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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Por que gostar de Maria, a mãe de Jesus

08.08.20, RodrihMC

Por uma questão óbvia. Se desprenda de seu orgulho basicamente mundano e se olhe no espelho da fé, olhe para si, para seus antepassados, olhe para seus atos, e busque a pureza merecedora de... bom, vou tentar começar de outra maneira esse texto... Você imagine Deus. Quem é Deus? Qual é a materialização de Deus? Não dá né? Então considere que Deus é o universo, é antes da formação do universo, e Ele sozinho fez tudo, é o Criador. E sendo o Criador ele sentiu imensa vontade de sentir a vida de suas pequeninas criaturas, porque amou tudo o que fez, e amou mais ainda os seres humanos. Viu que um filho tem pai e mãe, família, amigos. Mas Deus viu que suas criaturas estavam se perdendo, sem saberem como se salvar, então Deus percebeu que precisava se tornar também sua criatura para ensinar, guiar, conquistar e conciliar sua intenção de bondade e amor entre os humanos. Mas como Deus, sendo Deus, sendo a pureza da pureza, a grandeza da grandeza, o poder do poder, a luz da luz, como sendo o puro amor, a vida da vida, o oxigênio do ar, como Deus sendo a perfeição viria entre suas criaturas humanas? Qual humano seria puro o suficiente, dócil o bastante para ser a porta de entrada do Criador de si ao mundo? Você já parou para pensar o quanto sua família, desde os primórdios da humanidade, através do livre arbítrio de cada antepassado familiar, de geração em geração, seguindo uma vida de oblação, de amor a Deus, de uma espiritualidade pura, com equidade?! Não dá para encontrar um que tenha desde os antepassados a pureza de coração, alma e espírito. Porque Deus não deveria vir numa linhagem familiar comprometida com a iniquidade, com o pecado, com as escolhas erradas, porque é Deus quem estaria vindo em forma humana. Quem poderia ser tão digno de receber o Criador em sua família, vindo como bebê no corpo humano? Você deveria ter uma linhagem familiar, no mínimo, santa, pura, repleta de amor e cheia da fé neste próprio Deus. Percebe que é uma missão quase impossível ser merecedor de tamanha responsabilidade? Conceber o filho de Deus, sendo o próprio Deus em Si, mas sendo também criatura. É insano pensar que Deus poderia escolher qualquer pessoa, aleatoriamente, não dá, é tirar de Deus sua significância, seu supremo poder, realmente não dá para ser tão abusado, porque seria uma ofensa dizer que qualquer um poderia gerar Deus na Terra. É muita vaidade. Então Deus, que prescruta os corações humanos, veio acompanhando toda a linhagem de Maria, desde seus antepassados, e concluir que essa moça seria a única, entre todas as mulheres, a capacitada de conceber um Deus criança, que sendo Deus, ainda que criança, veio como sua criatura para nascer dentro do corpo de uma mulher pura, espetacularmente íntegra, numa época em que as mulheres não tinham tanta importância. Sendo criatura, sendo mulher, sendo mãe de uma criança, que é o próprio Deus do universo, da vida, de tudo. É um mérito impensável, inconcebível, impossível, mas Deus encontrou. Perfeito como Deus, que criou a criatura que o conceberia criança, que gestaria humanamente sua presença viva, como não reconhecer em Maria o seu altíssimo valor, a sua glória, o seu significativo poder de amor e pureza? Deus se tornou filho de Maria, e ela, Maria, se tornou a mãe de Deus. Caramba! Como ser tão cego para algo tão óbvio? É uma questão real da física, da química, da mecânica, de tudo! Maria é de fato a pureza, a doçura, a referência de Deus, a escolhida. Como não gostar daquela que gerou Deus na criança de Cristo, e padeceu o absurdo, sabendo que os seres humanos estariam matando mais do que seu filho, mas o próprio Deus, sem nunca ter se envaidecido dessa escolha, nem nunca ter se revoltado com a perda que estaria sofrendo, enfim, como não amar, não honrar, não bendizer, não reconhecê-la como a Nossa Senhora? Não dá né, é fingir-se de cego, surdo e mudo. Por isso que é, no mínimo, sensato compreender, considerar e aceitar a infinita importância de Maria, a filha e mãe de Deus. 

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