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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 1.306.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Esvazie o ônibus em sua estrada

22.09.16, Rodrigo Caldeira

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Conversando com uma amiga sobre relacionamentos infrutíferos expliquei à ela sobre o lance da energia sensorial, que em algum post aqui explico bem (acredito que está num post que diz "conheceis a verdade e a verdade vos libertará"), além de outros posts que também comento sobre isso. Ela me contava que os caras só a queriam para comê-la e não para se relacionar a sério. Então comecei a prestar mais atenção na maneira de como ela lidava com as amizades, e como suas relações aconteciam. Percebi que alguns fatores propiciavam exatamente o interesse de ela ser o alvo de homens desejosos de ter com ela uma amante ideal. Concomitantemente lembro de outras amigas e mulheres, alguns amigos também, que também permeavam essas realidades. E ela vivia tais relações em busca de um sentimento mútuo mais profundo, sincero e entregue, mas enquanto pensava assim só o sexo era o que encontrava nos encontros de suas procuras, isto é, diga-se de passagem, sexo fácil ou sexo grátis. Os garanhões de plantão que me descupem, mas eu vou dar uma de Mister M., e dizer mais um segredo oculto da magia dos comedores masculinos. Muitos homens se beneficiam de sentimentos da busca de amor e compromisso de mulheres carentes, geralmente sofridas (que sofreram traições ou ignorâncias de relações passadas) para comê-las à vontade, bem no estilo Open-Bar. São mulheres ingênuas, influenciáveis, pacatas, inibidas, deprimidas, frustradas, solitárias, às vezes fora de forma, outras vezes sem estabilidade ou independência social, também as fora de padrão (alta demais, baixa demais, virgens depois dos 20 etc), ou mesmo aquela que todo mundo já comeu nas rodas de amigos. Mulheres assim serão sempre alvos de caras comedores de mulheres assim, como se eles fizessem par ideal para elas nesse quesito. Antes eu pensava que as mulheres com idade acima dos 30 anos eram as que acabavam fadadas às camas para sexo, mas percebi que as novas (de 24 a 29 anos) e as novinhas (de 18 a 23 anos) também entravam nesse contexto por caus de uma peculiaridade no mínimo interessante, que além de também terem algumas das qualidades citadas anteriormente eram as que buscavam segurança socioeconômica, corpos sarados, carros do ano etc.. Principalmente as que surgem de cidades interioranas menos populosas, encantadas com o universo de cidades populosas, suas luzes e brilhos, mas com mentalidade de "priminha do interior" se tornavam alvo de predadores vorazes e inteligentes. Tem também as que se rebelam na família tradicional e querem "estudar fora". Existem mulheres que desde novas já teriam se tornado amantes e nunca conseguiram um casamento, uma relação estável e tranquila. Escaldadas de tanta enganação e exploração se tornavam desconfiadas, inseguras, ciumentas e até barraqueiras. Isso também as fez perder o fio da meada de possíveis relações sérias e oportunas, por se tornarem chatas, desagradáveis, investigadoras e fiscais na relação. As relações futuras continham envolvimentos paralelos, em que desprovidas de amor-próprio mantinham relações simultâneas. Então entendo que se há predador é porque existe oferta de caça. A predação não acontece sem estímulo. Então, percebi que essa amiga tinha em seus contatos de whatsapp, como também no facebook uma quantidade considerável de homens comedores, que não acrescentavam em nada na vida dela, sequer fosse para contribuir com seu crescimento pessoal ou profissional, apenas parceiros sexuais de plantão, adormecidos, aguardando o menor sinal, a mais singela manifestação para serem despertados e agirem. Já vi um simples "-oi" se transformar em um ou vários encontros de sexo casual. Como vampiros que adormecem em suas tumbas, ao mais sutil aroma de sangue vivo pulsante na jugular sob a pele macia são acordados e saem para o ataque. Ela, como tantas, dirige seu ônibus de viagem na estrada da vida coletando andarilhos que vagam na beira da estrada pedindo carona, portando pandeiro ou violão - e mais nada. Entram e se acomodam, não pagam passagem, não oferecem ajuda, existem para levar sorriso fácil, festinha de momento, alegria de instantes e sexo farto. Então isso cansa, dirigir um ônibus desse com esse bando de "sem futuro" é um fardo. Quando entra um que tenha uma postura interessante, que até queira pagar a passagem, que não esteja portando badulaques festivos, mas trouxas de roupas e ferramentas de trabalho acontece uma dessas duas coisas: ou ele desce imediatamente desse ônibus, ou simplesmente não entra. E se o ônibus estiver cheio, aí é que esse homem interessante, que poderia ser parceiro dela na viagem, contribuir com o combustível e ser bom companheiro, certamente não entrará, e ela terá que seguir adiante deixando na estrada uma oportunidade que poderia valer por todos os passageiros de seu ônibus. Nessa alusão trago a reflexão de que todas as mulheres têm condições de serem vistas como alguém interessante para uma relação duradoura, mas para isso precisam esvasiar o ônibus que pilotam estrada a fora, ou simplesmente diminuí-lo de tamanho ou troca-lo por um fusca, no entendimento de que "menos é mais" - quanto menos espaço para estocar homens sem futuro. E toda mulher precisa ser independente como ter carteira de habilitação, falar ou pelo menos balbuciar uma língua estrangeira, frequentar ambientes cultos, se vestir sensual, porém sem excessos nem para pouca roupa demais, tampouco para muita roupa se tornando masculinizadas. Precisam ter experiências de longas distâncias percorridas, principalmente se fizerem isso de avião, estarem estudando alguma coisa nem que sejam curson online gratuitos, ter um leque social de, no mínimo, dez pessoas solteiras, três casais e meia dúzia de pessoas maduras. É através desse leque social que surgirão oportunidades de contatos e obviamente não são pessoas para revelar suas proezas sexuais, muito menos com entre mulheres, pois elas são as que exaltam ou destroem reputações. É uma estratégia que ensino, mas tem muita mulher cabeça dura, impaciente, ansiosa e teimosa que prefere seguir seus planos infalíveis já falidos, a terem que trabalhar a paciência e a inteligência. O preço dessa imaturidade dura anos de dívidas, cujas multas são pesadas e o saldo nunca fica positivo. Certamente que as mulheres que lerem este post farão os predadores, comedores de plantão, odiarem este blog, porque pelo menos essas não farão parte de seus cardápios sexuais - a menos que essas que lerem essa reflexão realmente queiram ser eternas amantes. Fica a dica...