aí, quando o ator Ricky Gervais, que é ateu, protagoniza o papel do mentiroso, passando a viver um momento recluso em sua mansão e num dado momento se levanta de sua cama com uma túnica, cabelos compridos e barba, na péssima ideia de assimilar que o primeiro mentiroso seria, então, Jesus Cristo. Como eu disse antes, é um filme engraçado pela futilidade humana de todos nós, mas é estúpido por fazer alusão a Cristo como o primeiro mentiroso, a ponto tal que a humanidade não consegue perceber suas mentiras. Apesar que o filme é de 2009, quando se tem um modelo anticristão desse tipo ganhando estímulos pela Netflix, pode-se esperar algo ofensivo e ideológico, principalmente nesses tempos em que atravessamos uma guerra biológica, ideológica, política e social como nunca antes havia acontecido. Há de se saber de qual lado a infame Netflix já escolheu estar. Mas a Netflix também passa filmes cristãos, afinal, é uma provedora de televisão via streaming, então e certamente, deve passar de tudo. Sim e não. Sim, porque é realemente uma estrutura montada para isso.  E não, porque também é uma estrutura declarada na guerra contra o cristianismo, aliada à rasa e fútil produtora Porta dos Fundos, que se não fosse a Netflix, jamais sairia do YouTube. Enfim, fica a observação de que podemos até consumir os produtos de uma empresa, mas há de se saber que não somos alienados a ponto de não perceber a real intenção do que é oferecido. Entendendo o filme, observando a pessoa do protagonista:

Revista de Set/Out 2011 Vol.126 No.5

O ateu Ricky Gervais crucificado: controvertida capa de revista do comediante.

Pessoas como Ricky Gervais são como crianças tendo um acesso de raiva quando não conseguem o que desejam. Ele está agindo porque sua fé infantil em Deus foi destruída e, em vez de buscar a verdade de Deus, ele escolheu culpar os outros por sua falta de fé e conversão ateísta. Em uma entrevista separada , Ricky explica como costumava acreditar em Deus quando criança: "Eu costumava acreditar em Deus. O cristão que é. Eu amei Jesus. Ele era meu herói. Mais do que estrelas pop. Mais do que jogadores de futebol. Mais do que Deus. Deus era por definição onipotente e perfeito. Jesus era um homem. Ele tinha que trabalhar nisso. Ele teve a tentação, mas venceu o pecado. Ele tinha integridade e coragem. Mas ele era meu herói porque era gentil. E ele era bom com todos. Ele não se curvou à pressão dos colegas, tirania ou crueldade. Ele não se importava com quem você era. Ele amou você. Que rapaz. Eu queria ser igual a ele."

Embora eu compreenda algumas das observações de Ricky sobre a hipocrisia da religião e dos cristãos em particular, é nesta declaração simples que Ricky revela sua ignorância: “Eu amava Jesus ... Mais do que a Deus. Deus era por definição onipotente e perfeito. Jesus era um homem. Ele teve que trabalhar nisso". Ricky nunca entendeu que Jesus veio para nos demonstrar como Deus é porque Ele é a exata semelhança do Deus invisível [a representação visível do invisível]; Ele é o Primogênito de toda a criação. ”(Colossenses 1:15) Ricky e milhões como ele optaram por confiar em seu próprio entendimento em detrimento deles. Em vez de simplesmente aceitar o que Jesus testificou de Deus, ele permitiu que a ciência, a hipocrisia religiosa e seus próprios delírios moldassem suas crenças.

As escrituras predisseram este tipo de zombaria nos últimos dias, dizendo: “Para começar, você deve saber e compreender isto, que zombadores virão nos últimos dias com zombaria, [pessoas que] andam segundo seus próprios desejos carnais e diga: Onde está a promessa de Sua vinda? Pois desde que os antepassados ​​adormeceram, todas as coisas continuaram exatamente como desde o início da criação. ” (2 Pedro 3: 3-4)

Vou orar pessoalmente por Ricky Gervais para que sua fé simples e infantil seja restaurada e ele saiba que Jesus e o Pai são tudo o que ele acreditava que eram quando era um menino! No entanto, independentemente de isso acontecer ou não, somos todos responsáveis ​​perante Deus pelo conhecimento que Ele nos deu sobre si mesmo.

Fonte: https://stopplayingchurch.wordpress.com/2011/09/02/ricky-gervais-mocks-the-crucifixion/

Por que gostar de Maria, a mãe de Jesus?

08.08.20, Rodrigo Caldeira

Maria de Nazaré

Antes de qualquer coisa, deixe de lado o orgulho que vem das coisas mundanas. Olhe para si mesmo com os olhos da fé, não apenas como você é agora, mas considerando a sua história, suas escolhas e o caminho que o trouxe até aqui. Reflita sobre a trajetória de seus antepassados, o legado que carregam e o impacto de suas vidas em você. Pergunte a si mesmo: o que realmente significa a pureza? Aquela pureza que não é apenas ausência de erro, mas a essência de quem seria digno de acolher o próprio Criador em forma humana. 

Agora, imagine Deus. Quem é Deus? Ele é o que não conseguimos materializar, porque é antes de tudo e de todos. Ele é o universo, o princípio antes do princípio. Foi Ele quem sozinho criou tudo o que existe. E, por amor, Deus desejou experimentar a vida das suas pequenas criaturas, porque amou profundamente tudo o que fez, especialmente os seres humanos.

Mas algo chamou a atenção de Deus: os homens estavam se perdendo. Sem direção, sem entendimento, sem saberem como encontrar a salvação. Foi então que Ele, em sua infinita sabedoria, percebeu que precisava descer ao nível de sua criação. Deus, em sua grandeza, decidiu tornar-se humano, uma criatura, para ensinar, guiar, conquistar e estabelecer seu amor em meio à humanidade.

No entanto, surge uma questão essencial: como Deus, sendo o puro amor, a vida da vida, a luz da luz, a perfeição da perfeição, poderia entrar no mundo humano? Que ser humano seria suficientemente puro, suficientemente digno para ser a entrada do Criador na Terra?

Você já pensou na complexidade disso? Para que Deus pudesse vir, seria necessário que uma linhagem inteira, desde tempos imemoriais, tivesse sido moldada pelo amor, pela fé, pela obediência a Ele. Imagine a vida de cada antepassado dessa pessoa – cada escolha feita ao longo das gerações deveria estar alinhada com a vontade divina. Essa família precisaria ser de uma santidade quase inatingível para nós, seres humanos.

E então surge Maria. Não qualquer mulher, mas A mulher. A única capaz de reunir em si mesma a pureza absoluta, o amor sem limites e a fidelidade plena. Maria não foi escolhida por acaso. Deus, que perscruta os corações, acompanhou cada detalhe da linhagem de Maria. Ele a preparou ao longo dos séculos, porque sabia que somente ela poderia conceber o Deus que se fez humano.

Agora, pare e reflita. Você acha que qualquer pessoa poderia ser escolhida para gerar o Filho de Deus? Pense no peso dessa missão. Gerar não apenas uma criança, mas o próprio Criador, que escolheu viver como uma de suas criaturas. Como poderia Deus, em sua perfeição, vir ao mundo por meio de uma linhagem comprometida com o pecado, a iniquidade ou escolhas erradas? Não poderia. Seria contra a sua própria natureza.

Maria foi a porta para Deus entrar no mundo. Ela foi a jovem pura, imaculada, íntegra, que viveu numa época em que as mulheres eram subestimadas. Mesmo assim, Deus escolheu vir ao mundo por meio dela. Maria não só gerou Deus em seu ventre, mas também o educou, o amou, o acompanhou até o fim – mesmo quando viu seu Filho, que é também Deus, ser cruelmente crucificado.

E, mesmo diante de tamanha dor, Maria jamais se envaideceu de sua missão. Nunca questionou os planos divinos, nem reclamou da perda que sofreu. Ela sabia que seu Filho não era apenas dela, mas do mundo inteiro. Como não amar essa mulher? Como não reconhecer nela a grandeza, a pureza, o amor inigualável?

Negar Maria é fechar os olhos para algo que está diante de nós com tanta clareza. É ignorar o plano perfeito de Deus, que escolheu Maria como a Mãe de Seu Filho, que é o próprio Deus. Maria é a prova viva de que Deus não age de forma aleatória. Tudo tem um propósito, uma razão, uma lógica divina que transcende a nossa compreensão.

Maria é, sim, a escolhida. A mãe de Deus. A Nossa Senhora. Honrá-la é honrar o próprio Criador, que a amou e a preparou para uma missão tão sublime. Que possamos, com humildade e gratidão, reconhecer em Maria não apenas a mãe de Jesus, mas a mãe de todos nós, um reflexo do amor infinito de Deus por sua criação.