Se bater ansiedade antes de namorar, não namore, é fria.
Eu já vivi alguns intensos começos de relacionamentos, que se tornaram relações muito queridas e cheias de energia. E é sobre isso que venho discorrer aqui, sobre relações natimortas, que no termo jurídico significam que já nascem mortas. Estive investindo num sentimento de paixão algumas vezes, uns mais intensos do que outros, mas todos com foco em que dessem certo, fossem adiante e tudo acontecesse com muito ânimo e muita paixão. Pois bem, escutem seus sentimentos, não se deixem levar pelas aparências, porque aparência diz o que é por si só, aparência é "a parecer com", então um rosto lindo, um corpo bonito faz parecer que a pessoa é boa gente, é leve, é linda por dentro, tanto quanto é por fora, mas aí é onde se esconde o perigo. Já diziam os sábios, que as aparências enganam, e faz muito sentido isso, porque o que faz parecer, geralmente não é o que é de fato. Dificilmente se consegue separar a aparência da impressão de que a pessoa é toda aquela beleza, mas aqui vai uma dica que vai salvar você de entrar numa cilada: dê valor ao seu sentimento pessoal, ao feedback emocional. Ao se declarar para uma pessoa, observe como essa pessoa recebe sua declaração. Se ela julgar você de que não está sentindo o que está sentindo, se ficar apontando para sua felicidade de conhecê-la como se você fosse ansioso demais, controlador, persuasivo, fique atento, você pode estar entrando num relacionamento de alto risco com uma pessoa tóxica. Essas pessoas já tiram de você o brilho que é natural em sua pessoa, te causam ansiedade por ausências demoradas, são frias e não esboçam sentimentos, tampouco sorriem ou se expressam interessadas por sua alegria com elas. E falo isso, porque aconteceu comigo recentemente, algumas vezes. Como se eu fosse um ímã para atrair esse tipo de gente complexa e gente tóxica, tive experiências de obsessão e também de subestimação. A obsessão parece que põe a vítima pra cima, pelo desejo de tê-la consigo, mas na verdade, a complexidade da obsessão diz o contrário de você e te põe pra baixo pela sua incapacidade de saber o que está sentindo. E a subestimação é direta, fria e calculista, em que a outra parte não tem sentimentos de paixão nem de carinho, só de julgamentos, apontamentos e toxidade, essas são pessoas de mal com a vida, e não se adaptam com o bem estar e a alegria alheia, principalmente se for alguém que a queira em seus sentimentos. Recentemente tive essas duas experiências, e ambas foram tóxicas, passei a pensar que eu era problemático o bastante para não ser eu a pessoa que conheço ser. Da parte obsessiva, me senti enfraquecido de minha capacidade emocional, a complexidade disso não me fazia sentir mais as emoções como sentia outrora, era como se eu me tornasse uma pessoa antipática e sem alegria. O sentimento é de que você precisa fazer para não desagradar nem causar um trauma maior na outra parte. A obsessão faz você de refém e te coloca sem opções de decisão e escolha. A pessoa complexa não deixa você fazer o que sabe fazer. Da parte subestimadora, me senti sozinho, perdido e inseguro. A confusão mental é colocada na sua mente de maneira direta e incisiva, o que é muito ruim, porque eu, que sou referência por ter orientado e ajudado mais de 60 mulheres a se reinventarem na vida, se tornando mulheres de alto-valor, por ter uma cabeça boa e liberta, comecei a me sentir perdido e inseguro no que eu sentia. O poder de persuasão de uma pessoa negativa é tóxico demais, porque sua beleza se mescla à sua essência feia e adoentada de alguém sem amor pra oferecer. Então, nessa confusão de aparências me vi intoxicado da subestimação que essa pessoa me tratou, ficando maior do que eu e me fazendo menor e incapaz de sentir um sentimento sadio. Somente depois de algumas horas ou alguns dias de luto emocional, me sentindo extremamente mal e confuso em ter perdido a oportunidade de me relacionar com alguém tão interessante, foi que tive o insight de que eu sou realmente um homem de muita qualidade, de um poder emocional surpreendente, sou transformador, quem está em minha companhia cresce, se edifica, melhora, se torna feliz pela força que recebe de mim. Então, se essa pessoa conseguiu me jogar na lona e me fazer acreditar que eu sou o contrário dessa qualidade linda que tenho, significa que eu ia me envolver com alguém tão tóxico, quanto a complexidade da pessoa obcecada em mim. Essa pessoa ia destruir minha fé, minha alegria e toda minha força em pouco tempo, até não restar muito o que resgatar depois. De fato, beleza não põe mesa, e estar com alguém bonito por fora e adoecido por dentro é pedir para sofrer longos dias de angústia e confusão mental. Sou um homem leve, inteligente e incrivelmente protetor, mas há poucos dias me senti um fraco, confuso e incapaz de administrar minha própria vida, passei a agir assim com outras pessoas, que estranharam meu comportamento repentino e me perguntaram se eu estava com depressão. Como isso foi novo pra mim, eu não me dei conta que era a moça a quem eu estava me dedicando em atenção. Até então, minha experiência desconfortável era a de ser refém da obsessão de alguém, mas essa nova situação me pegou desprevenido, e, nem passaram dois dias do ocorrido, cá estou me reerguendo em minha resiliência, identificando a origem da toxidade e dando graças a Deus por ter descontinuado isso com essa moça. Ela ia acabar com minha alegria de viver e minha capacidade de amar. À ela fica minha gratidão e minha pena, à complexa fica minha atenção. Então, se você se sentir com esses sintomas, ouça sua intuição, sua voz interior, e se afaste das pessoas complexas e tóxicas que encontra e até se apaixona, o poder de destruição delas é maior do que você imagina. Elas são pessoas, principalmente a do segundo exemplo, que precisam se relacionar com gente tóxica igual a ela, porque toxidade não encara toxidade. Fica o recado e o alerta.
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