Samsung NUNCA mais
Desde que fui inventar de trocar de celular, um A5/2016 por um A7/2017, devolvendo uma diferença de quase dois mil reais na própria loja Samsung, aprendi muitas coisas com essa aventura. A primeira, e que é a mais forte de todas, se trata do entendimento que estar dentro de uma loja oficial da Samsung, ou estar debaixo de uma lona de banca de feira, o risco de você receber um aparelho defeituoso é o mesmo. A diferença estará no atendimento, pois o vendedor da banca será mais atencioso e menos corruptor, não depreciará o seu aparelho e não tentará te fazer de bobo - o que não acontecerá na loja oficial da Samsung. A segunda coisa é que o fato de estar numa loja oficial da Samsung não significa que você estará em boas mãos, pelo contrário, as chances de você sair de dentro dela carregando um problema são bem grandes. Tudo é marketing, uma grande porcaria de marketing em que se vende aparelhos com panes pré-programadas para infernizar sua vida em pouco tempo. A Samsung entrou no hall das coisas que eu não quero ter mais nunca na minha vida, pelo menos no quesito celular (mobile). Assim como nunca mais na minha vida quero adquirir um veículo 1.0, por mais bonito e mais em conta que seja. Então celulares da Samsung e carros 1.0 são dois trastes que não voltarão a ser usados por mim. Lembrei da outra coisa que quero a distância mais distante do planeta: a operadora Vivo. Essa maldição quero que vá para os quintos do inferno, muito embora eu saiba que em algum momento da vida vou ter que aceitá-lo porque o Brasil tem a pior rede de transmissão telefônica do mundo, principalmente em se tratando da Tim e da Claro. Passei duas semanas sem o aparelho A7/2017 por conta de bugs, problemas de toda natureza que, somente depois de entrar com reclamação no PROCON-DF foi que comecei a receber atenção desses cretinos. Minha frustração com a Samsung é tamanha que recebi o celular num desprezo que, se não tivesse custado mais de dois mil reais teria retirado o chip e jogado-o pela janela em movimento do meu carro, sem o menor sofrimento na consciência. Quem me conhece sabe que faria isso sem pensar muito. Então vou tratar de vendê-lo, está revisado, está novo como de fábrica. Antes irei comprar uma réplica e ver qual é desses aparelhos baratos, como da marca Orro, Blu, Lenovo ou um chingling. E por que? Oras, simples! Porque não vale a pena pagar um absurdo de dinheiro nessas porcarias que não duram nem um ano. Melhor comprar uma réplica sabendo que assim que der pau você terá perdido pouca coisa, pois manter a Samsung e a Apple dando dinheiro para manterem seus nomes no auge é burrice. Acabei de comprar um Orro J7 réplica da Samsung, por 290 reais, câmera de 13 megapixels frontal, sistema octa e outras coisas que não sei bem o que é, mas os técnicos no youtube disseram que se surpreenderam. Então tá, comprei e vou pagar em 12 vezes sem juros e com frete grátis pelo Mercado Livre. E assim vou aprendendo a ser mais esperto, valorizar meu dinheiro e gastá-lo com coisas mais práticas, úteis e interessantes, já que celular é mais descartável do que que o chinelo que estou usando agora. Não bastasse tanto aborrecimento, ainda perdi todo histórico de anos e anos que levava comigo no aparelho. Tudo porque a besta do atendente da Samsung resetou meu celular porque estava demorando muito para fazer o backup. Resultado, perdi tudo, inclusive novos contatos que nem sei como revê-los. A Samsung, em Brasília, é tão absurdamente incompetente, que mantém apenas e somente uma única loja como suporte técnico, com um atendimento desprezível, em que você tem que se segurar para não esbofetear a cara da sujeita (tem mais mulheres atendendo do que homens), que te trata como se estivesse fazendo um favor a você. Há quem entre e se porte como um cliente-coitado, são pessoas pacatas, que toleram todo abuso e nada fazem, principalmente em Brasília, lugar de gente acomodada até para lutar por seus direitos. É incrível como a cultura social dessa cidade é um atraso de vida para quem já viveu em grandes (e civilizadas) metrópoles, e isso aqui não muda, principalmente nas cidades do entorno da capital, povo acomodado, preguiçoso que suporta todo desaforo calado, murmuram reclamações entre eles na fila, mas não tem coragem de ir pra cima exigindo atendimento rápido e funcional. Se idoso pegar fila, ninguém se pronuncia pelo direito do velhinho. Já eu não deixo barato, tiro o idoso lá do meio da fila e coloco lá na frente, e ainda dou uma ensaboada na atendente que vê o idoso chegando e se faz de morta para não chamá-lo. Enfim, o assunto é o celular, então é isso, vou testar esse Orro e ver qual é, afinal tem tantas funções no celular que não preciso, que pagar uma fortuna num aparelho descartável é, no mínimo, insanidade mental.