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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Prostituição Moderna e Velada (rastreamento desde a origem)

04.12.24, Rodrigo Caldeira

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Desde que comecei a utilizar aplicativos de relacionamento em 2010, percebi mudanças significativas no comportamento social e cultural, especialmente a partir de 2018. Esse ano marcou uma divisão na história recente do Brasil, revelando as dinâmicas ocultas que moldaram o cenário político e social desde 1984. A morte de Tancredo Neves antes de sua posse presidencial representou um marco controverso, com a ascensão de José Sarney ao poder sob circunstâncias que muitos consideram um "golpe velado", pois é lei que nenhum vice-presidente, no caso Sarney, poderá assumir a presidência da república, se caso o presidente eleito não tomasse posse. E assim se seguiu o primeiro golpe das "Diretas Já", em que o povo foi a massa de manobra, que camuflou toda mentira desse cenário. Tancredo Neves faleceu antes de tomar posse, mesmo assim Sarney foi empossado presidente do Brasil. A partir dali, a hegemonia da esquerda foi consolidada, com figuras como Ulisses Guimarães e Fernando Henrique Cardoso desempenhando papéis centrais nesse processo de falsidade ideológica e plantio do comunismo no Brasil.

Essa hegemonia, apoiada por meios de comunicação como a Rede Globo, teve impactos profundos na moral e nos valores sociais. O abandono dos princípios conservadores abriu espaço para uma narrativa cultural que enfraqueceu a identidade moral do povo brasileiro. Em 2018, com o surgimento de uma liderança patriótica que desafiou o "Teatro das Tesouras" — um conceito de Olavo de Carvalho que denuncia a falsa polarização entre PT e PSDB —, iniciou-se uma revolução ideológica. Essa liderança expôs a manipulação política que mascarava a verdadeira natureza do conflito: não era direita contra esquerda, mas esquerda contra esquerda, disfarçada de oposição.

O rompimento desse ciclo revelou uma sociedade profundamente doutrinada por ideologias de esquerda. Professores, artistas, jornalistas e até mesmo líderes religiosos contribuíam, consciente ou inconscientemente, para a perpetuação desse sistema. Essa doutrinação não se limitava à esfera política; ela se infiltrava nos valores culturais, promovendo a degradação moral como forma de controle social. Influenciadores digitais, que antes se dedicavam à divulgação de produtos e conteúdos educacionais, tornaram-se instrumentos de manipulação política, recebendo subornos disfarçados de patrocínios.

Um exemplo claro desse declínio é o fenômeno da “prostituição velada”, que se manifestou tanto no comportamento de influenciadoras quanto no de artistas. Personalidades como Anitta e Debora Secco popularizaram a ideia de que “ser piranha” é algo moderno, influenciando milhares de jovens a abraçarem a sexualização extrema como estilo de vida. Essa tendência foi amplificada por plataformas como o TikTok, que, enquanto promovem valores cívicos na China, incentivam a destruição dos princípios morais no Brasil.

A “prostituição velada” não se limita a casos extremos. Inclui mulheres que utilizam aplicativos de relacionamento para obter vantagens financeiras, sugar babies que negociam afeto em troca de bens materiais e jovens que exploram suas imagens eróticas em plataformas digitais. Esses comportamentos têm raízes em uma cultura que promove a satisfação imediata e o individualismo, enfraquecendo os laços familiares, espirituais e os valores comunitários.

Esse declínio moral é parte de uma estratégia maior, inspirada nas ideias de Antonio Gramsci, que propôs a dominação cultural como meio de transformar a sociedade sem o uso de armas. O resultado é visível em países como a República Tcheca, onde décadas de influência comunista destruíram valores familiares e incentivaram comportamentos destrutivos como o uso de drogas e a prostituição juvenil tratados como algo comum e aceito pela sociedade.

No Brasil, as consequências dessa agenda são alarmantes. Crianças e adolescentes estão sendo expostos a uma cultura de promiscuidade e materialismo, que perpetua ciclos de pobreza e abuso. As gerações futuras enfrentarão desafios ainda maiores, pois muitos dos pais de hoje que foram moldados por essa doutrinação cultural e não possuem referências morais ou estruturais para transmitir às próximas gerações, ensinando seus filhos, crianças totalmente incapazes de discernir o bem e o mal, a terem réplicas de seus comportamentos prostituídos, se tornando micro-cópias da sexualização e prostituição infantil.

A resistência a essa agenda exige conscientização e engajamento. É necessário resgatar os valores que promovem a dignidade, a família e as responsabilidades afetivas e individuais. Enquanto o poder continuar concentrado em ideologias que distorcem a liberdade em libertinagem, o Brasil estará condenado a repetir os erros do passado. Cabe às vozes conscientes desafiar essa narrativa e oferecer uma visão de futuro que restaure a esperança e a integridade moral de nossa sociedade.