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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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E depois da morte, o que fazer?

11.07.16, Rodrigo Caldeira

Loanne Rodrigues da Silva Costa amarrados a árvore em Pirenópolis, Goiás 2 (Foto: Arquivo pessoal)

Pessoas morrem todos os dias, o tempo todo. Eu sempre fico impressionado em como a vida é breve e a morte é eterna, mas são nos rostos belos, quase que esculpidos à mão pelo artista os que me chamam a atenção para as mortes antecipadas, como a jovem Loanne Rodrigues da Silva Costa, as estudantes da boate Kiss, outras do ônibus em Mogi Mirim, dentre tantas outras beldades. Qual será a mensagem? O que será que se passa na vida, que temos que assistir a isso passivos e impotentes? Meninas ainda crianças, modelos, namoradas, noivas, enfim, mulheres que ficam pouco tempo entre nós e vão embora tão cedo. Será que elas inconscientemente pressentiram suas rápidas passagens? Rapazes elegantes, homens bonitos, como as meninas foram embora sempre por mortes violentas. O que pensar, qual o recado? A vida tem um significado, mas qual é o sentido da vida, senão viver? Vivemos todos para perdurar ao máximo antes da morte chegar. Todos nós morreremos um dia, então para que existir se pereceremos e sumiremos como as flores que nascem lindas e quando se percebe se vão para nunca mais. Que sentimento deve possuir uma flor, sabendo que seus dias são rápidos e em breve não terão mais cor nem perfume e nunca mais ganharão as visitas de abelhas, borboletas e joaninhas? Vivemos para corrermos atrás de realizações, conhecimentos acadêmicos, dinheiro, status, prestígio, mesmo sabendo que morreremos. Por que montar grandes impérios financeiros se morreremos sem poder usufruir de tanto patrimônio e não estaremos vivos para sermos condecorados por juntar tamanho tesouro? Viver para trabalhar e ganhar dinheiro, que possa pagar as viagens mundo a fora, acumular lembranças, aprender, conhecer, juntar conhecimento. E depois? Simplesmente morrer, e geralmente de maneira dolorosa, senão violenta. O sentido da vida será ver quem consegue morrer por último? E depois? Certamente deve existir um propósito em viver-se a vida, porque não seria sensatez vir ao mundo em vida humana para sair dele sem o menor sentido. Se há a caridade, a doação, a oração, a contemplação, os sentimentos, então certamente deverá haver algo que se continua depois que morremos. Deve ser algo maior, mais intenso, mais potente, muito mais latente, porque senão não faria sentindo algum viver a vida antes de morrer. Eu sei, o assunto parece estranho, mas é uma reflexão sobre a morte, um ensaio. O que devo fazer durante minha vida? Devo ter uma quantidade interessante de amigos, parentes e saudosos em meu sepultamento ou deixar uma herança ideal? O mundo nunca acabará e Jesus não voltará, a menos que você morra e, dependendo de como possa ter morrido vá ao encontro do Cristo. Enquanto houver medicina haverá vidas reanimadas, revivadas e com novas chances de vida. Você já parou para se perguntar, verdadeiramente, qual sua missão nessa vida? Se você tem muita beleza de rosto, de corpo, de tudo, já parou para se perguntar o por quê desse potencial atrativo tão alto em você? Para que você, realmente, veio? Você tem algum plano de viver sua vida com qualidade, sem prejuízos às pessoas? Qual sua capacidade de domínio e aprendizado para a sua vida? São muitas perguntas. E você, tem respostas?