Recebi um e-mail inusitado de K.O e venho em resposta dizer que procurei saber sobre o assunto - um tanto perplexo - mas realmente pouco ou quase nada ou nada se fala a respeito desse tema. Não sei como isso é tão abafado da mídia, mas vou postar aqui o que encontrei a respeito. Antes, gostaria de dizer que a referência "Anita" pode não ser a cantora, mas a atriz Mel Lisboa, que interpretou a personagem Anita, em Presença de Anita, na Rede Globo. Cito o e-mail que recebi de K.O.: "Ola Rodrigo. me chamo K.O. Tenho 26 anos. Vivo em Bragança Paulista. SP. Estou tomando forças para digitar coisas que me machucam sempre que penso nisso. Estou numa lanhouse [sic] e criei email diferente pra isso. Estou segurando o choro pra não chamar atenção. Mas não sei a quem pedir ajuda. Li sobre o homem missógino [sic] e vi teu email. Agradeço se quizer [sic] falar sobre o que preciso te contar. Sou constantemente estuprada desde 24 anos por mulheres que não conheço. Uma vez por ano. Já pensei em me matar. Penso em matar elas também [sic]. São duas. São bonitas. São apresentáveis. Uma eu acho que é da área de saúde e deve ter 35 anos. A outra tem 28 anos e era minha amiga no colégio. A mais velha tem um Fusion prata. Elas sabem onde moro, estudo e frequento igreja. Eu não sou gay. Sempre me abordam com aparelho de choque elétrico e mandam eu entrar no Fusion prata. Me levam no Viper. Me batem no rosto e tentam me beijar. Tira minha roupa e me abusa a mais velha. A mais nova me obriga a fazer oral nela. Usa depois objetos de borracha presos na cintura e me violentam. Não estou suportando mais isso. Me chamam de Anita não sei porque. Nem pareço com a cantora. Fico muito ferida e não sei com quem falar. Preciso que denuncie isso. Um dia vou matar elas.". Sinceramente, K.O. eu não gostaria de postar seu e-mail na íntegra, mas faço por um único motivo que é o respeito que tenho pelas pessoas que seguem meu blog, pela confiança que sentem em expor suas experiências, geralmente dolorosas e para servir de alerta às outras moças sobre o risco de estupro lésbico. Encontrei num site falando sobre o assunto, acredito que seja um dos raros sites que falam a respeito disso e transmito aqui o tema, inserindo no final a origem do texto:
Estupros Lésbicos são reais e os números são alarmantes
Você já ouviu falar em Estupro Lésbico? Não né, pois sabia que o motivo de você nunca ter ouvido falar nisso é porque o assunto é abafado a todo custo pelos defensores da agenda LGBTP? Nós já vimos barreiras de silêncio se erguerem rápido quando tentamos investigar assuntos polêmicos, mas nunca vimos verdadeiras muralhas de silêncio se erguerem tão rápido como quando tocamos no assunto Estupro Lésbico, as autoridades simplesmente se negam a falar sobre o assunto, os governos simplesmente negam a existência, assim como negavam até pouco tempo a existência de ex-gays, e só pararam de negar após milhares de ex-gays invadirem o congresso em uma seção pública sobre o assunto, quando um jornal ou revista aborda o assunto, é rapidamente silenciado e a matéria sai do ar, e só não seremos silenciados devido utilizarmos da liberdade de expressão de um país bem mais liberal que os USA. Desta forma, o único modo de conseguir informações viáveis sobre o assunto foi entrar no mundo deles e sair perguntando a quantos se disponibilizaram a falar conosco. Domingo, 04-05-2015, uma jovem francesa que preferiu ter sua identidade preservada acorda em um quarto de hotel, sua roupa estava jogada no chão ao lado da cama, sua genitália estava muito dolorida, ela não lembrava como havia parado alí, só lembrava que na noite anterior uma mulher estranha havia lhe oferecido uma bebida e ela aceitado, o exame de corpo de delito encontrou evidencias de penetração, mas não encontrou esperma e nem resquícios de preservativos, apenas saliva, indicando que ela foi violentada pela mulher que a penetrou com algum objeto. Esse é apenas um dentre milhares de relatos do que acontece todos os anos com milhares de mulheres ao redor do mundo, e o pior de tudo é que esses casos nunca são solucionados pelo simples fato de todos os casos serem sistematicamente abafados. As mulheres que são violentadas por outras mulheres em sua maioria não fazem a denuncia por medo de serem chamadas de lésbicas, as que resolvem enfrentar o medo e fazem a denuncia na delegacia da mulher, são em sua maioria ridicularizadas, na maioria dos casos a ocorrência nem é registrada, e quando é registrada, na ocorrência consta apenas agressão comum, nada sobre o abuso. Entre as formas usadas pelas bandidas agressoras, o "boa noite cinderela" é a forma preferida (estupro de vulnerável), assim, segundo elas, a presa não grita e nem se debate, apenas embebedam a vítima, sem doping, assim elas ainda estarão conscientes, mas pesquisando mais a fundo, notamos que o doping continua sendo a forma preferida delas atacarem, por isso deixamos o alerta, assim como você, mulher, já está acostumada a recusar bebida de homens estranhos, é bom recusar também bebida de mulheres estranhas, e não caia na besteira de aceitar porque a bebida está vindo do Barmen e não diretamente da mão da pessoa, muitos donos de bares são corruptos e entregam a bebida já com drogas dentro segundo encomenda de quem está pagando a bebida. Uma das coisas que mais nos chamou atenção foi o grande número de mulheres que relatam já ter passado por abuso sexual por parte de outra mulher, o número de mulheres heterossexuais agredidas é relativamente pequeno devido já possuírem alguma defesa contra esse tipo de abuso, e a maioria evitar os ambientes com grande concentração de lésbicas, mas o número de mulheres bissexuais agredidas é gigantesco! Em 2012 esse numero era de aproximadamente 30%, hoje passam dos 50%, considerando o número de bissexuais no mundo, isso é um numero anual maior que o número de estupros héteros, sendo que esse ultimo tem reduzido no ocidente devido o aumento do numero de prisões de estupradores, mas como no caso das mulheres estupradoras o caso é sempre abafado, os números estão aumentando assustadoramente. Recentemente uma jovem de 19 anos no estado do Maranhão foi mantida encarcerada na casa da agressora por 12 horas, nesse meio tempo foi ameaçada com uma faca, agredida a pancadas e estuprada varias vezes, como ela se recusou a prestar queixa, nós enviamos uma denuncia ao Ministério Público informando a situação, caberá a eles aceitar ou não a denuncia e investigar os fatos. Se você é mulher, tome cuidado dobrado a partir de agora, pois mulher também estupra, e costumam ser bem mais cruéis quando o fazem, pois a maioria usa objetos, muitos deles pontiagudos ou cortantes, isso sem falar no trauma psicológico. As mesmas dicas de segurança para evitar estupros masculinos e assaltos são válidas, com o agravante de que agora, nem sempre você está segura por estar com as amigas.
Fonte: http://www.portalcurio.com/2015/12/estupros-lesbicos-sao-reais-e-os.html#more