Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

http://blogdorodrigocaldeira.blogs.sapo.pt

Desde 2008 - 716.000 visualizações em todo o mundo. Diário pessoal aberto, onde se pode ler experiências pessoais de vida, de relacionamentos, vislumbrar reflexões psicológicas, sociais e até pessoais.

Sexta-feira da Paixão de Cristo

02.04.21, RodrihMC

Todos podem fazer jejum

O mundo está avançando para o futuro, sempre. Não volta no tempo, nem pára, só segue para o dia seguinte, e deste adiante. Com isso seguem as gerações, os conceitos sobre a vida, os conflitos, as novidades e atualizações da sociedade. Desde que o mundo é mundo e principalmente depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo, as sociedades avançam com novos comportamentos, muitos deles em que a importância de Deus ora oscila, ora se intensifica. Tudo o que acontece nas eras são por ação das pessoas, sejam leigas ou não, são todos responsáveis pela direção em que a fé é direcionada. Neste século vemos ações constantes de ataques contra cristãos católicos, às igrejas e aos valores da doutrina. Os cristãos católicos são perseguidos desde o ano 64 d.C, depois que Nero incendiou Roma com a única intenção de exterminar a fé em Cristo. Foram 34 anos depois de sua crucificação percebendo que matar a Jesus não fez com que ele sumisse e fosse esquecido, ignorado pela população. Sua ressurreição foi testemunhada por muitos, que espalhavam impactados com suas experiências reais, palpáveis, visíveis. Não obstante, Jesus Cristo ressurgiu em aparições após seu sepultamento, não apenas para provar às pessoas o que prometera: ressuscitar no terceiro dia, mas também para levar a outras partes do mundo a boa nova, como relatos da presença de Cristo a lugares longínquos nas extremidades do mundo, como se encontra em relatos históricos atuais. As aparições registradas pelo povo de Jerusalém foram dez. A terceira vez que Jesus ressurgiu em corpo materializado ocorreu a Pedro, na tarde daquele mesmo dia. Pedro estava inconsolável, envergonhado e morrendo por dentro por ter negado ter sido apóstolo de Cristo. Sua mortificação interior o estava destruindo amargamente, numa depressão profunda irreversível de culpa e vergonha. Sua oitava aparição em corpo materializado foi a mais impactante e que converteu os céticos que ainda insistiam que Cristo não havia ressuscitado, nem seu corpo materializado, tampouco seria real sua existência, já que sua crucificação e morte foi testemunhada por centenas de pessoas há mais de uma semana. Então Jesus se fez presente a quase toda Jerusalém, para seus discípulos e quinhentas pessoas. Jesus, após Sua ressurreição, comeu com seus discípulos. Demonstrou que podia comer, embora não precisasse. O ato de comer é apresentado como a demonstração conclusiva, dada por Cristo, como prova de que tinha corpo tangível, palpável. O teste da ingestão de alimentos foi crucial, porquanto todos haveriam de compreender que um espírito não tem necessidade de alimentos. Jesus comeu para convencer aos discípulos da realidade de Sua ressurreição corpórea, embora não tivesse de comer e nem esse ato fosse natural para a sua nova natureza. Isso, por si, caiu como uma bomba na cabeça do imperador de Roma, Nero. Muitos convertidos foram capturados e confirmaram a existência em corpo material de Jesus Cristo, ainda que sob ameaça de morrerem se estivessem tentando blefar. O Império Romano era um dos impérios mais cruéis e aterrorizantes daquele tempo, e para matar um cidadão, bastava que o imperador sentisse o menor do desprezo pela vida de alguém. Os soldados eram tão cruéis quanto o próprio imperador. Ser preso naquele tempo era sinônimo de que dificilmente sairia vivo da cela. Desesperado e totalmente tomado de pavor pela crescente onda de confirmações de que tivera sido em vão crucificar e assassinar Jesus Cristo, Nero ordenou que encontrassem a Cristo novamente e o prendessem, algo que o deixava totalmente confuso, pois este imperador o havia torturado, crucificado e matado, não fazia sentido que continuasse vivo, que conseguisse remover a grande rocha que fechava seu sepulcro, tudo isso estava enlouquecendo a Nero, que ordenou que  incendiassem Roma, a fim de matar todos os habitantes, que espalhavam a Boa Nova de um homem ressuscitado, e que continuava pregando entre o povo. Mesmo depois de matar a muitos crisãos com o incêndio em Roma, as pessoas continuavam espalhando a vida do Cristo ressuscitado, convertendo a fé de muitos habitantes, por todas as regiões dominadas pelo Império Romano. Paralelo a isso, os discípulos, agora apóstolos de Cristo, migraram para tais regiões levando os ensinamentos de Jesus, operando milagres em nome dEle, e convencendo as pessoas de que haveria apenas um único Deus, já que a crença romana é politeísta, isto é, venerava vários deuses. Iniciou-se após o grande incêndio à Roma a perseguição e morte aos cristãos, principalmente aos apóstolos, que foram capturados e assassinados um a um. A perseguição aos cristão durou 247 anos, até que o imperador romano Galério lançou o Édito de Tolerância em 311 d.C. encerrando oficialmente a perseguição diocleciana ao Cristianismo no Oriente. Com esse decreto, dois anos mais tarde um novo édito foi lançado, dessa vez com o Decreto de Milão, que cessou a perseguição aos cristão por todo o império romano. Os imperadores viam que não haviam rebeliões dos cristãos, nem reações criminosas, terroristas, de enfrentamento, mas apenas relatos e pregações do amor de um único Deus. Os cristãos também promoviam a ordem, a paz, a moral, o equilíbrio social, a justiça, a conduta social, fazendo com que houvesse prosperidade entre os povos, algo que era impossível de acontecer numa organização politeísta e totalmente desorganizada. Durante 300 anos milhares de cristãos foram assassinados, sejam adultos, idosos, mulheres ou crianças, como Pancrácio, que foi decapitado aos 12 anos por testemunhar o amor em Cristo. Atualmente, isto é, nos dias de hoje, cristãos são perseguidos e assassinados na Nigéria, na República Central Africana, no Sudão, no Egito, Paquistão, Iraque, Síria, Índia, Sri Lanka, China, Mianmar e Filipinas. A perseguição aos cristãos católicos, principalmente, tenta eliminar a fé cristã, principalmente a doutrina católica apostólica, mas não conseguem. A perseguição aos cristãos no Brasil é orquestrada por toda ideologia esquerdista, com ataques a igrejas, sem assassinatos em massa de seus dirigentes, apesar que ocorre de forma isolada, o que se torna discreta e quase imperceptível na sociedade. Como praticamente toda a mídia, imprensa, a maioria de intelectuais, políticos, religiosos da própria doutrina cristã professam a ideologia marxista, a perseguição aos cristãos continua, e cresce, à medida que a sociedade intensifica o apoio a líderes que reconhecem a existência de Cristo. Com a pandemia houve um comemorar dos ideológicos, pois se limitou em muito as missas e os cultos cristãos pelo mundo, e se intensificou os ataques às igrejas, principalmente católicas nos países sulamericanos. Essa intensidade de ataques contra a fé cristão ocorre mais culturalmente do que pela força bruta, seguindo os planos de Gramsci, um seguidor dos conceitos marxistas, que refez a estratégia de conquistas comunistas, dispensando a força armada e violenta, mas alienando o povo desde sua infância através de influências na educação e na cultura em massa. O que para muitos a sexta-feira da Paixão de Cristo, ou sexta-feira Santa, é apenas um feriado, para muitos cristãos católicos conscientes é um único dia em que não há missa, e este dia é levado em jejum a pão e água somente, a fim de respeitar o sofrimento de Cristo, em reflexão e silêncio até o anoitecer. O jejum se faz valer em respeito a todo ser vivo de sangue quente, em alusão e/ou referência ao corte da carne e sangue jorrado dos (animais) inocentes. E assim sigo este dia de igual maneira, em minha consciência e amor por Deus.