Aos 12 anos via a cômoda mais alta de 1,60 rente à minha testa. Tudo parecia ter dimensões maiores na minha vida, pela casa por onde eu andava. Aos 15 anos eu comecei a olhar pra minha mãe olho no olho, era estranho, principalmente quando ela corria atrás de mim com um cinto na mão. Naquela época se corrigia a cintadas, agradeço por isso. Já aos 16 anos, como num passe de mágica, eu já andava de ônibus com os punhos transpassados na barra do teto, ficava praticamente pendurado (...)