NETFLIX cria armadilha para confundir os católicos.
Cristãos Católicos: Tenham cuidado com as alusões dos malfeitores,
protejam suas famílias das influências travestidas de bondade e de fé.
Quem conhece a Netflix sabe que a plataforma é marcada por uma forte agenda woke e LGBTQIA+, posicionando-se como uma "TV por assinatura" voltada para ideologias esquerdistas, com apelo subversivo.
O filme começa de maneira que inicialmente não revela suas intenções, e eu me preparava para alguma frustração enquanto assistia. No entanto, o enredo foi se desenrolando de uma forma que, apesar de fugir um pouco da linha histórica conhecida, não me incomodou de imediato. Afinal, cada diretor tem seu estilo e visão, e muitos tentam respeitar os aspectos fundamentais da história ou das referências bíblicas, como fez Mel Gibson em "A Paixão de Cristo", que foi uma obra profunda e respeitosa à fé cristã católica.
No entanto, o filme da Netflix segue distorcendo detalhes cruciais, com algumas escolhas questionáveis. Por exemplo, embora o filme mostre Maria como filha de um homem próspero, Joaquim, a Bíblia não menciona diretamente seus pais. Maria, de fato, é da linhagem de Davi, conforme Lucas 1:27, mas a história apresentada no filme distorce a figura de Joaquim, sugerindo uma visão materialista e distorcida do personagem. Mais grave ainda é a tentativa de apresentar Maria em uma situação de sofrimento extremo durante a gravidez e o parto, algo que contradiz a doutrina católica.
A narrativa do filme segue com uma versão fantasiosa da morte de São Joaquim, retratando-o como vítima de um ataque de saqueadores instigados por satanás, algo que não tem respaldo nas tradições ou nos relatos históricos. A morte de São Joaquim é envolta em mistério, mas nunca foi mencionada de maneira violenta, como é mostrado no filme.
O filme também apresenta Maria e José chegando a Belém em uma carruagem, um anacronismo que distorce completamente o contexto da época, onde os viajantes comuns usavam animais de carga ou viajavam a pé, não carruagens. Essa escolha absurda sugere a desconexão com a realidade histórica do nascimento de Jesus.
Mas a maior manipulação do filme se dá no momento do parto de Maria. Ao retratar Maria sofrendo intensas dores e dificuldades durante o parto, o filme ignora o ensinamento católico fundamental de que o parto de Maria foi sobrenaturalmente livre de dor, como descrito em Gênesis 3:16, onde se afirma que as dores do parto são consequências do pecado original. Como Maria foi preservada do pecado original, ela não teria experimentado as dores do parto, o que é reforçado pela tradição de grandes teólogos, como Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, que afirmam que o nascimento de Cristo ocorreu de maneira milagrosa, sem sofrimento físico para Maria.
Outro ponto de distorção importante no filme é a representação do local onde Maria dá à luz. A cena se passa em um ambiente bastante inusitado, uma edificação abandonada, que mais parece um armazém ou refúgio improvisado, onde Maria é acompanhada por outras pessoas não mencionadas nas escrituras. Além disso, o filme inclui a presença incomum de Santa Ana, mãe de Maria, que aparece de forma repentina e sem justificativa bíblica, como se estivesse presente no momento do parto. Não há relato nos Evangelhos sobre Santa Ana estar presente durante o nascimento de Jesus, e a tradição nunca sugeriu tal cena. A Bíblia se concentra principalmente na presença de José e, mais tarde, dos pastores, mas não menciona a mãe de Maria nesse contexto.
Essa manipulação não só desrespeita os fatos históricos, mas também adiciona elementos estranhos à narrativa, criando uma visão distorcida da realidade. A presença de Santa Ana, além de ser uma invenção do filme, é um exemplo claro de como a Netflix busca construir uma versão da história que desvia dos ensinamentos tradicionais da Igreja Católica.
Ao tentar retratar Maria como uma mulher comum, sujeita ao sofrimento e à dor, a Netflix insinua que sua virgindade foi de alguma forma perdida com o parto, algo que é contrário à doutrina católica. A virgindade de Maria não é apenas uma questão física, mas também espiritual, sendo preservada em sua totalidade, como defendido pela Igreja Católica.
É imperativo que os cristãos, especialmente os católicos, fiquem atentos a essas tentativas de distorcer a figura de Maria e outros aspectos fundamentais da fé. A Netflix, com sua ideologia anticristã e subversiva, investe tempo e recursos em conteúdos que buscam desvirtuar a verdade cristã, criando confusão nas mentes das famílias e enfraquecendo a compreensão de figuras centrais da fé, como Maria. O nascimento de Jesus, e a virgindade de Maria, devem ser entendidos com a profundidade que a tradição católica nos oferece, sem as distorções de narrativas que buscam deslegitimar a pureza e a glória de Maria, a Mãe de Deus.
Leia ainda: Por que gostar de Maria, a Mãe de Jesus?
Tome conhecimento do Evangelho Secreto da Virgem Maria