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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 1.306.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Fidelidade dói.

Ser fiel não é para quem está se aventurando com alguém.

30.03.24, Rodrigo Caldeira

Nunca é tarde para recomeçar uma vida a dois

Vivemos um momento sui generis de nossas vidas, uma realidade absolutamente fora do contexto de normalidade, tudo é permitido ao mesmo tempo que nada é aceito com naturalidade, ainda que o antinatural apele para ser aceito com normalidade. É o progresso social, é o que faz a máquina da vida sair do lugar. Se não fossem esses absurdos, o mundo continuaria nos costumes milenares, dos primórdios da sociedade. Não teríamos novidades nas vestimentas, nos costumes, sequer nos aparelhos domésticos, carros e tampouco no conhecimento. Estaríamos patinando na superfície sólida e lisa do involutivo. Tudo seria igual no século XXI, tal qual como seria no século I ou XVI, com pouquíssimas e raras mudanças, melhor dizendo, adaptações. Todas as coisas desconfortáveis vieram para mudar o mundo, fazê-lo andar, evoluir. Se em 1800, no início do império de Napoleão, alguém chegasse com uma tela enorme mostrando o filme do Avatar, as pessoas iam enlouquecer, pior ainda se mostrasse um filme do Transformers ou do Jurassic Park. Ninguém ia conseguir assimilar aquilo, muitos iam morrer de infarto. Foram preciso mudanças de costumes sociais, para que as pessoas chegassem ao século XXI sabendo diferenciar um filme da realidade. Se alguém surgir do século XXX e mostrar algo para nós, ainda que seja a realidade de lá, não teremos a mesma reação de impacto e desespero, como teriam as pessoas dos anos 1.800, porque nossa mente está evoluída e adaptada para tais fenômenos fantásticos ou fantasiosos. Tal qual a sociedade evolui, as pessoas seguem a evolução através de tendências, modas, influências, interpretação da fé, cultura dentre outros. Neste vórtice evolutivo a humanidade se deteriora em comportamentos retrógrados, a evolução mental e psicológica não leva a todos na mesma crista da onda, pelo contrário, poucos são os que evoluem mentalmente, e menos ainda conseguem ascenção psicológica atuais. Muitos andam para trás, porque retroceder é mais fácil do que avançar, já que se conhece melhor o caminho já percorrido. Evoluir a mente não é pra todos, da mesma maneira que malhar o corpo. Não são todas as pessoas que conseguem definir o corpo perfeito, ter a bunda perfeita, seios, coxas, peitos, costas incrivelmente belos. Como não são todos que conseguem desenvolver o pensamento quântico ou mesmo a inteligência emocional ou racional. A teoria da evolução mudou, não sobrevive os mais fortes, mas os que melhor se adaptam ao novo. Contudo, a humanidade é conduzida por caminhos pífios de promiscuidade, vaidade excessiva, distúrbios sexuais, anomalias e aberrações voluntárias. A liberdade para tudo está tornando as mentes debéis e o psiquê desprestigiado. A hipocrisia está em todos os lugares, o sexo banalizado, o cortejo, o flerte hostilizado. O masculino romantizado e o feminino vulgarizado. Somente as mentes evoluídas construirão as novas páginas do futuro, para que essas pessoas involuídas nadem para sobreviverem ao inevitável. Homens estão em falta, mulheres estão sobrando. Homens pegando homens, mulheres pegando mulheres, e ainda assim, mulheres estão sobrando, desesperadas por companhia, formar família ou simplesmente serem felizes como são. Essas mulheres que construirão o futuro, que farão a máquina da evolução andar, juntamente com homens com semelhantes valores e consciência evolutiva. O resto se perderá pelo caminho. Novamente, o sexo está banalizado, a prostituição generalizada, e quando a mulher evoluída encontra seu semelhante, inicia-se uma nova fase de desafios, porque nessa vida nada é de graça, é necessário provar o merecimento, que depende de qualidades que irão refinar a qualidade do casal, principalmente no quesito fidelidade. A fidelidade dói, porque incomoda, dá nos nervos, principalmente porque a facilidade da diversão está em toda parte. A fidelidade não só dói, mas também causa desespero, já que as ameaças não são passivas, porém muito ativas e até mesmo invasivas. O casal que transcende a fidelidade se blinda, prospera e evolui a fases jamais alcançadas pelo resto derrotado voluntária ou involuntariamente. A dor da fidelidade vem para acontecer a triagem do joio e do trigo, lançando o casal para as próximas fases da conquista do novo, da evolução. Então vale muito mais a pena evoluir em fidelidade a quem se ama, do que inventar de pular a cerca, enquanto ninguém está vendo. É um comportamento de si consigo, uma vigília pelo certo e correto, sem esperar recompensas ou reconhecimento. Homem e mulher se tornam íntimos entre si, herméticos em seus propósitos e valores, principalmente se as partes ou uma das partes tiver uma beleza inquietante para a sociedade. Ser fiel dói, e dói muito, mas com o tempo se acostuma com a fidelidade, que tornará o casal íntimo e valente. É na fidelidade sem testemunhas, que o amor vence o ódio e a vida vence a morte. 

Apenas um dia para a dor de Deus

Se crê ou não, você deveria compreender o valor disto.

29.03.24, Rodrigo Caldeira

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A humanidade está dispersa e absorta para os valores do espírito, de tal modo que Deus nos dá 365 dias, às vezes 366, para vivermos todas as experiências da vida. Mas muitos de nós sequer Lho damos 1 único dia de contrição e silêncio em respeito à memória da morte de Cristo, que é senão o próprio Deus na sua trindade. Demos um ano inteiro para uma pandemia fraudada, nos recolhendo em contrição diária, deixamos a Terra em silêncio, ainda que forçados como escravos de um poder maior de controle armado e agressivo, porém, pelo dia da memória em que Deus sofreu sua maior dor, a humanidade vai se divertir como um feriado qualquer. A consciência do valor deste dia não existe, tal qual como a consciência de outros dias santos, como a Páscoa e o Natal, que se tornaram motivos para faturamento, diversão e futilidades. O que aconteceu diante do Templo, quando Jesus expulsou os cambistas e vendedores de animais, que ali estavam sendo comercializados, Ele demonstrou muita emoção e raiva (Mateus 21:12-13, Marcos 11:15-18, João 2:13-22). A analogia aos comerciantes na frente do Templo Santo está no comércio que gira em torno da Páscoa e do Natal. Para quem não entendeu ainda, os comerciantes estavam tornando o templo em um mercado barulhento (Lucas 19:46). Eles se aproveitavam dos peregrinos, vendendo os animais para os sacrifícios e trocando o dinheiro para o imposto do templo a preços muito altos. Os mercadores estavam roubando o povo dentro da casa de Deus. Naquele tempo, o sacrifício ou a imolação dos animais eram o costume para oferecer a Deus um sacrifício de adoração, e Cristo sabia disso. Acontece que quando se diz que Jesus era o Cordeiro de Deus, isso não significa que Jesus era manso e humilde de coração apenas, mas ele daria seu corpo para ser imolado, sacrificado e seu sangue seria derramado em sacrifício de adoração a Deus, cessando de uma vez por todas com a matança dos animais inocentes e consequentemente alcançando o perdão de Deus por todos os erros, desatinos, culpas e falhas humanos, tanto do passado, quanto do presente e do futuro da humanidade. Vários sacrifícios já foram feitos pelas iniquidades humanas, como o Grande Dilúvio, as 7 pragas do Egito, a destruição de Sodoma e Gomorra dentre tantas tragédias, a fim de expurgar tantas culpas e falhas humanas. Tudo isso cessou com o sangue derramado de Cristo e sua morte. Na morte de Jesus coisas bizarras aconteceram, como está escrito nos evangelhos sinóticos, que vários eventos sobrenaturais acompanharam toda a crucificação, incluindo uma escuridão global, que não era um eclipse solar, um terremoto que fez tremer os montes e montanhas e a ressurreição das pessoas que faleceram tementes a Deus. Jesus Cristo morre por volta das 15h de sexta-feira, no ano 33. Os Evangelhos coincidem que Jesus foi crucificado em uma sexta-feira, antes do sábado. A referência para a celebração da Páscoa em março deste ano, é porque a data é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia, que ocorre depois do equinócio de outono, que, em 2025 será em 20 de abril. Voltando para o tema deste post, o derramamento e a imolação de Cristo deveria ser reconhecida por todos os povos, porém, somente os eleitos respeitarão esse dia único em oblação e contrição por seu sacrifício. Somente os pagãos sacrificam animais hoje em dia, ofertando o sangue de inocentes a espíritos perdidos do limbo ou das trevas. Cristo foi assassinado em sacrifício da humanidade, mas isso não incomoda quem não é eleito, afinal, num mundo de tantas vaidades e luxúrias, muitos escolhidos se perderão, como já estão se perdendo, mas no fim, no fim da vida de cada um de nós é quando não haverá mais o livre arbítrio, não caberá mais as desculpas furadas, as zombações, as ideologias, partidarismo, nada mais terá força maior e justa do que o julgamento final. Quem pensa que é só viver como quiser na Terra e depois tudo se renova, é ser muito refém da mediocridade e da hipocrisia. Nesta sexta-feira da Paixão de Cristo eu me silencio em mais de 80%, me mantenho numa alimentação extremamente pobre a pão e água, não me distraio com coisas divertidas, não como carne vermelha nem escuto músicas. O jejum na sexta-feira santa é uma tradição antiga, e é uma prática que os fiéis não deixaram de realizar porque lembrava e lembra, para os católicos, o derramamento do sangue de Cristo na cruz pela humanidade. Um único dia de silêncio quase absoluto, sem whatsapp, redes sociais ou filmes de entretenimento. Assisto apenas ao filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo em aramaico, legendado. E sigo assim até às 22h, indo me deitar para voltar ao dia normal no Sábado de Aleluia, que foi o dia da grande expectativa pela ressurreição de Cristo. Ninguém sabia se ia de fato ressuscitar como o próprio Cristo previu, apenas aqueles que tinham fé, e mesmo assim sentiam uma pontada de incredulidade. Entre a fé e a esperença, temos desse sentimento profundo o sábado de aleluia. Apenas um dia em respeito à dor de Deus, e se você sentir esse chamado, faça e viva esse dia de grande paz interior.

Deve ter algo além.

A vida deve ter algo além do que se vive.

05.03.24, Rodrigo Caldeira

O Dia | Além da Vida

Estava deitado e acordei de repente olhando pro teto do meu quarto, com este pensamento: "Deve ter algo além disso...". Sim, foi o insight que tive há pouco e trago aqui. Deve ter algo além disso nessa vida. Não faz sentido não ter. O universo é todo exato, tudo nele tem uma razão de ser, tudo é calculado por uma inteligência misteriosa. Não faria sentido nós virmos ao mundo dotados de inteligência, se não tivesse nada além disso, estaria fora do contexto lógico e matemático do universo. Se não for algo terreno, deve ser espiritual, mas seria ignorância aceitar que nossa vida existe por mero acaso, isso jogaria na lata de lixo todo tipo de evolução, seja de espécies, seja de inteligência ou física. Esses pensamentos me levam a crer que tem algo depois deste que estamos vivendo. São 5.300 espécies de mamíferos no mundo, 68.000 espécies de crustáceos, 34.200 espécies de peixes, 8.400 espécies de anfíbios, mais de 800.000 espécies de insetos, e mais de 70.000 espécies de bactérias, nós, humanos, somos os únicos a possuir inteligência racional, simplesmente pra nada?! Não, não, isso não faz sentido algum. O universo não ia vacilar nisso, deixar apenas uma espécie ter intelecto pensante, deve haver algo além disso, e viver no planeta terra deve ser a primeira fase de uma sequência de outras evolutivas, já que quando falamos em evolução nos limitamos à evolução física, de costumes e intelectual, porém seria plausível pensar na evolução extra-corpórea, energética e espiritual. Nossas experiências, boas, ruins e péssimas, nos fazem evoluir de aluma maneira. Pessoas que vêem ao mundo perfeitas, outras imperfeitas, outras perfeitas que ficam imperfeitas, outras imperfeitas, que ficam melhores, deve ter um sentido para tudo isso, senão de que vale viver uma vida pensante, se a inteligência que temos estiver aprisionada na aceitação de um limite racional? Se não posso acreditar que deve haver algo além disso, estarei fadado a ser menos interessante do que uma bactéria ou qualquer espécie com inteligência limitada e não racional. Sim, deve haver algo para depois do que vivemos, o corpo deteriora, ninguém escapa disso, mas é aí que deve vir a próxima fase da evolução de cada um de nós, que deve ser melhor e mais incrível do que imaginamos. Porque é uma questão de lógica. Digamos que iremos considerar o darwinismo, com a teoria da evolução das espécies. Se evoluímos a ponto de nos tornarmos mais inteligentes e racionais, do que todas as outras espécies, significa que viemos de uma escala inferior de inteligência e chegamos nessa mais interessante, em que podemos sentir tudo e entender o que sentimos (na maioria das vezes). Então, por ser um pensamento universal a evolução, certamente o padecimento e o perecimento do corpo físico não interromperia essa evolução, isto é, devemos experimentar mais inteligência racional, em corpos extrafísicos ou outro tipo de textura corpórea. Se para o mundo, nosso corpo está adaptado para sua gravidade, que é a força que atrai a massa para o seu núcleo, então ao nos separarmos desse corpo, nossa inteligência, que está formada pela consciência, cultura, valores e raciocínio, não depende do corpo físico para acontecer ou acontece dessa maneira, com referência ao corpo físico material que temos. Porém, se essa linha de pensamento estiver coerente, assim que morremos, nossa inteligência deverá seguir o corpo extrafísico, ou espiritual. E por mais que muitos céticos digam que a religião nos faz mal, seria a maior imbecilidade dizer que essa afirmação estaria correta, porque desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre buscou reconhecer a existência de alguém extrafísico, com poderes além-humanos. Então a religião não é algo que surgiu recentemente, ela vem da evolução desse reconhecimento de algo além do físico, do corpo, dessa vida terrena. Não é nem questão de fé, é de se desapegar da ignorância e pensar pela coerência dos fatos. Então esse foi o insight que tive e, sinceramente, me confortaria saber que podemos ter uma continuação de experiência evolutiva racional e de consciência além do corpo físico atual, apesar que não deixa de ser desconfortável imaginar isso.