a FÉ que muitos não compreendem
Fico imaginando se eu existisse há dois mil e vinte anos atrás. E estivesse lá por perto quando Cristo foi brutalmente assassinado, sendo, antes, açoitado, humilhado, retalhado e crucificado. Será que eu estaria entre os que gritaram para soltá-lo ou entre os que gritaram para soltar Barrabás? Não sei, fico me perguntando isso. Será que eu estaria fechando um negócio e de repente olhasse para o lado e visse um homem banhado em sangue carregando uma tora pesadíssima, na qual ele ficaria pregado com pregos enormes e pontiagudos? Pois é, também não sei. E se eu tivesse andando no centro de uma metrópole e topasse com um religioso erguendo um objeto dourado com um disco branco dentro, será que eu ajoelharia, me prostrando diante do Corpo de Cristo, já que sou católico e minha doutrina de fé faz eu entender que ao erguer a Hóstia Sagrada, lá, diante de mim estará a representação do próprio Cristo?! Será que hoje eu me ajoelharia para Cristo, caso eu o visse e soubesse que realmente se trataria de ser o próprio Jesus Cristo de verdade? Ou me sentiria envergonhado? Ou ficaria sem graça com tantas outras pessoas andando ao meu redor, o que elas poderiam pensar de mim? Pois é, vi um vídeo que me levou a esse questionamento e reflexão. Até que ponto eu acredito na minha fé e na doutrina que sigo? Até que ponto eu morreria como cristão perseguido? Se Pedro negou a Cristo por três vezes, sendo ele seu apóstolo preferido, seria eu o herói que morreria em nome de Deus? Não sei, acho que não. Mas o meu questionamento é se eu me ajoelharia diante do Santíssimo (que é como vemos o objeto dourado com um disco de trigo não fermentado dentro). É, não sei. E você?