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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Novas famílias doutrinadoras, cuidado!

07.03.20, RodrihMC

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Tenho percebido ao longo dos anos que somos nós os responsáveis, únicos e exclusivos em nossa particularidade, em nos permitir ao domínio do outro. Por vezes carentes de reconhecimento e atenção, ora necessitados de aprovação, nos damos tão rápido, tão fácil e tão a preço de banana a pessoas que nada acrescentarão em nossas vidas, pelo contrário, só nos usarão, quer psicologicamente, fisicamente, materialmente ou financeiramente, e, contudo, nos permitimos sem reagirmos, sem acordarmos para sair desse emaranhado de entorpecentes mentais. Sim, eu sei, comecei meu post um tanto profundo na minha crítica, mas é uma observação, quase uma reflexão também pra mim, como é muito para você. Estamos buscando saciar a co-dependência em quem nos parece ser melhor, sendo que já somos melhores em muito que fazemos. Se não estamos satisfeitos com nosso desempenho, isto é, se nos percebemos devagar, preguiçosos, lentos ou acomodados, olha, essa percepção já é um grande avanço para nosso sucesso, porque conseguimos perceber nossas falhas através da frustração. E tudo isso sem prejudicar ninguém, nem levar alguém à bancarrota por nossa influência negativa. Mas há uma reação mais preocupante ainda, quando nos opomos a esse comportamento, que por vezes é necessário, e nos leva a outras possíveis situações tão piores quanto essas. O contraponto nessa oposição é o radicalismo, que pode se tornar ofensivo, hostil e até doentio, causando fobia social, desamor e insensibilidade pessoal. O mundo é um vasto caixote de surpresas boas e, geralmente, ruins e saber viver não é só se manter respirando, se alimentando e seguindo dia pós dia, não. Saber viver requer o querer viver e esse querer se reflete em vivenciar experiências, às vezes boas, às vezes nem tanto, mas sem desistir nem se tornar opositor febril de possibilidades afins. Atualmente somos metralhados por oportunidades e oportunistas em todos os sentidos, quer nos relacionamentos, quer nos investimentos, ou mesmo nos pensamentos. São pessoas impiedosas que ganham seu interesse com palestras de como evitar exatamente gente como elas, são marcas globais, que sugam sua alma, a alma de seus amigos e familiares, te tornando um peão no tabuleiro de xadrez. São informações que nos chegam a cada minuto e sem pedir licença. Invadem nossa casa, entram em nosso lar, pintam em bordam em nosso sonho. E nada podemos fazer. O que difere aqueles que se vendem para esse engodo social,  se tornando pessoas soberbas, por vezes gananciosas e predadores sociais é a sua essência. Nela você encontra o equilíbrio e poderá permanecer em sua paz sem levar ninguém ladeira abaixo, ainda que lentamente, quase impercetivelmente. Há de se ouvir em seu interior sobre a quem se deve permitir achegar-se em seu íntimo pessoal, social e familiar. Tanto as três como um só envolvimento, como as três individualmente e bem separadas. Hoje temos novas famílias te acolhendo em abraços e brilho nos olhos, querendo o seu bem e seu sucesso - desde que você se torne seu próprio senhor de seu próprio escravo, se permita doutrinar por um sistema gigantesco, maqueado de Jardim da Babilônia, mas o máximo que você conseguirá viver essa Zootopia será a base, senão o subterrâneo disso. São famílias de interesse, e se a sua ganância for maior do que o que sua essência seria capaz de discernir, você estará agindo igual à nova família, pensando da mesma maneira e doutinando novos membros para pensar igual a você, que pensa igual a quem te puxou para dentro do casarão da Família Adams. Em tudo, se você não tiver bom senso e essência, você estará refém da ganância e da friesa de seus novos conceitos de vida. Tanto faz se essa nova família for a família de quem você enamora ou a nova família que lhe puxa para dentro da igreja, seja a nova família do marketing multinível, que mudam de nome para marketing de relacionamento, marketing de conteúdo, mas todos tem um único significado, que são pirâmides financeiras autorizadas pela lei ou mesmo a nova família do seu trabalho. Todas as novas famílias só visam uma única coisa: o quê, o quanto, por quanto tempo você pode dar a sua vida em prol dos interesses dela. Quando se diz "o quê" e "o quanto", isso está relacionado no seu retorno de status material ou imaterial. E quando se diz "por quanto tempo", se refere em até quando você será fruto de manipulações antes de acordar e perceber o mal por trás disso. Geralmente é difícil sair do encantamento, é quase impossível, mas isso está diretamente ligado ao seu nível de ambição, seu caráter e compromisso com seus princípios. Se esses valores perderem sentido, então você se tornou uma pessoa gananciosa e nada mais fará você voltar ao estado essencial de sua natureza, não se importará com o próximo como se importava antes e seguirá sempre adiante, cavando cada vez mais fundo, até não encontrar mais nada, e estar tão no fundo, que não conseguirá retornar à superfície da verdadeira realidade. Se você não quiser se tornar parte de doutrinações, escolha não se envolver com gente inescrupulosas, que sorriem sorrisos lindos, se vestem em tecidos bem desenhados, olham nos seus olhos com dissimulação e te dizem para entrar em suas famílias. Esse momento é relevante, porque é a hora em que você pode vender sua alma ou ficar com ela. Fica a dica.