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http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

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Qual a pergunta-chave?

10.06.16, RodrihMC

Há muitos anos venho pensando que todos nós temos uma pergunta-chave, cuja resposta mudará nossas vidas para sempre. Fiz muitas perguntas, mas nenhuma foi aquela que significasse tanto o que eu precisasse responder, sendo, portanto, apenas perguntas. Qual seria a pergunta que você precisa fazer para si mesmo e respondê-la, de forma que a resposta fosse aquela que mudará a sua vida de verdade? Quantas perguntas seriam afinal, uma, duas, três, cinco, isto é, uma para cada ação em sua vida? Não, mas apenas uma, a pergunta chave. O que eu quero para a minha vida? Essa poderia ser a pergunta, mas se eu perguntasse então: - Qual a razão que me trouxe à vida? Bom, o que eu quero para a minha vida vai depender um pouco da minha vaidade e dos meus sonhos, do meu desejo de ter ou fazer algo. No entanto, qual a razão que me trouxe à vida me exige um posicionamento, e posicionar-me, muitas vezes, pode ser constrangedor. Mas seria constrangimento me posicionar para saber a razão que me trouxe ao planeta? Acredito que não, mas não sei como responder à essa pergunta-chave. Qual a razão que você está vivendo? O que você veio fazer neste planeta, nesta vida? Seria muita mediocridade se conformar com respostas de: "vim viver" ou "preservar o meu sangue, meus laços familiares". Bom, se você ler um pouco dos livros antigos, quiçá e até mesmo na própria Bíblia verá em Eclesiastes que você sequer será lembrado pelos seus descendentes, por mais que tenha feito de tudo para lhos garantir uma vida maravilhosa ou pelo menos digna de ser bem vivida. Então, que resposta você daria para a pergunta? Talvez tenha tido a oportunidade de existir para viver uma vida pacata, igual, mecânica como todos os que seguem sua jornada de trabalho, com horários para café da manhã, almoço, lanche e jantar. Depois dormir para, no dia seguinte, fazer tudo igual e de novo. Pode ter alguém que diga que a razão que o trouxe à vida tenha sido para que vivesse o melhor dela. Ok. Mas e o pior, o que faria? Seria uma resposta sem fundamento. Às vezes respondo que a razão que me trouxe à vida seria viver. Mas viver o que? Construir alguma coisa? Consertar algo quebrado, ou corrigir algo errado, o que seria exatamente? Nossa capacidade é de fazer mil coisas que quisermos, mas somos realmente necessários para realizar tantas coisas assim, já que se cada um fizesse uma coisa daria para que todas as outras pessoas tivessem a oportunidade de fazer outras coisas e terem valor por isso? Eu preciso saber de tudo e saber demais? Preciso dominar todas as formas, todas as línguas, dominar o conhecimento e toda ciência mesmo? Vim para ser feliz? E o que seria a felicidade, afinal? Qual a pergunta-chave que você precisa fazer a si mesmo, que mudaria seu jeito de agir, sua forma de pensar e transformasse tudo em sua vida para que você se sentisse verdadeiramente em paz?