Se trata de um diário pessoal aberto, onde as pessoas podem ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, reflexões psicológicas, sociais ou pessoais.
Se trata de um diário pessoal aberto, onde as pessoas podem ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, reflexões psicológicas, sociais ou pessoais.
Sinto tanta saudade daquela sensação de ser amado, ainda que fosse uma sensação ilusória de momentos de enganação e exploração, nossa! Como sinto falta daquela ilusão. Não consigo me adaptar à solidão.
Sinto tanta saudade daquele sentimento de paixão, que me tira os pés do chão, que me enche o coração de ar quente, me infla, me comprime e me esvazia, me enchendo novamente, me arrepiando, me arrancando sorrisos debilmente.
Eu dependo de me sentir apaixonado para me amar Eu preciso me apaixonar para me sustentar Eu me alimento de paixão para sonhar
Eu preciso me apaixonar Eu preciso estar apaixonado Amar e ser amado
A sociedade acredita que é guiada pela moralidade mas isto não é verdade. O premiado diretor de As Horas, Stephen Daldry, mostra novamente toda sua força nesta história de medos e segredos escondidos pelo tempo. Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (Ralph Finnes)não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. O LEITOR, foi um filme que me incomodou muito, deixou-me até estressado, numa frustração imensa e também mexeu com meu sofrimento em 2009. Todo esse desconforto se deu pelo fato de haver uma verdade em que a sociedade que margeia Hanna (Kate Winslet) acredita, como a própria Hanna sustenta em detrimento pessoal, a fim de causar o menor estardalhaço possível. Essa sustentação de Hanna se faz porque ela é triste, solitária, verdadeira e honesta. E ela é julgada, culpada e sofre as consequências dessa verdade, que na verdade não passa de meia verdade ou quase uma mentira. Eu também escondi um segredo que sempre me atormentou, e a sociedade que permeava minha vida só enxergava a verdade reconstruída, que não passava de meia verdade ou quase uma mentira, mas nunca tive como sustentar a verdade completa ou acusá-la numa mentira criada, porque como Hanna, eu também estava triste e solitário, mesmo sendo verdadeiro e honesto, e, não quis mais causar polêmica de algo que prejudicaria a reputação da mulher que pensava amar e que mais ainda, que seria amado, ou até poderia me gerar um grande processo civil, já que ela se municiava bem com o poder jurídico em seu promíscuo favor. Tanto como Hanna, quanto como Michael (Ralph Finens) acho que vou morrer com a verdade que eu sempre soube que existe e a mulher que pensava amar e ser amado sabe que existe, mas ela não assumiu, preferindo deixar sobre meus ombros uma culpa que não tive, mas carreguei por mais de uma década, enquanto ela viveria na bolha de suas fantasias, acreditando que suas ações serão para sempre inimputáveis e invisíveis. Um dia espero que ela seja desmascarada, mas psicopatas geralmente nunca são desmascarados. Se tudo é o que parece ser, ninguém nunca se importou, nem se importará, e a verdade morrerá caduca.