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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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A importância de se reinventar.

02.11.17, Rodrigo Caldeira

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Inúmeras vezes eu tenho sido questionado por quem se aventurou em me conhecer sobre meus conceitos nada tradicionais, sobre a necessidade de se reinventar na vida, tanto para si mesmo como para o outro, tanto quanto para todos à volta. Fico impressionado como as pessoas são acomodadas em suas zonas de conforto fazendo verdadeiras zonas de confronto, quando são chamadas à uma conversão de valores nos conceitos que elas têm juntado para suas vidas pequenas. Tenho buscado reinventar pessoas de todos os tipos e padrões sociais, homens, mulheres em que para cada gênero usei conceitos próprios de empoderamento. Engraçado é que o comodismo salta aos olhos dos hipócritas, todos querem o melhor, mas pouquíssimos se dão ao trabalho para pagar o preço. São pessoas pequenas, que se afogam nos seus conceitos medíocres para justificarem suas mazelas. Desde que me entendo de resgatador de pessoas tenho tido esse enfrentamento. Homens com um puta potencial de grandeza, mas com um ego autossabotador incrível. Caras alcóolicos, drogados, fumantes assíduos como verdadeiras chaminés,  gordos que acham bonito ser feio, enchem o peito para dizer que são felizes sendo gordos, pesados, e orgulhosos de tanta banha que carregam dentro de si. Enchem-se da falsa alegria de serem como são, porque são mais charmosos, todos riem com suas presenças e todo mundo gosta. Homens pobres, ferrados, que acreditam que são o que são porque não têm mais condição de serem melhores, então se acomodam e pioram seus comportamentos acreditando que não há mais salvação. Caras que tem esposas queridas, entregues, intensas, mas estão sempre envolvidos com prostitutas e farra. Então quando se tenta trazer um conceito novo, de vida nova, cada um se esfrega em seus egos cegos e começam a justificar suas injustificações, e quando estão em grupo te tomam em gozação tentando destruir sua autoestima por enxergar a vida de maneira diferente, mais saudável e mais bonita. É um saco tentar ajudar homens burros, de egos inflados e saúde mental deteriorada. Há muito tempo tenho deixado de procurar conversar com os caras com quem eu tinha e tenho amizade, buscando estimular suas capacidades de serem melhores, mais saudáveis física e moralmente, mas já percebi - de novo - que cada um tem que chegar no seu limite e, se não morrer de infarto, AVC ou outra coisa ruim, terão nova chance para se reinventar. Isso sem falar dos que traem suas esposas ou dos que são agitadores. Lamento por suas limitações egóticas. E as mulheres, caramba, como eu tenho penado com elas! Assim como os homens, elas usam de conceitos de seus egos medíocres para justificarem suas infelicidades maquiadas com batom, rímel e muito perfume. Não aceitam mudar, dizem que não vão mudar para ninguém e se tiver que ter alguém, que aceitem-nas como são. Pelamordedeus! Isso já não é mais resposta que se dê no mundo dessa geração em que vemos pessoas novas enfartando, tendo AVC, ou simplesmente ficando solitárias porque são orgulhosas e preguiçosas. Por que a necessidade de mudar? Oras, basta ver-se como está em sua vida hoje, se os conceitos e valores que escolheu ter fez sentir-se feliz de verdade, feliz consigo, feliz em seu meio social, familiar e pessoal. Caramba, o pior cego é aquele que não quer ver, e o surdo é o que não quer ouvir. Mulheres com potencial enorme de atração se acomodam no jargão de que têm que ser aceitas como são! Ahhh vá pros diabos! Vivem batendo cabeça, se envolvendo com caras fúteis, se desgastando, vivendo dias medíocres, sendo infelizes, mas como num passe de mágica, um batom, um rímel, e tcharannn lá estão as divas arrasando na passarela da vida, usando máscaras em cima de máscaras para dizerem que suas pinturas são a expressão de felicidade, bem estar, segurança e plenitude que nunca, jamais experimentaram. Verdadeiras falsárias do sentimento renovado, então enchem suas bocas de comida e/ou o estômago de cerveja para doparem seus egos - já inflados - e sobreviverem mais um dia, mais uma noite de autossabotagem. Elas não querem mudar, porque acreditam que estão certas em serem o que são, e com isso cairão pretendentes vindos do além para pedir-lhes a mão para um relacionamento. Fala sério! E são bravas, são atrevidas, julgam estarem sendo ofendidas, tudo porque estão sendo obrigadas a saírem de suas malditas zonas de conforto. Na raríssima oportunidade que lhes batem à porta de alguém dizendo: Vou te ensinar a ser uma mulher melhor, mais sexy, mais atraente, mais bonita, mais leve, mais humilde, mais humana, mais dominante, mais predadora, mais interessante, mais apaixonante tem-se, das mais sofridas a mesma e infeliz reação de repelência, puritanismo, complexos familiares, conceitos vazios justificando seus limitados e medíocres conceitos defensivos. Há umas que se aproximam com sede ao pote, e quando conseguem a atenção para serem reinventadas vem com pedras nas mãos e um monte de "não-me-toque" que sou pura, que me amo, que me aceitem como sou, que não vou mudar para agradar ninguém etc. Eu simplesmente cansei disso, mas não é uma frustração de agora, já vem sendo nutrida ao longo dos anos e para cada uma mulher que se permite reinventar, há quatro enfrentamentos daquelas que querem apenas ter um enfrentamento para fazer valer seus conceitos hipócritas e egóticos. Das 19 mulheres que fiz um belíssimo exercício de reinvenção, tive 49 enfrentamentos e muita canseira que só atrasaram minha vida. Então eu cansei, acredito que quase vinte mulheres reinventadas - e seus e-mails e cartas de gratidão, de reconhecimento são tão lindas, tão ricas de verdade, de humildade, de poder, que empoderadas que ficaram se tornaram mulheres mais fortes, mais bonitas, mais seguras e muito mais atraentes. O que uma mulher quer, senão ser atraente e segura?! Então eu parei. Encerro aqui a busca pelo melhor de cada um ou de cada uma, e quem teve a sorte de deixar suas máscaras caírem, quem teve a grandeza de quebrar seus conceitos e refazê-los ou recriá-los com minhas orientações tiveram seus êxitos. Umas atingiram seus ápices pessoais, outras estão no caminho, na busca, e já aprenderam o que precisam fazer para chegar no cume de suas realizações. Porém as inimigas de si mesmas, que se fizeram de recalcadas e justificaram à exaustão defendendo suas zonas de conforto, suas crenças limitantes, meu profundo lamento, terão longos dias, meses e anos pela frente para baterem suas duras cabeças até aprenderem do jeito mais difícil como se tornarem mulheres melhores. Podem se graduar, podem encher a parede da sala de diplomas, medalhas e troféus, mas seus corações estarão sempre em saldo devedor por culpa de um ego maior e mais petrificado do mundo. Hoje eu assino minha carta de alforria e vou viver minha vida, pois fiquei nove anos me dedicando ao melhor do outro, empoderando mulheres, ensinando-as a serem grandes, fortes, maliciosas e dominadoras. Minha cota de doação chegou ao seu limite e agora me lanço para me reinventar com tudo o que sei, porque eu sempre acreditei que devemos todos mudar nosso comportamento, nossa maneira de ser física, psicológica, social e espiritualmente, pois se queremos atrair alguém ou pessoas que nos façam bem, que nos tragam orgulho de estar com uma pessoa ou ter amigos afins devemos começar a nos remodelarmos para tal. Ser como a pessoa (ou as pessoas) que gostaríamos de conhecer. Porque é muito comodismo e muita preguiça querer ganhar sem pagar o preço do ganho. Eu, porém, já começo minha reinvenção dando um fim nos insistentes e incessantes desejos de empoderar os outros. Sou humanista, sempre vou acreditar no melhor do ser humano em si, para si e para o próximo, então sempre vou ver o melhor em cada um, mas não mais serei fácil. Ou eu sou fácil, ou eu sou impossível. Porém difícil eu não sou, pois ser difícil é ser fácil, só que de maneira mais demorada. A quem pôde aprender comigo, toquem adiante meus métodos e sejam felizes, e quem dispensou por um monte de conceitos pré-formados para justificarem suas condutas morais, ora vinda de família tradicional ou extraterrestre, sei lá, ou porque o padre ou pastor ou entidade conceituou segundo seu miolo menor que uma noz, meu profundo lamento. Estou, porém, aberto a um novo sentimento, mudarei tudo em minha vida e o que for preciso para que quem vier habitá-la comigo tenha o melhor de mim e queira permanecer no melhor de si, para sempre. Chamem isso de orgulho, eu chamo de libertação. Liberte-se também, porque vale muito a pena mudar, se reinventar, jogar fora conceitos e valores inúteis, para dar espaço a conceitos novos, valores novos, incrivelmente eficazes.

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