Harém, luxo e amigos...
Estou pasma!!! Estou, melhor, estive 7 anos com um homem exatamente com esse perfil. Quando bebê foi adotado por uma família de etinia diferente. Hoje ele tem 38 anos, divorciado e estilista. Faz total questão de ter um harém e se vangloriar disso. Ostenta sem poder sustentar seu luxo com carros que nem pode pagar seguro e manutenção. Não luta por uma independência e futuro dignos. Rodeado de milhares de amigos de todas as classes sociais. Teve a audácia de largar sua esposa sozinha no hospital no dia de sua alta após uma internação de uma semana. Essas revelações foram declaradas pela irmã e mãe dele, das quais jogaram a toalha por não mais ter forças para possíveis soluções do desvio de condutas. Flagrei esse homem na cama com outra e, mesmo assim, disse que sou era a culpada por ir atrás dele sem prévio aviso. Tem mais, engravidou uma moça que sofre de leucemia e faz total descaso do estado dela. Fiquei sabendo de tudo na noite do flagrante onde amigos me passaram os infelizes fatos. Faço terapia há anos e por conta disso minha superação tem sido tranquila. Após o flagrante dei fortes pancadas no capô do carro dele com uma vassoura de madeira, mas foi uma ação de impulso sem planejar. Isso acarretou a ira dele. Enfim, o melhor é jamais contactá-lo e evitar ao máximo um encontro ou diálogo por tel. Muito bom eu ter lido essa consideração sobre misóginos.
Respondendo à Sílvia:
Obrigado por compartilhar sua experiência aqui neste blog e quanto mais acreditamos que já vimos de tudo, ainda conseguem nos surpreender. Você disse um detalhe curioso e que é a marca registrada de todas as mulheres que convivem com misóginos: sentir culpa por algo impossível de ter. Você se sentiu culpada de flagrá-lo com outra mulher na cama, quando na verdade você estava tendo sua dignidade, sua reputação e sua honra violadas. É como se sentir culpa de ter saído com o relógio de pulso falsificado e deixado o Rollex em casa na hora do assalto. Outro detalhe importante: Foi criado por outra família e como se não bastasse era de etnia diferente, o que pode ter causado aí - dependendo da maneira como ele foi criado - diversos traumas de convívio com a mãe e talvez com as irmãs principalmente. Fazer terapias é importante, porém não por tanto tempo assim, isto é, tire férias vez outra de ir na terapia para que possa saber o quanto você tem capacidade de superar e ver os monstros menores e inofensivos. Então, de vez em quando renuncie à bengala! Você se considere recém-solteira, e não separada, porque agora você se libertou, agora você enxerga o nada que esse cidadão representa e sempre representou para você, e siga em frente, melhore o que precisar ser melhorado em você fisicamente, tome sol, pegue uma cor, para começar a melhorar psicologicamente. Viva o melhor da sua liberdade, permita-se à uma nova experiência de vida, premita-se atravessar caminhos de outras pessoas e que elas também atravessem o seu, até porque ninguém se cruza por acaso. Boa sorte, e procure falar menos sobre isso para que não saibam de suas feridas e possam usar você mais facilmente e enquanto o amor não vem, cuide de você!