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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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O poder da traição conjugal

26.10.18, RodrihMC

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Esse texto é mais para os homens do que para as mulheres, muito embora seja de imenso interesse delas, já que se trata especificamente da mulher em si, da namorada, da noiva e principalmente da esposa. Para entender o contexto será necessário, primeiramente, abordar um pouco sobre a metafísica, em que é importante frisar a existência da energia que cada ser humano produz e reproduz em si, para si e para o outro, não obstante, para outros também. A energia que vamos abordar é a que denominamos energia sensorial, que é a que nos desperta para o que acontece à nossa volta, ela nos alerta de situações conflitantes ou de risco, como, por exemplo, quando você chega numa festa sem conhecer ninguém, e de repente sua cabeça faz um pequeno movimento e seus olhos se conectam aos olhos de alguém distante, um estranho, que já estava te apreciando desde o momento que você chegou, e, de repente, ao mirar seu olhar nos olhos desse alguém, essa pessoa até se assusta, se constrange e procura disfarçar olhando para outro lugar de repente. Também nos motiva a fazer as coisas, agir e reagir, como, por exemplo, levantar da cama e começar a fazer coisas produtivas, ou receber uma ligação e seja lá o que alguém disse no telefone fazer o corpo enfraquecer, o sono se destacar e a necessidade de deitar novamente para dormir. É uma força que se desloca por ondas de rádio, alcançando distâncias inacreditáveis, promovendo alterações no sistema à nossa volta, afetando a vida das pessoas e nos atingindo em cheio conforme damos força à ela, como, por exemplo, quando você está falando de alguém ou pensando na pessoa e esta se manifesta te ligando, ou passando por você de repente. A energia tanto pode ser atrativa, como repulsiva, positiva ou negativa, curativa ou adoecedora, pode fazer a pessoa se reerguer, como pode matá-la de vez, como, por exemplo, ao caminhar por uma calçada, de repente alguém te olha com um olhar tão entregue, como se vocês se conhecessem de muito tempo, quase como se esse alguém fosse tão íntimo de seus sentimentos e pensamentos, que você até perde o ritmo dos passos. Pode acontecer também de você ir de encontro com alguém, e começa a sentir dificuldade de respirar ou formar ideias, respostas, pensamentos, sente um tipo de sufocamento no pescoço, como, por exemplo, quando você diz que "seu santo não bateu com o daquela pessoa". Quando a energia é negativa, ela pode estar camuflada de positiva, daí é onde surge a autossabotagem, originando, assim, a energia reversa - que é aquela energia que te trái, isto é, fez você confiar que estava com tudo sob controle e vê no desdobramento de escolhas mal feitas ou erradas¹, um resultado negativo, destruidor de seus planos, como, por exemplo, quando você está confiante que o que aprendeu ou o que o insight que teve em relação à uma situação te dá poderes de lidar com isso, sem receio de perder. Então, do nada, a outra parte tira uma carta da manga, que te pega totalmente sem preparo para lidar com isso, e tudo desmorona sem que você possa fazer alguma coisa para salvar-se, como, por exemplo, uma bateria de entrevistas para um trabalho novo ou para uma promoção, em que a pessoa supera e avança os níveis de desafios, e quando vê seu adversário um qualquer, um  concorrente insignificante, que te empodera a certeza de que será moleza. E justamente por sua vaidade, seu superior ou o empregador percebe um valor ideal no seu concorrente, e preza pela humildade, já que ambos concorrentes são competentes, e escolhe justamente aquele que foi pré-julgado "moleza". A energia sensorial funciona tanto para seu bem como para seu mal, e não depende de sua aprovação para isso. (1) Vale ressaltar que não existem escolhas erradas em nossa vida, porque todas as escolhas julgamos estarem sendo certas, porque temos um interesse que o resultado seja positivo, mas nem sempre isso acontece quando optamos por escolhas mal feitas. São com essas escolhas que aprendemos como fazer certo e seguir comedido para não fazer escolhas mal feitas novamente. Às vezes, não há uma segunda chance, então a mesma energia sensorial usada para uma autossabotagem, passará a ser rogada para uma ressurreição da autoestima e coragem para recomeçar. A energia sensorial é matemática, certamente, porque a física é matemática! No jogo do menos (-) com mais (+) é igual (=) a menos (-), na energia sensorial temos algumas fórmulas de entendimento nas relações. Quando uma pessoa tem sua relação desfeita e fica um sentimento de perda injusta, a parte injustiçada passa a falar da outra, com críticas, denúncias, reclamações, manifestos sempre negativos. O resultado disso é que, estando emanando energia negativa para outrem, a fórmula disso é que essa parte que fala negativamente daquela estará, na verdade, alimentando-a com energia positiva, ficando, a primeira, com a energia negativa para si, recebendo todo o ônus de seu rancor. Então se essa pessoa emanar falas e pensamentos positivos, a outra parte receberá uma energia negativa? Não, claro que não! Receberá a energia positiva, com o detalhe que em você também permanecerá esse positivo. Sabendo do poder e da força que a energia sensorial é capaz de promover, vamos a outro ponto importante: as relações. Quando você se permite envolver-se com alguém, já está promovendo trocas de energias com a pessoa, isto é, se houver reciprocidade a energia sensorial fluirá, irá e voltará, ficará em movimento e os sentimentos serão bons para melhores, e do contrário disso, será uma energia repulsiva, em que uma das partes se manifestará num enfrentamento ou combate de gênios, ou aceitará todas as sensações ruins disso e permanecerá passiva. Se esse envolvimento trilha no contato sexual, aí entraremos num universo muito complexo de energia reversa. Bom, então até aqui entendemos que nosso corpo, mais precisamente, nossa mente subconsciente emana energia para o todo, esse todo é o universo, que é o espaço à nossa volta, sobre e sob a gente. Ok. Entendemos que tanto influenciamos noutras pessoas como somos influenciados por outras em nós, tudo pela energia que vai e vem. No contexto sexual, o homem se conecta à mulher na penetração, tal igual um aparelho se conecta à energia que está na tomada, ela vai e vem fazendo-o funcionar ou explodir. Ao estar na mulher, o homem recebe só, e somente só, sua energia negativa, deixando sua energia positiva. Até aí ótimo. Só que tenho observado que isso acontece quando o homem não está se relacionando sexualmente com outras mulheres. Ou seja, quando ele está só, e somente só, com uma mulher, a energia flui a benefício da parceira, e ele tem a capacidade de transformar sua energia negativa, isto é, a energia sobrecarregada nela, que para ela é negativa, mas para o homem vem como positiva, considerando-se que a mulher é um gerador de energia natural, até porque a mulher é muito mais complexa do que o homem, e isso demanda muita energia. Acontece que ela produz em excesso, o que afeta seus hormônios e seu organismo começa a oscilar. Essa energia se acumula entre o umbigo e a púbes. O contato sexual do homem funciona como um contato neutro, um fio-terra que absorve essa energia emaranhada para si, e em poucos minutos a mulher já se sente mais leve, mais sorridente e mais calma. O homem tem sua recompensa nessa cumplicidade e ambos se beneficiam pelo movimento da energia. Entretanto, quando o homem transa com outras mulheres, numa relação extra-conjugal, por exemplo, ele recebe a energia daquela também, então quando tem relações com sua parceira real, de casa, leva para ela a energia de outra mulher, e aí começa um novo problema. Ao invés de receber somente a energia positiva do homem, recebe também a negativa da outra mulher com quem seu parceiro se relacionou, principalmente com sexo. Suponha que essa mulher tenha se relacionado sexualmente com outro homem, então seu parceiro terá recebido a energia reversa deste segundo amante, da amante e junto com sua própria faz uma entrega especial à sua mulher, que recebe uma bomba emaranhada de energia, juntada com a dela que se transforma numa bomba, que é devolvida para seu parceiro real, que passa para a amante, e esta para outro parceiro sexual. Suponha que seu companheiro transe com mais de uma mulher fora da relação, imagine o quanto ele estará trazendo para sua companheira, em matéria de energia reversa. Em pouco tempo sua parceira real começa a manifestar doenças como depressão, ansiedade, angústia, dores na coluna, gastrite, problemas na tireóide, dentre tantas outras enfermidades que surgem sem antecedentes, simplesmente surgem, como o câncer, por exemplo, pois essas doenças que se iniciam de repente gostam de um organismo ácido, e isso certamente estará acontecendo no corpo da mulher. A relação começa a não fluir, uma parte passa a sofrer mais do que a outra, e tudo passa a girar em torno da energia reversa. Irritabilidade, raiva, discussões, insônias, isolamentos passam a acontecer quase que diariamente e é uma situação irreversível. Não vale a pena ter relações extra-conjugais, sequer uma aventura, ainda assim, não vale a pena, porque ao minar a parceira real, sua companheira, o homem estará destruíndo a si mesmo por tabela. Essa energia reversa acontece tanto do homem para a mulher, como vice-versa. Acredito que da mulher para o homem é ainda pior, pois ela estará buscando diretamente da fonte ruim toda energia confusa e emaranhada que se possa conseguir receber, e estará passando para seu parceiro real, minando ainda mais seu próprio corpo feminino, tanto quanto estiver minando o organismo masculino de seu parceiro real. Pessoas solteiras também têm esse risco, muito embora não estariam afetando diretamente um parceiro real, pois essa pessoa não existiria com essa função para ela, mas o acúmulo de energia de outras pessoas é o suficiente para detonar a si mesma. E um exemplo clássico disso é a sensação de vazio, que se sente depois da relação sexual.

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